Fernanda Ch. 02

Informação da História
Dividir a casa com estranhos pode ser interessante...
4k palavras
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Parte 2 da série de 5 partes

Atualizada 06/11/2023
Criada 01/21/2022
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Tathy
Tathy
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Minha decisão de esquecer aquelas bobagens eróticas e histórias de exibicionistas foi totalmente acertada. Eu voltei a me dedicar nos estudos e fazer minhas caminhadas e corridas no final da tarde. Tudo estava de volta ao normal. Até eu voltar da faculdade na quinta-feira. Eu tinha a casa só para mim durante toda a parte da tarde. E só o que eu tinha na minha mente eram as histórias que tinha lido pela última vez há quase uma semana.

Eu tentei resistir e focar em outras coisas que eu precisava fazer. Eu precisava colocar as minhas roupas para lavar, pois já fazia vários dias que eu vinha acumulando roupas sujas e a onda de calor da última semana tinha feito eu trocar de roupas mais vezes. Se eu não desse um jeito nisso logo eu ficaria sem roupas limpas para vestir.

Ficar sem roupas para vestir.... Ficar nua sem ter como me vestir.... Não! Eu preciso parar com essas ideias. Eu tenho que focar em coisas práticas e esquecer essas bobagens. Troquei as roupas da faculdade por um shortinho com calcinha e uma blusinha sem sutiã -- afinal eu estaria sozinha até o final do dia -- e, descalça, eu levei todas as roupas sujas até a lavanderia que fica no fundo da casa. Para chegar à lavanderia era preciso sair pela porta da cozinha na lateral da casa e percorrer um corredor de uns vinte metros até o fundo do quintal. Ali tem uma pequena edícula com o tanque e a máquina de lavar e uma área coberta onde podemos pendurar as roupas para secar. E tem também um quartinho onde guardamos alguns produtos de limpeza, minha bicicleta e alguns outros pertences dos garotos.

Este corredor também dá acesso à frente da casa, mas tem uma porta com vidro canelado que bloqueia a visão de quem passa pela rua. Os muros laterais são altos e oferecem uma boa privacidade em relação aos vizinhos.

Na lavanderia eu coloquei as roupas de cor na máquina e as roupas brancas em uma bacia para ficar de molho enquanto as outras estavam lavando. Mas por mais que eu me esforçasse, eu continuava pensando nas histórias e nas coisas que eu tinha feito na semana anterior.

Ficar sem roupas para vestir.... Ficar nua sem ter como me vestir....

Enquanto a máquina estava enchendo de água, a única imagem que vinha à minha mente era a da última sexta-feira, quando eu estava nua no sofá da sala e o Miguel quase me flagrou ao chegar em casa antes do horário normal. Eu já podia sentir a minha vagina ficando molhadinha só de lembrar daquele incidente. Ele quase me flagrou.... Eu escapei da humilhação por uma questão de segundos. E eu nunca estive tão excitada como naquele momento.

Eu peguei o meu cesto de roupas para levar de volta ao meu quarto, quando num impulso resolvi colocar as roupas que eu estava vestindo na máquina para serem lavadas também. Assim eu teria que voltar nua e sem nada para me cobrir até o meu quarto. Meu coração estava acelerado enquanto eu colocava minhas únicas roupas ao meu alcance dentro da máquina. Fiquei ali alguns minutos curtindo aquela sensação. Na semana anterior eu tinha ficado nua na sala da casa pela primeira vez. Agora eu estava nua do lado de fora da casa. Era um passo enorme para mim. E eu estava adorando.

Voltei para o meu quarto para guardar o cesto de roupas e como de costume a porta estava fechada. Tive a mesma dificuldade para abri-la que no outro dia. Percebi que em algumas situações a fechadura enrosca um pouco e eu preciso puxar a maçaneta antes de girar. Assim é mais fácil abrir a porta. E na pressa, o normal é empurrarmos a porta para ir mais rápido.

Voltei completamente nua para o sofá, levando comigo somente o meu notebook, e continuei lendo as histórias que proporcionavam tanta excitação. Encontrei uma sobre uma garota que escondeu a chave da casa dela embaixo de um banco em uma praça a várias quadras da casa dela, e depois durante a noite, se trancou para fora da casa, completamente nua e para entrar teve que ir buscar a chave. Eu tive três orgasmos lendo aquela história.

