Ana - Ch. 04

Informação da História
As aventuras da Ana.
4.3k palavras
5
637
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Parte 4 da série de 25 partes

Atualizada 06/09/2023
Criada 01/05/2020
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Tathy
Tathy
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Como eu já mencionei antes, apesar do meu lado não convencional, eu sou uma profissional muito competente e dedicada, o que me levou a ter um bom emprego com um bom salário. Eu faço todo o possível para entregar meus projetos sempre dentro do prazo com o maior nível de qualidade possível. Ao mesmo tempo, eu faço o possível para não precisar trabalhar fora do meu horário normal de expediente. Mas às vezes isso não é possível e eu preciso trabalhar fora do meu horário normal.

Desta vez eu era parte de uma equipe que estava trabalhando em um projeto de automação de uma empresa que estava construindo uma nova planta e precisávamos desenvolver um novo sistema para a linha de produção. Estávamos com o prazo já bem apertado e estávamos tendo problemas com alguns componentes do projeto. Estávamos trabalhando em um modelo em escala reduzida para testar a funcionalidade antes de partir para construção do equipamento final. O Engenheiro mecânico que estava projetando as peças da esteira era de Londres e ficou combinado que ele redesenharia uma das peças e me enviaria o arquivo para que eu pudesse fazer a impressão em 3D na impressora onde eu trabalho. Feito isso, eu teria que montar a peça na nossa mini-esteira e checar se tudo estava se encaixando corretamente e todos os movimentos podiam ser realizados de acordo com o projeto. Isto deveria estar concluído antes da segunda-feira pela manhã, onde o restante da equipe faria a instalação da parte eletrônica que faria o processo automatizado dos movimentos.

Então, ficou combinado que o engenheiro de Londres faria as modificações e o arquivo estaria disponível para mim na madrugada do sábado. Ficou combinado de somente eu ir para o escritório e, caso fosse necessário, eu entraria em contato com os demais integrantes da equipe. Como o dia estava quente e a previsão era que continuaria assim durante todo o final de semana eu decidi que como não haveria ninguém na fábrica além de mim, eu poderia abrir mão das roupas normais de trabalho e me vestir de forma mais confortável. Coloquei uma minissaia jeans e uma blusinha de alcinha branca de cetim, bem folgada e confortável e decidi não usar nada por baixo, nem calcinha, nem sutiã. Se eu tinha que trabalhar sozinha, pelo menos ficaria confortável. Uma sandália baixinha e o visual estava completo.

Cheguei no escritório às cinco e meia da manhã e fiz o download dos arquivos para impressão. A impressora ficava na fábrica, dois andares abaixo da minha sala. Como a fábrica não trabalha aos sábados, eu estaria sozinha na empresa, com exceção do guarda que fica na portaria. Fui até a fábrica e iniciei o processo de impressão que deveria demorar quase uma hora por peça para ser concluído. Enquanto esperava, eu fiz uma vídeo-chamada com o Jimmy, o engenheiro mecânico de Londres, onde ele me explicava o que tinha sido alterado e o que eu deveria conferir durante a montagem. Era um processo tedioso, pois a cada peça que ficava pronta eu tinha que reiniciar o processo e esperar mais uma eternidade. Passados cerca de quarenta minutos do início da impressão da primeira peça eu disse para o Jimmy que iria até a impressora para iniciar o processo da segunda peça. Era estranho ver a fábrica em total silêncio. Normalmente durante a semana aquele é um lugar bastante agitado, cheio de pessoas circulando por todos os lados. E eu estava sozinha ali naquela manhã de sábado.

A primeira peça estava quase completa então eu teria que esperar mais alguns instantes. O tédio da espera me fez começar a pensar em outras coisas e logo eu estava me imaginando nua naquele local. Coloquei a mão por baixo da minha saia e confirmei que a minha vagina estava molhadinha só de pensar no assunto. Aquela era uma oportunidade rara e eu decidi, contrariando o bom senso, tirar a minha minissaia enquanto esperava a peça ficar pronta. Coloquei-a sobre a mesa ao lado da impressora e observei enquanto a peça terminava de ser impressa. Reiniciei o processo e fui para a bancada do outro lado da fábrica fazer algumas medições na peça. Tudo parecia correto e eu fui em direção à minha sala. Perto da escada eu me lembrei da minha minissaia, mas resolvi que poderia pegá-la mais tarde, pois teria que voltar ali mais algumas vezes ainda.

