Saudade, Tesão e Movimento - Ato 03

Informação da História
Third act. Final date.
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Parte 3 da série de 3 partes

Atualizada 08/25/2023
Criada 05/10/2023
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Louise estava no banheiro após um banho enquanto Lucas dormia, exausto. Se sentia bem, mas quando transou com Lucas, imaginou Rodrigo e sua barba bem próxima ao seu pescoço. Quando Louise gozou, de maneira a tremer suas pernas, parte daquele orgasmo foi creditado ao Rodrigo. A gorjeta do tesão.

Ao entrar no banheiro e tomar o seu banho, a lembrança dos poucos minutos abraçada ao amigo martelou em sua mente.Todo o movimento a dois, o seu cheiro, tudo era marcante. Ainda não sabia distinguir se isso era algo que descobrira naquela noite ou o efeito de dezenas de copos de bebida alcoólica. Ainda nua, sentada no vaso, enviou uma mensagem para Rodrigo. Não sabia qual motivo, mas queria se conectar a ele, de alguma forma. Talvez não recebesse nenhuma resposta, afinal, já era tarde da noite. Enquanto vestia a sua calcinha, seu celular vibrou, sinalizando o recebimento de mensagem.

-Você estava linda hoje.

Louise abriu devagar a porta do banheiro para que pudesse ver se Lucas estava dormindo. Mal precisou abrir uma pequena fresta para perceber que o som do ronco de Lucas reverberava por todo o quarto. Fechou a porta e a trancou. Antes de responder a Rodrigo, tirou a sua calcinha.

-Acabei de tomar banho, meus pés estão me matando, mal tenho energia para voltar ao quarto - mentiu Louise, numa tentativa de saber se Rodrigo tinha algo a falar da noite.

-Eu também estou no banheiro, mas por outra causa - disse Rodrigo, que já olhava para baixo e procurava alguma reação a partir das mensagens trocadas.

-E posso saber qual é?

E Rodrigo foi curto e grosso. "Você", respondeu. O efeito da bebida também já influenciava a troca de mensagens, mas Rodrigo não se sentia culpado. Queria falar mais, mas não queria falar tudo de uma vez. Deveria administrar aquele desejo, como um remédio em conta gotas.

A resposta de Rodrigo foi justamente um aceno para compreender qual o cenário do outro lado da tela do celular, afinal, era necessário que ambos deveriam estar na mesma frequência. E a resposta veio, com um atraso de três intermináveis minutos:

-E eu estou te causando o que, exatamente?

- Posso mostrar, se quiser.

-Quero.

Antes de Louise responder que queria, Rodrigo respirou fundo e olhou para baixo. Precisava mostrar algo que pudesse impressionar. Se não tivesse gozado antes, seria brincadeira de criança. Mas agora precisava se concentrar, e de alguma forma, trazer sangue o suficiente para o seu pau subir e assim, tirar uma foto decente. Porque a vontade tinha. O que não tinha era o tempo de recuperação tão curto como era quando tinha seus 18 ou 19 anos.

A última mensagem de Louise era a gota que faltava para que pudesse tirar a foto que gostaria. Num esforço máximo, Rodrigo deixou o seu pau duro, pressionou a base do seu pau para baixo e assim deixá-lo maior, e tirou a foto. Nem pensou muito tempo, e só enviou a mídia para a conversa com Louise. Enquanto não mostrava que Louise havia visto a mídia, Rodrigo teve um lapso de consciência e decidiu apagar a mensagem.

Havia um conflito interno muito grande, e um passo gigantesco como esse poderia acabar com uma amizade construída por anos. E se tudo não fosse uma péssima interpretação das coisas? Aliás, que coisas? Apenas dançou com uma amiga e trocou mensagens com ela.

Decidiu não arriscar, e logo depois recebeu um ícone de "?" de Louise. Decidiu então tirar uma foto de seu pescoço, que estava levemente arranhado. Escreveu então que Louise havia arranhado de leve enquanto dançavam juntos, mas isso não era verdade. Era um arranhão da surra de buceta que havia recebido de Lívia pouco tempo atrás.

