Feminized and Chastised Ch. 10

Informação da História
Colocação dos seios provisórios.
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Parte 10 da série de 10 partes

Atualizada 06/07/2023
Criada 03/27/2015
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Feminized and Chastised Ch. 10

Acordei com a Sofia a fazer barulho na casa de banho.

- "Tony, temos de nos despachar. Põe-te em posição para te tirar o dildo. Vai fazer as tuas necessidades, mas vê se não demoras muito".

Seguiu-se o ritual do costume, tomei banho e sequei-me novamente como sempre. A Sofia voltou a colocar-me o dildo, fechou o cinto e disse-me que ia descer, mas que a empegada já vinha para me ajudar a vestir.

- "Bom dia, Dr. António. Vamos então escolher o que vai levar vestido hoje. Tem alguma preferência?" -- perguntou a Alice.

Respondi com uma "qualquer coisa serve" para tentar ser educado. Que me adiantava estar a discutir com a empregada o que ia vestir. Eu não queria vestir nada daquilo, obviamente.

- "Vou escolher este conjunto branco. Mostrou-me uma cinta branca muito forte, com reforço na frente e costas em cetim, e soutien de cós alto, igual, todo em cetim brilhante com umas copas enormes, mas sem nada dentro."

Vesti a cinta que foi muito difícil de apertar

- "Sabe Dr. António, estas cintas são muito difíceis de vestir porque são muito fortes, mas depois de algum tempo o corpo adapta-se bem e são muito confortáveis. A minha mãe usa umas parecidas, não tão caras claro, mas dá-se muito bem com elas. O soutien é que tem as copas muito grandes, mas a Dra. Sofia diz que quer assim e ela é que sabe. Vire-se por favor para eu lho apertar."

Com muita dificuldade a empregada lá conseguiu apertar o soutien, conectou-o com a cinta e deu o seu jeito de acertar as alças muito bem apertadas que se enterraram nos ombros com visível rejeição da minha parte.

- "Peço desculpa se o estou a magoar, mas isto tem de estar assim muito bem apertado para não se deslocar".

Tirou uma fita métrica do bolso da bata e mediu-me as alças e apontou num bloco, exclamando:

- "Peço-lhe que não desaperte as alças pois terei de informar a Dra. Sofia se isso acontecer."

De seguida deu-me uma combinação branca de renda e ficou a ver-me vesti-la.

- "Essas copas soltas no peito não ficam nada bem" -- exclamou!

Vesti uma camisa que me deixava ver completamente o excesso de pano solto das copas do soutien e da combinação que também era muito larga em cima, depois arrumei tudo dentro das calças, mas ficou tudo muito amarrotado e as calças não apertavam com tanto pano na cintura.

- "Não fica nada bem Dr. António" -- continuou a empregada -- "isso assim não fica bem."

Desci e a Sofia já estava pronta à minha espera e disse: - "anda lá Tony, não temos tempo para o pequeno almoço, mas tomamos algo pelo caminho.

A Empregada disse que fez o melhor que pode, mas que não estava nada bem.

- "Não se preocupe Alice, isso vai resolver-se muito em breve" -- respondeu a Sofia. E saímos, foi ela a guiar.

A viagem demorou mais de meia hora e a Sofia praticamente não falou. Só perguntou se eu queria parar para comer alguma coisa, mas eu respondi que não tinha fome. Não queria ir a um café naquela figura, confesso.

- "Chegamos" disse a Sofia.

Era um edifício de escritórios no centro, que eu conhecia bem, mas nunca tinha reparado que havia lá uma clínica de estética. Não era longe da loja de lingerie. Subimos. Eu ia muito nervoso porque via-se perfeitamente que eu tinha um soutien por baixo da camisa que eu tentava disfarçar com o casaco, mas que não era possível de todo. Entramos. A Sofia dirigiu-se ao balcão de receção, fez a inscrição e foi-nos pedido que aguardássemos.

Esperamos cerca de 10 minutos e fui chamado. A Sofia levantou-se comigo e foi-nos indicado um gabinete onde estava uma enfermeira que nos atendeu.

- "Sou a enfermeira Marisa que o vai acompanhar neste processo. O questionário já foi preenchido pela sua esposa pelo que apenas quero que assine estas folhas todas e a médica já o vem examinar."