Chegando na minha sala, iniciei outra vídeo-chamada com o Jimmy e falamos sobre a qualidade da primeira peça. Era excitante saber que eu estava nua da cintura pra baixo conversando com meu colega de trabalho do outro lado do mundo. Meus mamilos estavam durinhos, marcando nitidamente o tecido da minha blusinha e, como eu estava sem sutiã, e o tecido era fininho, dava quase pra ver o sombreado das minhas aureolas. Aquela chamada demorou uns quinze minutos. Depois de desligar, eu tirei a blusinha e a coloquei no suporte de roupas e bolsas que eu tenho no canto da minha sala, onde eu costumo pendurar meu jaleco, bolsa e os terninhos que uso em algumas ocasiões.

Pelos meus cálculos, eu ainda teria que esperar uns dez ou quinze minutos até a próxima peça ficar pronta. Decidi explorar o local sem as minhas roupas, pra ajudar a passar o tempo. Peguei meu celular e o meu bastão de selfie, iniciei a filmagem e comecei a circular pela empresa. Voltei até a impressora, que já tinha terminado a segunda peça e iniciei a terceira. De volta à minha sala, posicionei a meu celular de forma que ele registrasse tanto a minha vagina sob a mesa como meu rosto acima da mesa. Recoloquei a minha blusinha e chamei o Jimmy novamente. Conversamos por mais alguns minutos e encerramos a ligação. Combinamos que eu somente ligaria pra ele quando tivesse terminado todas as peças e o modelo estivesse montado, ou no caso de alguma peça não estar de acordo com o projeto. Eu tinha pendurado a minha blusinha novamente e estava prestes a voltar até a impressora quando fui surpreendida pelo Nelson, outro membro da nossa equipe. Eu estava completamente nua e ele estava segurando a minha minissaia em sua mão, com um sorriso no rosto. Eu fiquei sem reação. Não tinha nada que eu pudesse fazer naquele momento. E a como ele tinha encontrado a minha minissaia lá na fábrica, não adiantava ficar inventando desculpas.

Passado o susto inicial, eu nem me importei por ele ter me flagrado e descoberto meu segredo. Foi a atitude dele que me tirou do sério. Ele começou a tentar se aproveitar da situação, ameaçando contar pro Renato, meu chefe, que era o dono da empresa, e todos os meu colegas de trabalho se eu não concordasse em transar com ele. Com aquela atitude, o idiota acabou de perder a oportunidade que ele desejava, pois eu teria feito qualquer coisa se ele simplesmente me pedisse. O problema é que ele me ameaçou e foi extremamente arrogante. Eu expliquei isso pra ele e disse pra ele olhar bem o que tinha acabado de perder e fui além dizendo que ele deveria tirar uma foto, pois seria a única forma de me ver assim novamente.

Mantendo o ar de superioridade, ele respondeu que isso nós veríamos. Era pra eu pensar no assunto e na segunda-feira voltaríamos a conversar. Com isso ele saiu da sala levando a minha minissaia com ele, dizendo que era de recordação, já que eu não fazia questão de usá-la mesmo. Ele foi embora, me deixando muito irritada com a atitude dele. Sentei na minha cadeira, tentando me acalmar e refleti sobre o assunto. Eu tinha ainda muito trabalho pela frente e não deixaria aquele idiota tirar o melhor de mim. Voltei nua até a impressora e não vi nenhum sinal dele em qualquer lugar. Coloquei a próxima peça para imprimir e fui até o estacionamento. Somente o meu carro estava por lá. O Nelson tinha ido embora, e tinha levado minha minissaia com ele.

Depois de imprimir e fazer a limpeza de todas as peças, eu comecei a montar o conjunto e notei que uma delas estava impedindo um dos movimentos. Esse era o objetivo deste protótipo. Eu precisaria falar novamente com o Jimmy e pedir que ele fizesse as alterações necessárias. Voltei pra minha sala, recoloquei minha blusinha e iniciei outra vídeo-chamada. Depois de explicar o problema, ele me disse que em cerca de meia hora teria os arquivos prontos pra outra tentativa.

