Paty Ch. 06

Informação da História
No canavial.
2.5k palavras
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Parte 6 da série de 7 partes

Atualizada 06/11/2023
Criada 03/08/2022
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Tathy
Tathy
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A cidade onde eu moro faz divisa com quatro outras cidades. Em uma dessas divisas em particular existe uma grande área de plantação de cana-de-açúcar, e nos finais de semana o lugar fica infestado de ciclistas, percorrendo a infinidade de trilhas e ruas de terra em meio ao canavial.

Pra quem nunca viu uma plantação dessas, ela é cortada por ruas de terra formando enormes quadras, umas dez vezes maiores que as quadras dos bairros residenciais. Essas ruas servem principalmente para o trânsito dos caminhões e máquinas usados na plantação, mas nos finais de semana o que se vê é somente as bicicletas e eventualmente uma ou outra moto de trilha fazendo muito barulho e poeira.

Eu combinei com o César de fazermos um vídeo ali num sábado à tarde, mas no dia combinado surgiu um outro compromisso e ele não pôde me acompanhar. Eu estava ansiosa por aquele dia e decidi ir sozinha mesmo e ver o que eu conseguia fazer. Se não desse certo, pelo menos eu teria feito um reconhecimento do lugar e estaria mais preparada para uma próxima oportunidade.

Faltavam alguns minutos para as três da tarde quando saí com minha bicicleta da parte asfaltada da cidade e entrei nas ruas de terra. O movimento não era tão grande quanto no domingo pela manhã, mas dava pra ver diversos ciclistas, tanto em grupos como pedalando sozinhos. A maioria homens, mas as mulheres também marcavam presença.

Eu costumava fazer trilhas ali naquela região algum tempo atrás e eu já conhecia relativamente bem os melhores locais pra fazer meu vídeo. Pedalei por uns vinte minutos até chegar a um local onde deixar a bicicleta escondida e aproveitando que não havia ninguém à vista naquele momento, entrei com a bicicleta no meio das canas. Confesso que foi bem mais difícil do que eu tinha previsto, pois a proximidade das canas dificultou muito passar a bicicleta.

Mas com um bom tanto de força e perseverança, consegui que a bicicleta ficasse completamente escondida. O problema é que as folhas da cana-de-açúcar têm uma serrinha nas laterais e se você não tomar cuidado ficará toda cortada. Eu saí quase completamente ilesa dali, somente algumas marcas nos braços e pernas, mas nada muito aparente.

Voltei até a rua ainda com as minhas roupas pra ver se tudo estava em ordem e se a bicicleta estava realmente escondida. Minha ideia inicial era voltar até a bicicleta e deixar minhas roupas ali, mas se por acaso alguém viesse a encontrar meu esconderijo, eu não queria que as minhas roupas fossem encontradas também. Então eu me afastei uns vinte passos e entrei novamente no meio das canas, só que do outro lado da rua. Encontrei um lugar com um pouco mais de espaço entre as hastes e cana e tirei minhas roupas e guardei dentro da minha mochila, incluindo o tênis. Eu teria que tomar muito cuidado pra não machucar meus pés, mas isso tornaria a aventura muito mais excitante.

Peguei meu celular e ativei um aplicativo pra registrar o meu trajeto, pois eu queria saber o quanto eu caminhei no final do passeio. Ativei a câmera e coloquei o celular no bastão de selfie e com muito cuidado pra não me machucar ainda mais, voltei até a rua. Mais tarde, de volta à minha casa eu pude montar o mapa do meu trajeto e ver os tempos e distâncias que eu percorri.

Olhei em todas as direções e confirmando que estava tudo calmo, pisei na terra mais fofa da rua e comecei minha caminhada. Eu não tinha pressa. Aproveitei pra me filmar, sempre atenta a aproximação de alguém vindo de qualquer direção. Caminhei uma certa distância e como esperado surgiu um ciclista vindo na minha direção pela minha frente. Ele ainda estava bem longe e eu aproveitei pra filmar a aproximação dele. Quando achei que ele estava perto demais, entrei rapidamente entre as canas e esperei ele passar por mim.

Eu consegui ver ele passando poucos metros à minha frente, e ele estava olhando na minha direção, possivelmente me procurando, mas tenho certeza de que ele não conseguiu me localizar. Quando ele passou, eu saí com cuidado e espiei a rua. Ele já estava longe e eu continuei minha caminhada. Depois de uns quinze minutos andando e me escondendo algumas vezes, eu cheguei no primeiro cruzamento e virei à esquerda. Segundo meu mapa, esse ponto ficava a seiscentos metros do lugar onde estavam as minhas roupas.

Aquela rua, aparentemente era menos usada pois a terra estava bem mais áspera dificultando minha caminhada. Passei por outro cruzamento e segui em frente. Depois de uns vinte minutos da última esquina e pouco mais de novecentos metros eu cheguei no final daquela rua. Minhas opções eram virar à esquerda voltando para o lado do início do trajeto ou direita, me afastando ainda mais. Como eu queria aventura, escolhi me afastar ainda mais. Eu sabia onde aquela rua me levaria, pois já tinha passado ali várias vezes de bicicleta, e sabia que a distância seria longa. Mas eu estava decidida.