Olhei para a Sofia ao ver aquelas folhas todas para assinar e ela apenas disse: - "assina Tony que eu já vi isso tudo e está tudo bem de acordo com o que combinamos." Assinei!...

A enfermeira indicou-me um divã para me deitar, mas antes disse para tirar as calças e a camisa. Assim fiz. Fiquei ali sentado em combinação que escondia o soutien e a cinta que eram perfeitamente visíveis. Entrou uma senhora de meia-idade que percebi ser uma médica.

- "Bom dia. Sou a Dra. Ângela."

Sem mais olhou para mim e disse para me despir todo da cinta para cima. Tirei a combinação, e não consegui tirar o soutien pelo que fui ajudado pela Sofia. Fiquei apenas com a cinta que me deixou um pouco aliviado pois escondia o que eu não queria mostrar.

- "Faça o favor de se deitar de barriga para cima para eu o examinar" -- disse a Dra. e dirigindo-se à Sofia continuou: - "o soutien que o marido está a usar já é definitivo ou ainda vai decidir o tamanho dos seios?"

- "É definitivo, Dra., as próteses que foram usadas para as medidas do soutien já foram enviadas pela D. Manuela" -- respondeu a Sofia.

A médica olhou para um processo que lhe foi entregue pela enfermeira e exclamou. -- "Ah pois, desculpe Dra. Sofia, estava a confundir os casos. Já sei o que se trata, a D. Manuela recomendou-me pessoalmente este caso, desculpe não associei."

Pediu à enfermeira que fosse buscar as próteses que estavam junto ao processo. Entretanto colocou-me um gel no peito e tirou uma ecografia com um aparelho portátil.

- "As glândulas mamárias estão muito bem. São pequenas, mas saudáveis. Os mamilos é que são muito pequenos e como as nossas próteses são muito reais temos de aumentar os mamilos antes de as colar, para ter sensibilidade. É assim que quer não é Dra. Sofia?"

- "Como a Dra. achar melhor" -- respondeu.

A enfermeira chegou com uma caixa. A médica retirou umas mamas de silicone enormes e pousou-as no meu peito e explicou.

- "Estes seios são o mais parecido com os reais. Realmente escolheram o melhor que temos. Acho que para o corpo do Dr. António são um pouco exagerados, mas penso que esta escolha foi bem ponderada por isso vamos aplicar estes. Depois se ficar desproporcional damos um jeito na anca e glúteos. Quer já levar aplicados hoje?" -- perguntou.

- "Se puder ser agradeço" - respondeu a Sofia.

- Vai demorar, mas pode ser feito hoje. Então vamos começar. Vista este robe Dr. António e deixe ficar a cinta vestida que está mais confortável com ela. Só vou incomodá-lo agora com a parte de cima, em baixo não vou mexer.

A médica era muito simpática, tratava-me por Dr. o que já não acontecia com a D. Manuela que não gostava muito de mim. Penso que a Sofia lhe deve ter dado uma imagem errada da minha pessoa.

Vesti o robe e fui com a enfermeira para outro gabinete onde tinhas uma série de máquinas que nunca tinha visto. A enfermeira mandou-me tirar o robe e indicou-me uma mesa almofadada onde me mandou deitar de barriga para cima. Assim fiz.

- "Vou prender-lhe as mãos e as pernas Dr. António" -- disse a enfermeira -- "mas não se preocupe, pois, é apenas para o fixar bem e deixar a máquina de laser atuar apenas na região do peito. Vamos ter de retirar completamente todos os pelos senão a cola pode ficar com bolhas e não fica bem."

Prendeu-me os pulsos, as coxas, os tornozelos, passou uma correia na barriga e anca muito apertada e aplicou uma goleira no pescoço e outa cinta na testa que me deixou completamente imóvel.

- "Está confortável D. António?". Respondi que não me conseguia mexer e ela disse que estava bem assim, que tinha de ser assim.

Colocou-me umas tampas nos olhos, uma espécie de chupeta na boca e um capacete e disse que era para proteção do laser. Por cima colocou um pano escuro na cabeça e fiquei sem ver nada. Ouvi a Sofia entrar com outra pessoa que era a médica.

- "Desaperte a cinta e puxe-a para baixo pois quero também tirar todos os pelos na barriga" -- disse a médica para a enfermeira.

