Fernanda Ch. 05

BETA PÚBLICA

Observação: você pode alterar o tamanho e a face da fonte e ativar o modo escuro clicando na guia do ícone "A" na caixa de informações da história.

Você pode voltar temporariamente para uma experiência Classic Literotica® durante nossos testes Beta públicos em andamento. Considere deixar comentários sobre os problemas que você enfrenta ou sugerir melhorias.

Clique aqui

Então eu teria que aceitar essa condição ou ir empurrando a bicicleta até em casa. Aproveitando a pouca luminosidade daquele horário, eu decidi arriscar e ver até onde eu conseguiria ir pedalando, e se fosse necessário eu a empurraria nos locais mais complicados. Escolhendo bem as ruas menos movimentadas eu consegui chegar em casa sem precisar descer da bicicleta, mas não sem receber algumas cantadas de pedestres e algumas buzinadas de alguns motoristas. O que não foram de toda forma desagradáveis.

Quando eu entrei na cozinha, depois de ter guardado a bicicleta no quartinho, o relógio do micro-ondas marcava 20:47. Eu tinha ficado mais de seis horas fora de casa. E pelo menos umas quatro delas completamente nua no parque. Eu estava exausta e precisando urgentemente de um banho. Mas este teria que esperar, pois a fome e a sede eram ainda maiores.

Quando os meninos chegaram da faculdade, eu já estava dormindo. Não ouvi absolutamente nada.

Naquela noite, depois da minha aventura mais longa no parque, eu sonhei com o Miguel. No sonho, nós estávamos no quarto dele, nos beijando em sua cama, completamente nus. As coisas foram esquentando e nós acabamos transando. No meu sonho, a minha primeira vez foi deliciosa. Eu acordei no meio da noite com a mão na minha vagina e ela estava completamente molhada.

Fiquei bastante tempo acordada relembrando o sonho e tentando imaginar como seria a experiência real. Eu sabia que não seria tão traumático como para algumas mulheres, pois meu hímen já tinha sido rompido, segundo minha ginecologista, durante um tombo de bicicleta uns três anos atrás. Eu caí sentada sobre o cano da bicicleta e senti muitas dores na minha vagina. Preocupada eu marquei uma consulta e dois dias depois ela me explicou que as dores eram por causa do impacto e era somente a parte externa da vagina que estava dolorida. Mais dois ou três dias e eu me lembraria mais disso. Só que o meu hímen tinha se rompido, mesmo não tendo nenhuma relação com as dores que eu estava sentindo.

Ela me explicou que se eu quisesse, existia a possibilidade de uma cirurgia de reconstrução, mas somente se isso fosse realmente importante para mim. Eu descartei a possibilidade imediatamente.

Então, minha insegurança com relação à minha primeira vez estava mais relacionada ao medo de não saber o que fazer e da vergonha de me despir na frente de alguém do que o medo da dor normalmente relacionada à perda da virgindade.

A questão de me despir na frente de alguém, no caso do Miguel, já tinha sido resolvida. Quando ao medo de não saber o que fazer, eu imaginava que isso seria resolvido naturalmente, pois o Miguel certamente já tinha experiência no assunto.

O problema maior era que eu não queria dar esse passo e colocar a nossa relação que estava interessante em uma posição desconfortável. Meu medo era que o Miguel, depois de ter ficado comigo, perdesse o interesse e a convivência na casa poderia se tornar complicada.

Aquela quinta-feira foi mais um daqueles dias em que eu não conseguia prestar atenção nas aulas. Somado às poucas horas de sono, pois eu fiquei boa parte da noite acordada pensando no sonho com o Miguel, eu só pensava em uma coisa: no sonho com o Miguel.

Quando eu cheguei em casa, eu almocei e me deitei no sofá da sala. Acabei pegando no sono e quando eu acordei já passava das três da tarde. Eu fiquei o resto daquela tarde deitada no sofá sem coragem de fazer nada. A TV estava ligada, mas eu nem sabia o que estava passando. Eu só conseguia pensar no sonho, no Miguel, em como nós ficamos juntinhos na cama dele, em como eu tinha me sentido quando eu deixei ele me ver nua.

Eu nem percebi as horas passarem. O Miguel foi o primeiro a chegar em casa. Ele aparentemente estava feliz por ter me encontrado ali. Ele nem entrou no quarto dele e veio direto para a sala falar comigo. Ele se sentou na mesinha à minha frente, como naquela noite em que eu estava nua no sofá. Aquela imagem veio nitidamente à minha mente.

Ele disse que fazia dois dias que ele não conseguia parar de pensar em mim. Ele queria ter falado comigo no dia anterior, mas não conseguiu me encontrar. Ele não queria me deixar constrangida, nem forçar nenhuma situação, mas ele precisava me dizer o que ele estava sentindo. Ele disse que entendia se eu não quisesse nada com ele, e se esse fosse o caso, eu poderia ficar tranquila e nosso segredo continuaria seguro com ele. Mas se eu quisesse, ele gostaria muito de tornar a nossa amizade em algo mais sério.

