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Saiu como um GRITO
Veio como um hino, um elogio
às sinuosas linhas curvas
aos sensuais traços femininos, seus
Vibrei e pulsei fundo
no seu vasto mundo úmido
denso espaço de uma fêmea
Eu me rendi... com prazer
Meu amor semeou teu íntimo
Meu desejo adornou teu útero
Usei da pena firme, a pena forte
a lhe desabrochar as tenras carnes
a lhe atiçar ânsias e volúpias
Nossos corpos trançados
Nossos olhares agarrados
Nossos dedos esmagados
Torturados brotaram os gemidos
Aticei seu broto, acendi a luxúria
Molhei a pena nos seus humores
Para escrever um poema erótico
As unhas me arranharam
as ancas
As pernas me abraçaram
as coxas
Dois fundidos num só
Dois unidos numa dança
Dois inflamados no cio
Veio um beijo amassado
Vieram urros e os berros fundos
Amarrados pelas línguas tesas
Sairam meus versos brancos
Vibrei numa poesia tremida
Em golfadas de quentes letras
Escrevi em doces natas
um poema suado e tarado
o meu amor e o desejo
pelo seu CORPO e seu SER