Já era quase meio dia e eu já estava com fome. Só que o idiota do Nelson tinha levado a minha minissaia e com isso limitado as minhas opções para o almoço. Decidi ir de carro até um drive-thru, como tinha feito algumas noites antes e pegar algo pra comer. Só que desta vez era durante o dia. Mas eu estava excitada demais e irritada demais com o Nelson pra desistir por esse motivo. Coloquei minha blusinha e fui até o estacionamento. Depois que confirmei que o guarda estava na cabine dele eu fui até o meu carro e saí em direção do Mcdonalds mais próximo. Apesar de excitante, o trajeto e a compra do meu almoço correu sem nenhum incidente e em pouco tempo eu estava de volta à minha mesa. Os arquivos já estavam disponíveis, conforme ele tinha prometido e eu coloquei para imprimir e fui comer o meu lanche.

Depois de terminar meu lanche, decidida a não deixar o Nelson estragar meu dia, eu fiquei nua novamente e estava saindo da minha sala em direção da fábrica quando meu telefone tocou. Como não era uma chamada de vídeo, eu atendi o telefone nua mesmo e, para minha surpresa, era o meu chefe querendo saber como estava o andamento do projeto. Este meu chefe, apesar de ser exigente quanto aos prazos e qualidade do trabalho, é uma pessoa extremamente agradável de se trabalhar e está sempre disponível caso precisemos dele para qualquer coisa. Eu expliquei pra ele que tudo estava andando de acordo com o planejado, com exceção de uma peça que precisou ser refeita. Ele me perguntou se eu precisava de alguma coisa e se ofereceu para ajudar. Eu ia responder que tinha tudo sob controle, mas num impulso que depois eu acabei me arrependendo, disse que se não fosse muito incômodo eu aceitaria a ajuda dele. Ele respondeu que em alguns minutos ele estaria na fábrica.

Desligando o telefone, eu senti um bolo no meu estômago. Eu estava quase entrando em pânico. Meu chefe, o dono da empresa, estava vindo me ajudar no projeto e eu estava seminua, sem nenhuma roupa pra usar da cintura pra baixo. As chances de eu perder meu emprego eram grandes e não havia muito o que eu pudesse fazer. Ir até o meu apartamento trocar de roupas seria inviável, pois eu demoraria cerca de uma hora para ir e voltar. E o meu chefe chegaria em no máximo trinta minutos. Decidi encarar a situação de frente, e ao invés de pedir pro Nelson manter segredo, eu tomaria a inciativa e contaria tudo pro meu chefe antes que ele tivesse a oportunidade.

Fiquei esperando na minha sala e depois de alguns minutos, recoloquei minha blusinha e fiquei sentada na minha cadeira, escondendo minha nudez da cintura pra baixo. Não demorou e meu chefe apareceu na minha porta. Ele percebeu imediatamente que eu estava nervosa e se sentou na cadeira à minha frente, perguntando se estava tudo em ordem. Eu comecei explicando sobre o projeto, dizendo que a última peça estava terminando de ser impressa, mas que o motivo de eu ter pedido pra ele vir até a empresa era outro. Ele me observou atentamente, como ele sempre faz com todos que conversam com ele e me deixou falar. Eu contei que apesar de ser muito dedicada ao meu trabalho e gostar muito do que eu faço e especialmente da empresa onde eu trabalho, eu tenho um passatempo um pouco, ou melhor, bastante incomum. Eu contei que gosto de me vestir de forma muito ousada quando não estou trabalhando e às vezes eu gosto de tirar a roupa em alguns lugares.

Ele se ajeitou na cadeira e ficou me olhando, esperando que eu continuasse falando. Eu respirei fundo e disse que como hoje era sábado e não haveria ninguém na empresa, eu tinha decidido me vestir de forma mais confortável. Ele olhou pra minha blusinha, notando meus mamilos bastante evidentes e disse que dava pra notar. Eu estava tremendo de nervoso, mas continuei. Eu disse que não havia muito pra ser feito a não ser ficar esperando as peças serem impressas e queria fazer algo pra ajudar a passar o tempo. Então eu tirei minha roupa pra deixar a tarefa mais excitante, mas acabei sendo flagrada pelo Nelson que apareceu sem avisar.