Eu me sentei no sofá e fiquei olhando para ele, não podendo acreditar no que eu estava ouvindo. Sem querer, meus olhos se encheram de lágrimas e elas escorreram pelo meu rosto. A expressão no rosto do Miguel mudou e ele ficou mais sério, dizendo que eu não precisava ficar preocupada. Ele sabia que era um tiro no escuro, mas ele precisava falar para mim.

Eu me levantei e me sentei no colo dele, com uma perna de cada lado dele e o abracei forte. Fiquei assim por vários minutos, sentindo as lágrimas escorrerem no meu rosto. O Miguel me abraçou de volta e me apertou contra seu corpo.

Depois de um longo tempo, não sei dizer quanto, nós nos olhamos nos olhos e eu disse que também não conseguia parar de pensar nele, e que na última noite eu mal tinha conseguido pegar no sono. Nós nos beijamos pela primeira vez e fui uma experiência que eu jamais vou me esquecer.

Mas aparentemente tudo que é bom dura pouco e o barulho do portão se abrindo nos alertou da chegada de mais alguém. Eu me levantei e corri até o meu quarto, sinalizando para o Miguel que eu voltaria logo. Eu não queria que quem estivesse chegando me visse daquele jeito. Eu tinha chorado bastante e meus olhos certamente iriam denunciar isso. Eu não queria ter que explicar nada naquele momento.

Esperei alguns minutos e ouvi a voz do Marcelo anunciando a sua chegada. Logo depois e fui até o banheiro, lavei o rosto e com a aparência um pouco melhor fui até a cozinha tentando agir da forma mais natural possível. Aparentemente nenhum dos meninos percebeu nada. Eu e o Miguel não tivemos a chance de continuar a conversa até que eles tiveram que ir para faculdade.

Mas o Miguel não resistiu e voltou para casa mais cedo. Então com mais tempo e privacidade, nós pudemos conversar bastante e transamos pela primeira vez na minha cama. Foi muito melhor que eu poderia imaginar. Naquela noite o Miguel dormiu na minha cama, mesmo sendo uma cama de solteiro. Aparentemente, quanto mais juntinhos nós estávamos, melhor.

Durante as duas semanas seguintes nós fomos revezando os quartos e dormimos juntos todas as noites. Fazíamos sexo praticamente todas as vezes. O problema era manter o maior silêncio possível para que os outros meninos não percebessem nada.

Então resolvemos abrir o jogo e contar para os outros, assim poderíamos ficar mais à vontade na frente deles, sem ter que ficar escondendo nossos sentimentos. A reação deles foi interessante. Eles disseram que tinham feito uma aposta entre eles de quanto tempo nós iríamos demorar para contar a novidade. Aparentemente eles perceberam desde o início e segundo o Júlio, nós éramos não discretos quanto pensávamos durante as nossas relações sexuais. Isso me deixou vermelha de vergonha o que fez todos rirem muito e isso acabou virando uma piadinha que durou vários meses. A não ser pelo fato de que eu e o Miguel passamos a dividir o mesmo quarto, nada mudou no relacionamento dos quatro.

Quando eu e as meninas tivemos que aceitar a presença do Marcelo na nossa casa, eu fiquei bastante preocupada. Quando eu fiquei sozinha, dividindo a casa com os outros três meninos eu achei que eu teria que procurar outro lugar para morar. Mas o que eu não imaginava, era que isso tinha sido a melhor coisa que já tinha me acontecido. Minha visão do mundo tinha mudado completamente. Eu aprendi a conhecer meu corpo e descobri que nem tudo era tão errado e proibido como eu tinha sido ensinada durante toda a minha infância e juventude.

Desde então eu e o Miguel continuamos juntos e, acreditem ou não, continuamos morando na mesma casa. Quando o Marcelo e o Júlio se mudaram assim que se formaram e, como eu e o Miguel já estávamos trabalhando e ganhando o suficiente, nós assumimos todo o custo da casa e estamos muito felizes com a decisão.

Ah. Eu e o Miguel continuamos a explorar as minhas tendências exibicionistas. Ele gosta de criar situações para eu explorar e eu adoro ser pega de surpresa por ele. A vida não poderia ser melhor.

:FIM:

12
Por favor dê uma nota história
O autor gostaria de receber seu feedback.
  • COMENTÁRIOS
Anonymous
Our Comments Policy is available in the Lit FAQ
Postar como:
Anônimo
Compartilhe esta História

LEIA MAIS DESTA SÉRIE

Fernanda Ch. 04 Parte Anterior
Fernanda Informações da Série

Histórias SEMELHANTES

Ana - Ch. 01 As aventuras da Ana.
Paty Ch. 01 Paty, a nova webcam girl - estréia no parque.
Sara Explorando seu lado exibicionista.
Silvia Ch. 01 Minha Iniciação 1.
Tathy Ch. 01 As aventuras de Tathy.
Mais Histórias