- "Quer que remova a fralda Dra.?" -- perguntou a enfermeira.

- Deixe estar para já. Não deve ser preciso para a sessão de hoje.

A Sofia disse baixinho que eu estava a usar um dispositivo de castidade e tinha uma inserção no ânus para drenar o sémen, mas que retirava se fosse preciso.

A médica respondeu: - "Eu sei. Falei demoradamente com a D. Manuela que me explicou a situação Dra. Sofia. Deve sempre evitar-se remover os dispositivos de castidade quando são definitivos, como é o caso. Para hoje vamos trabalhar apenas a região do peito, não há tempo para mais. Vou ver se é possível o marido levar já hoje os seios aplicados, mas temos os problemas dos mamilos que vou tentar resolver logo a seguir à depilação. Se não for possível, coloco-lhe uns seios provisórios mais pequenos para adaptar os mamilos e depois de uns dias vem cá trocar pelos outros definitivos."

Fiquei muito angustiado e comecei a chorar. A médica percebeu e deu-me uma injeção que me colocou numa espécie de sonolência. Estava acordado, mas ouvia e sentia tudo embora muito relaxado.

- "Dei um sedativo leve ao marido para não estar tão angustiado, mas não é anestesia, descanse.

- "Não se enerve Dr. António que vai ficar bem, descanse" -- disse dirigindo-se a mim.

Não conseguia falar, mas senti a mão da Sofia na minha testa e disse-me ao ouvido que tudo ia fica bem.

Senti que me espalhavam uma loção gordurosa e fria desde a barriga até ao pescoço. A médica ia dizendo à Sofia o que estava a fazer.

- "Este gel vai remover todos os pelos, mesmo os que estão encavados. Vai ficar com uma pele muito suave e sem qualquer vestígio de pelo. Depois aplicamos uma loção para fechar os poros que ficam abertos depois de extraídos os pelos. Os raios laser completam o processo e tão cedo não vão nascer mais pelos.

Penso que se deveria fazer o mesmo na cara para remover a barba, nas axilas e mais tarde nas pernas, mas isso pode ser feito mais tarde. Também temos de falar sobe as sobrancelhas que podem se removidas pelo mesmo processo e depois são tatuadas outras como agora se usa, mas há outras alternativas à remoção. Por fim temos de falar sobre o cabelo. O marido pode usar peruca amovível, como muita gente usa, mas também se pode remover todo o cabelo pelo mesmo processo e colar a peruca com cola permanente como a dos seios e fica muito bem. Não sai mais, pode ir à praia, à piscina, enfim, pode lavar o cabelo como se for cabelo natural sem qualquer problema.

As lágrimas continuaram s correr pela minha cara abaixo, mas ninguém as via com a cara tapada. O que me estava a acontecer? A Sofia estava a vingar-se como prometera e eu tinha autorizado.

Senti a máquina a emitir os raios por todo o corpo. Não doía, mas senti uma comichão muito grande ao queimar os pelos.

- Temos de nos afastar Dra. Sofia, para não sermos atingidas pelos raios.

- "Está bem Dr. António?" -- perguntou a médica -- "estamos a pô-lo muito bonito descanse. Nem se vai reconhecer quando acabarmos."

Não conseguia responder, imobilizado como estava. Não sei porque a médica me estava a fazer perguntas.

O processo continuava e estive assim por mais de 30 minutos. Ouvi a médica a dar uma série de conselhos à Sofia. Não percebi tudo porque estavam a falar muito baixo e com o barulho que a máquina fazia não se entendia tudo. Mas consegui captar partes da conversa e ouvi a médica dizer que achava o tamanho dos seios muito exagerado e que iam ter de reforçar a colagem. Também ouvi a médica dizer que com aqueles seios eu teria de usar sempre soutiens muito fortes e especiais como o que trazia e que seria impossível andar sem soutien por minutos que fosse. Teria de os usar mesmo para dormir e seria mesmo aconselhável usar soutien por baixo do fato de banho quando fosse à praia ou à piscina.

A Sofia respondeu que já tinha sido prevenida disso pela D. Manuela, mas era isso mesmo que queria.

A médica também perguntou qualquer coisa com a anca a glúteos que não percebi completamente, mas entendi que estavam a discutir a eventualidade de aumentar as ancas e o rabo usando o mesmo processo dos seios. Não consegui entender tudo o que disseram.