Meu chefe arregalou os olhos, sem saber o que dizer. Eu esperei alguns segundos para ele registrar o que eu tinha dito e continuei. Expliquei que o fato de ele ter me flagrado nua tinha sido totalmente inesperado, mas o problema foi que ele tinha tentado tirar proveito da situação, ameaçando contar pra todos o que eu tinha feito. Quando eu recusei, ele foi embora levando a minha minissaia com ele, dizendo que na segunda-feira voltaríamos a conversar. Eu disse que jamais aceitaria me sujeitar a alguém que tentasse me chantagear, mesmo que isso me custasse meu emprego.

Antes que o meu chefe dissesse algo, eu continuei dizendo que não queria que ele fizesse nada contra o Nelson, que era um ótimo profissional. Eu só queria que ele soubesse através de mim. O Renato ficou me olhando como se estivesse tentando entender algo. Ele quis esclarecer uma questão. Se o Nelson me encontrou nua e levou minha minissaia, então eu estava usando somente aquela blusinha? Eu acenei que sim e disse que era a única peça de roupa que eu tinha comigo. Ele ficou mudo por algum tempo, olhando para a mesa na direção da minha vagina como se conseguisse enxergar através da madeira.

Não sei o que me deu na cabeça, mas eu afastei a cadeira e me levantei, pra que o Renato pudesse ver que eu não estava mentindo. Ele ficou sentado olhando fixamente para minha vagina sem dizer uma palavra por um longo tempo. Então ele me perguntou se eu realmente gostava desse tipo de coisa. Eu disse que sim, e sempre que eu tinha a oportunidade eu gostava de fazer isso. Ele olhou nos meus olhos e disse que entendia. Ele disse que o Nelson tinha sido um imbecil e que se eu quisesse ele faria o Nelson se retratar comigo, mas eu disse que não era necessário, desde que ele não ficasse me atormentando com esse assunto, eu preferia deixar isso de lado.

Pra minha surpresa, o Renato disse que se eu me comportasse diante dos outros funcionários durante o expediente e que não relacionasse minhas ações com a imagem da empresa, ele não se importava com o que eu fizesse.

Ele se levantou e estava se preparando pra sair da sala quando eu falei novamente. Eu disse que já que nós estávamos falando abertamente, eu queria que tudo ficasse realmente esclarecido e que ele soubesse realmente o que esperar de mim. Eu disse que continuaria sendo a profissional que sempre tinha sido, e ele aproveitou para dizer que a minha eficiência estava bem acima da maioria dos funcionários. Eu resolvi abrir o jogo com ele, assim se alguém viesse contar alguma história pra ele, não seria mais nenhuma novidade. Eu contei pra ele que eu era uma exibicionista e ele deixou escapar que sabia do que eu estava falando. Eu disse que gostava do risco de estar nua num lugar onde eu não deveria estar. E que eu aproveitava durante as viagens de trabalho pra descobrir novos lugares pra explorar minhas fantasias. Ele estava parado ao lado da cadeira, me observando enquanto eu falava e apesar de eu estar nua da cintura pra baixo ele não parava de olhar para os meus seios.

Eu disse que uma das coisas que mais me deixavam excitadas era o fato de em certas ocasiões eu não tinha nenhum controle sobre o que iria acontecer. Que quanto mais arriscada fosse a minha situação mais excitada eu ficava. Disse que quando o Nelson levou a minha minissaia embora, ele me deixou somente com aquela blusinha pra voltar pra minha casa. E isto era realmente excitante. Nisso eu tirei a blusinha também e dei a volta na mesa, colocando a blusinha no encosto da cadeira a poucos centímetros da mão do Renato. Voltei para o outro lado da mesa, permitindo que ele me observasse por todos os ângulos. De frente pra ele novamente, eu apertei meu mamilo e disse que só de imaginar que a minha única peça de roupa que tinha sobrado, de repente não estivesse mais ao meu alcance me deixava a beira de um orgasmo.

Nem mesmo eu estava acreditando que eu estava falando daquele jeito com meu chefe. Mas aparentemente ele estava reagindo positivamente a tudo que estava acontecendo e, entendendo a mensagem, pegou a minha blusinha e me disse:

-Então, não seria melhor se ela estivesse guardada em um lugar mais seguro, onde ninguém pudesse pegá-la?