Eu me imaginava no lugar dela, tendo que me esconder sempre que alguém se aproximava. Na realidade, o mais próximo que eu tinha ficado daquela história foi quando eu estava nua, precisei correr para o meu quarto e a porta enroscou na hora de abrir e eu quase não conseguir entrar no quarto a tempo. E se a porta estivesse trancada e eu tivesse que destrancar antes de entrar. Eu perderia mais alguns instantes, que poderiam ser fatais. Eu queria saber qual era a sensação.

Fui até o meu quarto e tranquei a porta. Coloquei a chave sobre a mesinha na frente do sofá e continuei lendo. Passaram alguns minutos eu fiquei frustrada, pois na verdade não mudou muita coisa. Se eu ouvisse o portão abrindo era só eu pegar a chave que estava ao alcance da minha mão e correr até o meu quarto. Eu até poderia deixar o notebook no sofá e voltar depois para pegar, não havia nada de estranho nisso.

Na história que eu tinha acabado de ler, as chaves da garota estavam totalmente fora do alcance dela. Era isso que tornava a coisa excitante. Peguei a chave e coloquei sobre a pia na cozinha, assim eu teria que ir até lá e voltar correndo antes que quem estivesse chegando pudesse abrir a porta da sala.

Agora sim, eu estava sentindo a diferença. Eu estava excitada e com a todos os sentidos em alerta máximo, pois se eu ouvisse o portão eu teria poucos segundos para pegar a chave na cozinha e voltar correndo até o meu quarto. Antes que eu pudesse perceber, o alarme do meu celular estava me lembrando das roupas na máquina. Fui até o quintal, deixando a chave na cozinha, e estendi as roupas para secarem.

O restante daquela tarde passou rápido demais para o meu gosto e quando o meu notebook estava indicando 15:47 eu não consegui mais me conter e fui pegar a chave. Entrei no meu quarto e me vesti. Era emoção demais para uma tarde só. Logo os garotos chegaram e se revezaram para tomar banho e jantar antes de irem para faculdade. Naquela noite eu consegui deixar de lado, um pouco, aquelas histórias e pude me dedicar a algumas tarefas da faculdade. Antes de tomar meu banho para dormir, eu fui até o quintal e recolhi as minhas roupas que com aquele calor já estavam completamente secas.

Na sexta-feira, quando eu cheguei da faculdade, eu já estava excitada pois queria experimentar novamente o que eu tinha feito na tarde anterior. Fui direto para o meu quarto e fiquei nua. Saí do quarto levando somente meu notebook e tranquei a porta. Deixando o notebook na mesinha da sala, eu fui até a área de serviço no fundo do quintal e coloquei a chave do meu quarto em cima da máquina de lavar. Voltei até a cozinha, preparei meu almoço e fui comer na sala, assistindo uns vídeos no meu notebook.

Depois eu lavei a louça que eu tinha usado e voltei para a sala. Assisti mais alguns vídeos, li outras histórias excitantes. Então eu tive a ideia de levar meu notebook até o a lavanderia e ficar lá fora, ao ar livre, por algum tempo. O dia estava muito quente novamente. Eu peguei a mangueira e tomei um banho refrescante no restinho do sol que ainda alcançava o fundo do quintal. Não resistindo, eu me masturbei enquanto a água fresca escorria pelo meu corpo. Foi uma experiência maravilhosa, que eu certamente vou repetir tantas vezes quantas forem possíveis.

Fiquei em pé enquanto meu corpo secava naturalmente e me masturbei mais uma vez durante esse tempo. Voltei para o notebook e encontrei alguns vídeos bastante surpreendentes para a minha inocência. Neles as garotas andavam completamente nuas pelo centro da cidade, normalmente na Europa, interagindo com as pessoas com quem ela cruzava. Algumas pessoas tiravam fotos delas, e às vezes elas posavam para as fotos com as pessoas.

Acho que eu morreria de vergonha no lugar delas. Provavelmente eu me encolheria no chão e não conseguiria sair do lugar até que alguém viesse ao meu socorro. Mas a minha vagina estava escorrendo pela excitação que aqueles vídeos estavam me proporcionando.