A máquina calou-se e seguiu-se um silêncio sepulcral. Senti tirarem-me o pano da cara, removeram as tampas dos olhos e tiraram-me a chupeta da boca. A enfermeira retirou a cinta da testa e desprendeu a coleira permitindo que eu visse o meu peito. Estava completamente liso, sem qualquer pelo e com a pele muito vermelha.

- "Como pode ver Dr. António -- disse a médica -- a sua pele está impecável, macia como nunca esteve. Esta vermelhidão desaparece em pouco tempo e a pele fica muito bonita. Não vai mais ter de se preocupar com pelos.

Dirigindo-se à Sofia disse: - "Agora vamos tratar dos mamilos que vai ser um pouco mais complicado e pode ser desconfortável."

- "Dr. António, vamos passar para aquele gabinete para tratar dos mamilos" -- disse a médica -- "pode vestir o robe e a enfermeira vai prepará-lo para a sessão."

Fui conduzido para outro gabinete ao lado, que tinha uma máquina tipo radiografia e um divã conectado, mandaram-me deitar de costas para cima e a cabeça ficou enfiada num buraco do divã, como o das massagens. Fui preso novamente pelas costas, pernas, braços e pescoço e senti também uma fita forte a apertar-me as costas contra o divã.

- "Vou ter de o apertar bem pois não se pode mexer durante a sessão se não pode se magoado" - disse a enfermeira.

Ouvi a Sofia a entrar com a médica.

- "O seu marido agora está a ser amarrado à marquesa, não se poderá mover durante o processo. Vamos aplicar-lhe um dilatador nos mamilos, através dum aspirador que exerce uma grande sucção, que vai fazer com que os mamilos fiquem muito dilatados e aumentados para poderem receber a prótese nas devidas condições. A prótese que o marido vai passar a usar é definitiva e tem a última tecnologia sensorial. Depois dos mamilos devidamente aumentados, vai ser cosida uma linha muito fina que une os mamilos naturais com os mamilos da prótese. O resultado é que a sensação ao toque na prótese é conduzida pelo fio condutor ao mamilo natural pelo que o utente sente qualquer toque ou pressão na mama como se ela fosse real. Estas mamas têm umas pilhas internas que ativam a circulação de muitos outos pequenos fios condutores que estão conectados ao fio principal que cosemos ao mamilo. O resultado final é espantoso pois o mamilo fica hipersensível e as mamas são permanentemente estimuladas e passam esse estímulo a quem as usa."

A enfermeira tirou uma espécie de tampo do divã sob o meu peito e este ficou exposto para baixo. Então untou os meus mamilos com uma loção e conectou dois cones de metal ligados a um tubo. Parecia uma espécie de máquina de tirar leite às vacas.

- "Isto vai doer um pouco Dr. António" -- disse a médica.

Senti um primeiro puxão nos mamilos e ouvi um barulho de aspirar. Depois a enfermeira ajustou melhor os cones, prendeu-os com um adesivo e começou a aumenta a pressão de sucção. Senti uma pressão enorme como nunca tinha sentido e os meus mamilos começaram a ser aspirados. A dor era intensa. Comecei a chorar. Senti a mão da Sofia na minha cabeça.

-- "Tem calma" disse.

- "Sabe Dra. Sofia" -- disse a médica -- "os mamilos do seu marido são muito pequenos e terão de ser dilatados bastante para receber mamas tão grandes como as que escolheu. Possivelmente hoje ainda não as vamos conseguir colocar como devem ser. Vamos ver como corre esta sessão de dilatação e quanto os conseguiremos dilatar, mas penso que deveremos colocar umas mamas mais pequenas, ainda de carácter provisório, e deixá-lo andar uns dias com elas. Depois avaliamos a reação dos mamilos à dilatação, corrigimos a tensão do fio que vamos colocar e depois sim colocamos as mamas que escolheu, de forma definitiva.

- "Ele já vai levar os fios cosidos hoje Dra.?" -- perguntou a Sofia.

- "Sim vai. Vamos cosê-los hoje, não doi nada, damos uma anestesia local, é como um piercing. Mesmo que seja preciso depois repetir a sessão de dilatação dos mamilos, os fios que vamos coser já estão implantados e até é bom para vermos como cicatrizou. Depois da mama definitiva já não se pode retirar sem cirurgia. Por isso até é bom que não as leve já hoje."