Caminhei uns cinco minutos e avistei um grupo de ciclistas vindo por trás de mim e resolvi me esconder imediatamente. Não queria me arriscar. Encontrei um lugar onde eu pude ficar abaixada e esperei que eles passassem. Devia ter mais de quinze pessoas naquele grupo, algumas mais à frente e como sempre, outras que ficavam mais atrás. Esperei um bom tempo até sentir confiança de que todos já tinham passado e fui com cuidado até a rua. O caminho estava livre mais uma vez. Já não dava pra ver ninguém.

Só que aquela rua mais à minha frente, fazia uma leve curva e tinha uma descida e bem mais à frente uma subida. Então minha visão era bem mais limitada. Se surgisse alguém, eu teria muito menos tempo de me esconder. Caminhei alguns minutos e percebi outro grupo vindo desta vez pela minha frente. E eles, como eu tinha calculado, estava bem mais perto de mim. Corri e me escondi, imagino que em tempo de não ser vista, pois eles passaram por mim e seguiram em frente.

Saí do meu esconderijo e espiei, tentado ouvir algum som suspeito e como não havia nada, segui em frente. Andei uma boa distância sem nenhum incidente até que outro grupo surgiu novamente pela minha frente. Me escondi rapidamente e esperei eles passarem por mim. Como da outra vez, o grupo era grande e os retardatários continuaram passando um bom tempo depois que o grupo da frente já tinha passado.

Eu já colecionava algumas marcas nos meus braços, mas nada que não desaparecesse em alguns dias. Continuei até o meu próximo destino e depois de dois quilômetros e duzentos metros e mais de trinta minutos de caminhada eu cheguei no limite daquela rua. Dali em frente a cana tinha sido cortada recentemente e não havia nenhum lugar pra eu me esconder. Eu decidi virar à direita e ter pelo menos de um dos lados o canavial como esconderijo.

Daquela rua dava pra ver e ouvir os carros passando em uma movimentada rodovia, não mais de cem ou cento e cinquenta metros de onde eu estava. Mas se alguém me visse da estrada, certamente não teriam como chegar até onde eu estava.

E sim, logo em seguida eu avistei outros três ciclistas vindo na minha direção. Aquela região parecia mais frequentada que o início da trilha. Ou seria o horário?

De qualquer forma, depois de evitar ser vista novamente, eu consegui seguir caminhando sem mais interrupções por mais de dez minutos. Então, as coisas ficaram mais complicadas. Eu notei um grupo de ciclistas parados, alguns deles andando em círculos e eu sabia onde eles estavam. Era um ponto mais ou menos no meio no trajeto, onde normalmente os ciclistas param pra se reagrupar, tomar uma água e descansar.

E é muito comum mais de um grupo parar ali ao mesmo tempo. Assim mesmo que um grupo saia dali, pode ser que outro continue mais algum tempo. É impossível dizer quando o lugar estaria deserto. Eu devia estar a uns trezentos metros deles e ainda conseguia me manter oculta pelas canas, mas se tentasse me aproximar mais, certamente algum deles poderia me ver.

Fiquei considerando as minhas opções. Seguir em frente não seria uma delas, pois certamente eles me veriam. E eles eram muitos. Voltar não pelo mesmo caminho não era uma opção que eu gostaria de escolher. Abri o mapa no meu celular e fiquei analisando possíveis alternativas. Não tinha nada muito visível pelas imagens de satélite e a parte de mapas não indicava nada naquela região. Eu me lembrava de ter passado pelo que parecia ser uma trilha pouco antes de onde eu estava e decidi checar. Afinal ficar ali parada não adiantaria nada. E se essa trilha não fosse acessível, pelo menos eu estaria no caminho de volta.

Voltei uns cem metros e encontrei a entrada da trilha. Pelo mapa do celular se eu entrasse nela chegaria a um lugar com muitas árvores, provavelmente um rio que passava por ali. Talvez desse pra contornar por ali, já que passar pelo meio das canas além de ser bastante difícil, me deixaria toda machucada por causa das folhas afiadas.

Decidi tentar a sorte e entrei na trilha. O terreno ali era um pouco mais agressivo com meus pés, mas nada que não desse pra suportar. Não demorou e eu chegava ao início das árvores. Dalí eu poderia ir tanto para a direita como para a esquerda. Minha preferência seria a esquerda, assim eu poderia continuar o circuito que eu tinha planejado desde o início. Entre as árvores e o canavial havia uma passagem estreita e bastante esburacada por causa da erosão, mas dava pra andar com cuidado.