As garotas nos vídeos eram lindas e aparentemente estavam se divertindo muito, pois estavam sempre sorridentes e brincando com as pessoas na rua. Cada vídeo que eu via me deixava mais excitada e sempre tinha links para outros vídeos semelhantes. Na minha inocência e total inexperiência, eu jamais poderia imaginar algo como aquilo. Ao mesmo tempo em que eu fiquei chocada, eu fiquei cativada com aquelas imagens.

Eu nem me dei conta de que já estava começando a escurecer, até que eu ouvi chamarem o meu nome. Eu levei um susto e olhei para a frente. O Júlio tinha chegado na casa e eu nem tinha percebido. Já tinha passado um bom tempo do horário que eu tinha definido para eu voltar para o meu quarto. Eu tinha perdido completamente a noção do horário.

Eu estava me recuperando do choque quando ouvi meu nome pela segunda vez. Mas agora era a voz do Miguel. Pelo menos dois dos meninos tinham chegado e eu estava nua no fundo do quintal sem nada para vestir. Lembrei da tarde anterior:

Ficar sem roupas para vestir.... Ficar nua sem ter como me vestir....

Aquilo tinha se tornado uma realidade, mesmo que por acidente. A área de serviço estava escura, pois eu não tinha ascendido a luz e eu fechei meu notebook assim que eu ouvi o meu nome. Minhas únicas opções seriam:

-Anunciar a minha presença e torcer para ninguém vir falar comigo;

-Anunciar a minha presença, explicar a minha situação e pedir algo para vestir;

-Anunciar a minha presença e encarar a situação de frente deixando-os me verem nua;

-Ou ficar escondida até que fosse possível voltar para o meu quarto sem ser vista.

Acho que não é preciso ser um gênio para adivinhar qual foi a minha opção. Sem fazer nenhum barulho, eu peguei meu notebook e fui me esconder no quartinho atrás da máquina de lavar. Logo depois ei ouvi a voz do Marcelo conversando com os outros dois. Em determinado momento eu achei ter ouvido o meu nome, mas a conversa continuou normalmente.

Eu fiquei mais de uma hora encolhida naquele quartinho escuro até que a casa ficou em completo silêncio. Esperei mais alguns minutos e com muito cuidado saí do meu esconderijo e fui sondar o ambiente. Eu estava tão excitada, apesar do nervosismo, que a minha vagina estava escorrendo pelas minhas pernas.

A casa aparentemente estava com todas as luzes apagadas e não havia nenhum som vindo de dentro. Isto indicava que os três já tinham saído para a faculdade. Felizmente eles têm aula à noite, senão eu estaria em sérios apuros. Mas antes de entrar correndo na casa, eu quis ter certeza de que todos eles realmente já tinham saído.

Deixei o notebook em cima da mesinha da lavanderia e fui na ponta dos pés, de janela em janela, confirmando que as luzes estavam apagadas e não havia nenhum barulho ali dentro. Inclusive a luz do banheiro estava apagada.

Mais tranquila agora que eu estava novamente sozinha, eu fui até a porta da cozinha, mas para minha surpresa ela estava fechada. E trancada. Os meninos provavelmente imaginaram que eu tinha saído de casa e esquecido a porta aberta. Neste caso, não havia razão para eles não trancarem a porta.

Só que eu estava em casa e fiquei trancada para fora. E para ajudar, o meu celular estava no meu quarto. Se é que ele teria alguma utilidade naquela situação. Voltei até a lavanderia e me sentei no banquinho. Fiquei imaginando alternativas para explicar minha situação. Eu estava tentando imaginar qual dos três eu preferia que fosse o primeiro a chegar em casa e me encontrar nua. Qual deles seria o mais compreensivo e guardaria meu segredo. No final das contas não faria diferença, pois eles sempre vinham juntos da faculdade e chegariam ao mesmo tempo.

O lado positivo é que eu não precisaria mais me preocupar em manter segredo.

Nessas horas é sempre bom ter uma cópia da chave escondida.

-É isso!!!!

Quando nós nos mudamos para esta casa, uma das garotas esqueceu de levar a chave e ficou horas esperando alguém chegar e deixar que ela entrasse. Então foi decidido que faríamos uma cópia da chave e deixaríamos escondida em um dos vasos na frente da casa. A garota que tinha ficado presa fora de casa se encarregou de fazer a cópia e nos mostrou onde ela ficaria escondida. Nunca mais foi necessário usá-la, mas ela ainda deveria estar escondida no vaso.