Esse 'ninguém' me fez arrepiar e instintivamente eu coloquei a outra mão no meu seio e torci meu mamilo, deixando escapar um gemido baixinho. Eu acenei que sim com a cabeça e ele saiu da sala com a minha blusinha, pedindo que eu o acompanhasse. Fomos até a sala dele, ele abriu o cofre ao lado da sua mesa e disse que aquele era o lugar mais seguro da empresa.

Eu sabia que já tinha passado totalmente de todos os limites e já não tinha mais como as coisas voltarem ao normal, então eu me aproximei dele, peguei a minha blusinha da mão dele e a coloquei dentro do cofre, dizendo que a segurança era a coisa mais importante. Então eu fechei a porta do cofre e me afastei. O Renato, visivelmente excitado, ajustou seu pênis dentro da calça e girou o segredo do cofre me separando definitivamente da minha única peça de roupa. Eu tremi de tesão. Eu não tinha como saber qual seria o meu futuro naquele emprego agora que meu chefe estava ciente desse meu outro lado, mas de certa forma isso fazia parte das minhas fantasias.

Já eram duas da tarde e eu ainda tinha que terminar meu serviço ali e precisava voltar até a fábrica e ver o resultado da impressão da última peça. O Renato fez questão de me acompanhar e não tirava os olhos de mim, especialmente depois de saber que eu não me importava. Eu fiz a limpeza da peça, montei o conjunto novamente confirmando que desta vez tudo estava de acordo. O próximo passo era adicionar a parte eletrônica que seria feito por outro integrante da equipe na segunda-feira. Eu só precisaria avisar o Jimmy que estava tudo certo e que ele podia descansar. O Renato se despediu de mim, me desejando boa sorte e eu o surpreendi dando um abraço e agradecendo por ter sido tão compreensivo. Depois de alguns instantes sem se mover, ele retribuiu o abraço e em seguida, com o rosto vermelho, desejou um bom fim de semana e foi embora.

Eu desliguei todos os equipamentos que tinha usado na fábrica e voltei pra minha sala. Eu estava iniciando uma nova vídeo-chamada com o Jimmy quando me lembrei que estava nua e não tinha como disfarçar isto no vídeo. Decidi chamá-lo no chat dizendo que era só pra dizer que estava tudo certo e assim seria mais rápido. Desejei um bom final de semana pra ele e encerrei a conversa.

Então eu me lembrei do meu celular. Fui pegá-lo e vi que a bateria tinha se esgotado e ele estava desligado. Eu teria que esperar até chegar em casa pra ver o que tinha sido gravado. Era surreal pensar que eu estava completamente nua no meu local de trabalho e que meu chefe tinha visto tudo, tinha ficado com a minha roupa e estava ok com tudo isso. Dava até pra imaginar que aquilo tudo era um sonho e eu acordaria numa situação completamente oposta àquela.

Fiquei mais algum tempo passeando pela empresa completamente nua, sabendo que outra oportunidade como aquela não aconteceria tão cedo. Mas eu precisava ir embora. Eu já tinha dirigido nua pela cidade anteriormente, mas nunca durante o dia. E quando eu chegasse ao prédio onde eu moro, teria que ir do estacionamento até o meu apartamento completamente nua durante o dia, quando a quantidade de pessoas circulando é muito maior, sendo praticamente impossível não encontrar com ninguém. Mas eu não estava disposta a ficar esperando até de madrugada pra voltar pro meu apartamento.

Eu estava diante do meu maior desafio até aquele momento. Com as pernas tremendo por causa do nervoso, da excitação e por que não do medo de me meter em uma situação da qual eu não conseguiria me safar, eu saí do prédio da empresa, me certificando que tinha desligado tudo e fechado tudo corretamente e fui até o meu carro, atenta quanto a presença do segurança que como esperado continuava na salinha dele. Entrei no meu carro, usando minha digital pra destrancar a porta e certificando que que a minha bolsa, celular e principalmente a chave do meu apartamento estavam comigo, fui em direção ao portão de saída. Felizmente meu carro tem os vidros escuros e o segurança não conseguia ver dentro do carro. Só por educação, e também pela diversão, eu dei uma buzinadinha quando passei pelo portão e peguei a rua em direção ao meu apartamento.

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