Esse caminho fez várias curvas para ambos os lados e uns quatrocentos metros depois do seu início ele terminou na rua que eu tinha planejado usar, deixando o grupo de ciclistas a uns duzentos metros à minha esquerda. Ainda dava pra ver alguns deles, mas a curva que a rua fazia me dava uma boa proteção para eu seguir pela direita na direção que eu tinha planejado.

Eu tinha que ficar muito mais atenta agora, pois eu sabia que havia um grande grupo de ciclistas bastante próximos de mim e muito possivelmente passariam pela rua onde eu estava. Só que havia um trecho de uns cem metros mais ou menos em que a trilha passava por entre as árvores e nesse espaço eu não teria como me esconder pois o mato entre as árvores estava muito fechado e eu não conseguiria entrar ali. Resolvi atravessar aquele pedaço do caminho correndo, tentando minimizar o risco de ser flagrada.

Por sorte, deu tudo certo. Nem apareceu ninguém, nem machuquei meus pés. Então eu pude relaxar um pouco e continuar caminhando normalmente, sempre atenta, é claro. Depois de uns vinte minutos de caminhada por aquela rua, tendo que me esconder quatro vezes, eu cheguei em outro cruzamento.

Como o movimento ali estava aumentando consideravelmente por causa do horário, eu achei que seria mais prudente escolher uma rota menos usada. Virei à direita seguindo por uma rua onde o chão não tinha marcas de pneus. Pouco mais de quinhentos metros depois eu virei à esquerda em outra rua sem sinais de uso recente.

Andei mais quinhentos metros e cheguei em uma rua pela qual já tinha passado no início do meu passeio que cruzava com esta onde eu estava. Eu estava me aproximando do final. Decidi seguir em frente, continuando pela rua sem marcas de uso e depois de mais uns seiscentos metros cheguei ao final dela.

Esta rua, diferentemente da que eu tinha acabado de usar, tinha o piso bastante amaciado pelo transito de caminhões e bicicletas. Era preciso ficar atenda novamente, ainda mais porque eu estava indo na direção de uma das ruas mais movimentadas da região, aquela onde meu passeio tinha se iniciado e a mesma que eu estava evitando na última meia hora de caminhada.

Conforme eu ia me aproximando da próxima esquina, dava pra ver diversos ciclistas passando pela rua perto de onde eu tinha deixado minhas roupas e a bicicleta escondidos. Por causa do horário, todos estavam terminando a trilha e assim, todos estavam indo na mesma direção, que era da minha esquerda para direita. Então se eu ficasse bem perto das canas à minha esquerda, eu conseguiria chegar mais perto da rua com relativa segurança.

Quando eu estava a uns vinte ou trinta metros da esquina, já não tinha mais como continuar sem me arriscar demais. O movimento de ciclistas ali era quase constante. Comecei a me filmar de costas pra eles, mostrando a quantidade deles passando a poucos metros de onde eu estava. O risco de ser flagrada ali era real. Mas eu estava muito excitada depois de toda aquela longa aventura. Comecei a me masturbar enquanto os ciclistas passam atrás de mim. Gozei em pouquíssimo tempo e quase fui flagrada quando me desequilibrei e me afastei da proteção das canas.

Consegui me esconder em tempo e então me dei conta te um outro problema. Eu tinha deixado as minhas roupas do outro lado da rua, o que se mostrou uma decisão não muito acertada. Eu teria que atravessar a rua, que agora estava com um movimento muito maior, pra recuperar minhas roupas.

Eu poderia esperar o movimento diminuir, mas já estava ficando tarde e eu não queria estar naquele lugar sozinha depois que começasse a escurecer. Eu tive que entrar no meio das canas pra chegar o mais perto possível da rua e, assim, poder escolher o melhor momento pra atravessar correndo. Esperei vários minutos, pois sempre havia alguém a uma distância na qual eu poderia ser vista sem a menor dúvida.

Eu já estava ficando realmente preocupada com o horário, quando finalmente surgiu uma brecha no movimento e eu saí correndo até o outro lado da rua, entrando no meio das canas o mais rápido que eu consegui. Dalí, eu fui pouco a pouco me aproximando do local onde eu tinha deixado as minhas e consegui, finalmente, me vestir novamente. Depois disso, recuperar a bicicleta foi relativamente simples e eu consegui sair da parte de terra do trajeto quando estava começando a escurecer. Foi por pouco.

Depois que eu cheguei em minha casa e tomei um banho pra aliviar a coceira no meu corpo e uma longa seção de masturbação relembrando momentos mais interessantes do percurso, eu fui baixar os vídeos do meu celular conferir o trajeto que eu tinha feito.

Eu caminhei completamente nua por mais de oito quilômetros e meio, em duas horas e cinquenta minutos. Foi muito mais do que eu tinha imaginado no início. E valeu cada passo que eu dei, pois, a sensação de vulnerabilidade, de saber que minhas roupas estavam tão longe do meu alcance foi realmente incrível. Acho que o fato de o César não poder ter ido comigo prejudicou de certa forma a qualidade dos vídeos, mas não posso negar que foi muito mais excitante ter feito o passeio sozinha.

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