Eu respirei aliviada, mas logo me dei conta de um detalhe. Quando a chave foi escondida, ninguém imaginou ter que ir buscá-la completamente nua. A frente da casa tinha apenas uma grade e ficava totalmente exposta. Eu teria que ir até lá e pegar a chave ficando completamente exposta a qualquer um que passasse pela frente da casa. E para ajudar, o poste quase na frente da casa iluminava toda a garagem. Eu estaria em um palco para qualquer um que estivesse passando ali.

Mas a alternativa era ainda pior. Esperar os meninos chegarem seria ainda mais humilhante. Recuperar a chave escondida pelo menos me daria alguma chance de não ser vista por ninguém.

Fui até a porta de vidro que dava acesso à frente da casa e parei para tentar ver se tinha algum movimento na rua em frente. O vidro não deixava ver detalhes. Aparentemente estava tudo quieto. Percebi que a minha vagina estava escorrendo novamente. Passei a mão pelos meus lábios e meus dedos ficaram encharcados. Levei o dedo até o meu nariz e pela primeira vez eu senti o meu próprio cheiro. Era um cheiro realmente interessante. Sensual. Excitante.

Sem pensar, coloquei o dedo na ponta da minha língua e tentei sentir o gosto. Não senti nada ruim. Coloquei o dedo dentro da boca e a sensação foi interessante. Eu fiquei ainda mais excitada. Era outro tabu que eu estava quebrando. Eu estava me libertando de vários preconceitos que me foram ensinados durante toda a minha vida. Coloquei os dedos na minha vagina novamente e recolhi um pouco mais do líquido viscoso que escorria de dentro de mim. Levei os dedos à minha boca novamente e gostei do que eu estava experimentando.

Nisso, um carro passou na frente da casa e o farol iluminou ainda mais a garagem. Esperei ele se afastar e abri ligeiramente a porta para espiar a frente da casa. Não havia ninguém à vista. Não adiantava ficar ali esperando. Quanto mais eu esperasse, maiores as chances de algum dos garotos chegar mais cedo da faculdade e me flagrar naquela situação.

Fui rapidamente até o muro do outro lado onde ficavam os vasinhos e comecei a procurar pela chave. Já fazia mais de um ano que a chave tinha sido colocada ali e os vasinhos foram trocados de lugar diversas vezes. Eu teria que procurar um por um até encontrar o vasinho correto. Tinha mais de uma dúzia deles. Eu só esperava que o vaso com a chave não tivesse sido jogado fora por engano durante aquele tempo todo.

Eu já tinha olhado quase a metade dos vasos sem encontrar a chave e estava ficando ansiosa. De repente um carro parou na frente do portão e me pegou de surpresa. Eu só tive tempo de me encolher e ficar imóvel torcendo para quem quer que fosse não perceber que eu estava ali. Eu estava de frente para o portão e sinceramente não seria difícil de ser notada naquela posição.

O portão automático do outro lado da rua começou a se abrir e o carro se posicionou para entrar na garagem. Em poucos instantes o portão do vizinho estava se fechando novamente e tudo ficou quieto mais uma vez. Eu demorei alguns instantes para perceber que eu não estava respirando. Quando eu respirei novamente, minhas pernas começaram a tremer e eu que estava agachada acabei perdendo o equilíbrio e cai sentada no chão com as pernas abertas na direção do portão.

Eu já estava me preparando para me levantar quando uma mulher apareceu caminhando com um cachorrinho do outro lado da rua. Eu achei que se eu tentasse me levantar eu chamaria ainda mais a atenção para mim. Se ela ainda não tinha me visto, eu torcia para continuar assim. Encolhi as pernas lentamente e fiquei observando ela passar do outro lado da rua. Aparentemente ela não estava com pressa, pois esperou o cachorrinho cheirar o poste entre as duas casas à minha frente.

Eu não podia acreditar que eu estava naquela situação. E o mais incrível era que eu estava ficando cada vez mais excitada e estava gostando da experiência. Eu cheguei a ficar meio desapontada quando o cachorrinho voltou a andar e a mulher o seguiu até desaparecer do meu ângulo de visão. Eu nunca tinha me sentido tão excitada como naquele momento. Eu comecei a entender o que as garotas nas histórias estavam sentindo, se as histórias fossem realmente verdadeiras.