A Sofia respondeu, algo hesitante: - "Não pensei que fosse tão rápido."

- "Normalmente fazemos isto em várias sessões, para não traumatizar as utentes, mas, neste caso, estamos a acelerar o processo para ser o mais rápido possível, pelo menos foi o que a D. Manuela pediu.

Fiquei a saber que este processo já estava muito bem combinado há muito tempo. A pressão de sucção foi sendo aumentada sucessivamente e agora era muitíssimo forte. Sentia as minhas mamas a serem aspiradas e a pressão no peito era enorme. Comecei a gritar que parassem. A Sofia saiu do gabinete, mas ninguém me aliviou.

Fiquei assim por uns largos minutos. Senti as mamas a incharem e a dor nos mamilos era muito intensa. A enfermeira era muito cuidadosa, estava sempre a verificar a intensidade da sucção e quando eu demonstrava dor ela aliviava, mas logo de seguida repunha a pressão

- "Tem de aguentar mais um pouco Dr. António" -- disse a enfermeiras -- "os seus mamilos são muito pequenos e têm de ser bastante dilatados senão a prótese não fica bem e perde a sensibilidade."

A médica veio ver os comandos da máquina, fez alguns ajustes e trocou palavas com a enfermeira, que eu não ouvi.

- "Mais cinco minutos Dr. António" -- disse. Voltando-se para a enfermeira continuou: - "Vá buscar as próteses provisórias para serem já aplicadas."

A enfermeira voltou com uma caixa e a médica mandou retirar-me os cones dos mamilos. A enfermeira tirou-me os cones, soltou as tiras que me prendiam à marquesa e mandou-me deitar de barriga para cima. Olhei para os meus mamilos que estavam enormes e muito vermelhos. A médica dirigiu-se a mim, mandou tapar-me a visão cum uma espécie de biombo e disse que me ia dar uma picada em cada mamilo, mas era uma anestesia local muito leve. Disse também que ia suturar um fio condutor muito fino em cada mamilo para conectar com as próteses para manter a sensibilidade ao toque.

Senti aplicar um gel e senti as duas picadas, depois não senti mais nada. Não via nada do que estavam a fazer apenas ouvia a troca de palavas entra a enfermeira e a médica. A Sofia entrou e assistia a tudo. Estava muito nervosa e deu-me a mão tentando acalmar-me.

- "Este já está falta o outro" - disse a médica para a Sofia -- "como pode ver Dra. Sofia, os mamilos ficaram muito dilatados, bem melhor do que eu esperava pois eram muito pequenos. De qualquer maneira acho mais prudente levar hoje as próteses provisórias a ver como os mamilos reagem aqui ao condutor que estou a aplicar. Os seios que leva hoje são bastante mais pequenos que os que escolheu e são apenas para testar o procedimento. Vão ser colados com aderente e serão retiradas com um diluente especial que não é abrasivo. Se o mamilo não rejeitar o fio condutor então aplicaremos definitivamente os seios que escolheu e não serão mais retirados. Não os distinguirá dos seios reais e serão sentidos pelo Dr. António como se fossem seus de nascença.

- "Não quero que ele tenha dores Dra." -- disse a Sofia apreensiva.

- "Vai sentir algum desconforto de início, um ardume e, eventualmente, uma dor ligeira que será atenuada com um analgésico simples. Claro que vai sentir o peso das mamas que nunca teve e isso irá causar alguma tensão nos mamilos que pode originar bastante incómodo. Afinal é sempre um peso que está ali e não estava. Estes seios que estou a aplicar são copa B número 38 que já são razoáveis, mas muitíssimo inferiores aos 44 que escolheu. Esses sim vão causar um peso enorme e bastante desconforto até se habituar. Por isso é que quero que use estes durante uns dias para depois fazer a transição para os definitivos."

Eu estava ali a ouvir a conversa sobe o meu futuro, como se não tivesse nada a ver com o assunto. Vi a Sofia preocupada, mas inflexível e decidida a continuar. Fiquei a saber que os seios que me iam obrigar a usar seriam difíceis de suportar, de acordo com a opinião da médica. Não vi na Sofia qualquer intenção de desistir das suas pretensões.

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