Mas eu ainda precisava encontrar a chave para entrar na casa. Me levantei e continuei procurando. Faltavam somente mais três vasos quando eu finalmente encontrei a chave. Então eu pude respirar aliviada. Sem a pressão de ter que encontrar a chave eu pude relaxar e curtir aquelas sensações que eu estava descobrindo.

Segurando a chave firmemente na minha mão eu fiquei em pé olhando para a rua à minha frente. Não demorou e outro carro passou pela frente da casa iluminando toda a garagem. Eu me mantive imóvel e fiquei observando o carro passar. Minhas pernas tremiam de excitação. Aparentemente quem estava no carro não olhou na direção da casa. Afinal não havia motivo para isso. Mas independente disso, minha vagina continuava escorrendo de excitação.

A sensação era maravilhosa. Eu arrisquei um passo na direção do portão, depois outro, e mais outro. Logo eu estava rente à grade e completamente exposta a qualquer um que passasse por ali. Se isso acontecesse seria impossível não ser vista. Fiquei quase um minuto ali parada até que a minha coragem terminou e eu fui correndo até a porta da sala. Era hora de terminar aquela brincadeira enquanto a sorte estava do meu lado. Coloquei a chave na porta, mas a chave não destrancava a porta. Tirei a chave e coloquei novamente. Ela entrava na fechadura, mas não era possível destrancar a porta.

Meu coração começou a bater mais rápido imaginando o desfecho daquela noite. Eu tinha certeza de que a fechadura não tinha sido trocada, então a chave tinha que funcionar. Eu me inclinei para a frente para ver a fechadura mais de perto e fiquei tentando mexer a chave na esperança de ela funcionar.

De repente a garagem se iluminou novamente e o carro que passava deu uma buzinada. Ele certamente tinha me visto. E em uma posição nada discreta.

Eu retirei a chave da fechadura e me apoiei de costas na porta. Fiquei pensando porque a chave não estava funcionando. Outro carro passou e iluminou a garagem. Eu já estava meio entregue ao meu destino e nem me incomodei de sair dali. Mas aparentemente ele também não tinha notado a minha presença.

O fato inegável era que eu estava excitada. Extremamente excitada. Eu estava fadada a esperar meus colegas chegarem em casa e me expor para eles. Eu tinha ainda que esperar umas duas horas se eles chegassem no horário. Mas era sexta-feira, então eles poderiam chegar mais cedo, ou ainda, esticar para algum barzinho e voltar ainda mais tarde. Só me restava esperar.

Fui até o fundo do quintal e coloquei a chave que estava na minha mão sobre a máquina de lavar junto com a chave do meu quarto. Lavei as mãos que estavam sujas de terra e decidi voltar para frente da casa, já que meu notebook estava praticamente sem bateria depois de tanto tempo ligado.

Fui até a frente da casa e me sentei no chão na frente da porta, com as pernas cruzadas. Não demorou para passar outro carro. Eram mais de nove e meia da noite e durante o tempo que eu fiquei ali não passou mais nenhum pedestre. Mas a cada poucos minutos passava um carro. Apesar de os faróis iluminarem muito bem o interior da garagem onde eu estava, ninguém parecia perceber a minha presença ali.

Comecei a me masturbar alternando a mão direita e esquerda. Quando uma estava acariciando a minha vagina eu estava lambendo os dedos da outra. Eu tinha adorado do gosto da minha vagina. Acho que é por isso que as pessoas parecem gostar tanto de sexo oral.

Eu tive dois orgasmos sentada na frente da casa, um deles enquanto um carro estava passando à minha frente.

Eu estava fora de mim. Me levantei e caminhei até o portão. Minha sorte é que o portão tem um cadeado e a chave estava dentro da casa, senão eu não sei se eu não teria ido até a rua naquele momento. Abri as pernas e os braços, apoiando as mãos na grade e fiquei esperando. Para mim pareceu uma eternidade, mas deve ter sido somente alguns minutos, então um carro passou e parou na minha frente. O motorista abriu o vidro do carro e começou a me chamar de gostosa entre outras coisas.

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