-Rodrigo, nem ferrando que eu fiz isso, eu te abracei de forma carinhosa! - Escreveu Louise, sabendo que a direção da conversa convergia para algo diferente.

Ambos riram, afinal, era o que restava após a frequência não se assimilar mais. E assim, o assunto foi encerrado sem um ponto final, já que nenhum dos dois tomou a iniciativa para investigar o que cada um sentiu naquela noite. Rodrigo deitou ao lado de Lívia claramente exausta, que foi acometida, em seus sonhos, com lembranças tão vívidas de Lucas que em certos momentos movia bem lentamente suas mãos pelo lençol. E Louise deitou em seu canto, e antes de dormir, atualizou a página de conversa entre ela e Rodrigo. Nada. Assim, desligou a tela de seu celular e se pôs a descansar.

O dia de sábado raiou, e com ele um céu azul, limpo, diferente da noite fria anterior. Lívia acordou, e ao seu lado jazia Rodrigo, tomado por um sono pesado. Ligou o seu celular e, antes de olhar para as horas, viu uma notificação de Lucas. Ao abrir a conversa, havia uma imagem que continha dados de um voo, que estava marcado para partir logo no início da semana. E o nome de Lucas como passageiro.

-Você vai viajar? O que aconteceu? - perguntou Louise.

-Preciso fazer um curso de aperfeiçoamento no norte, e ficarei fora por uns dois meses. A princípio, só iria no fim do mês, mas recebi esse e-mail da empresa agora. Querem uma equipe pronta até o meio do ano -respondeu Lucas.

Lívia não perguntou o porquê de Lucas enviar aquilo. Sabia o motivo. O mesmo para Lucas, que mandou os dados de sua passagem para lembrar que o momento que viveram ontem, mesmo que curto, foi intenso. Foi uma prova de que não queria perder o que sentiu na noite de sexta. Esperou por mais de dez minutos até Lívia lhe responder:

-E o que vamos fazer a respeito disso?

A pergunta se tornou a resposta que Lucas queria mais ouvir. Era como dois ladrões que estavam prestes a roubar o primeiro banco. O primeiro crime. Sabiam que estavam fazendo algo errado, mas a pergunta não era realizar o julgamento de valor. Mas sim, como executar o crime.

Os quatro se reuniram para o café da manhã, mas parecia que era um almoço. Quem diria que beber sem precedentes e depois transar de forma intensa poderiam gerar uma fome descomunal. Louise, após esvaziar a terceira tigela de sucrilhos quebrou o silêncio na mesa:

-E o que vamos fazer hoje, além de comer?

Lucas sugeriu um ciclo de atividades ao ar livre que a pousada oferecia. Mal conseguiu falar com a boca cheia de torradas, mas Louise sabia fazer leitura labial. Aprendeu com as diversas vezes que Lucas falava de boca cheia nos restaurantes com rodízio. Rodrigo caminhava entre as alas do buffet de forma lenta e com os olhos semicerrados, arrependido pelas cervejas tomadas na noite anterior.

Lívia evitava olhar para Lucas, mas era algo que não conseguia fazer: era comum a troca de olhares, e os sorrisos tímidos. Os quatro foram expulsos pelos funcionários pois já passava da hora limite do café da manhã da pousada e definiram um horário para se encontrarem e realizarem as atividades.

A tarde foi dedicada a uma série de atividades que os quatro não tinham a mínima habilidade: pedalinho no lago, tirolesa e trilhas. Todas não combinavam com a mobilidade e capacidade física dos quatro urbanóides, que ficam 8 horas ao dia sentados numa cadeira ligeiramente confortável em seus trabalhos diários. Por decisão unânime, após a volta da trilha decidiram ir para um local mais adequado à disposição de todos: O salão de jogos. Rodrigo e Louise tentavam acertar alguma área do jogo de dardos, enquanto Lucas olhava a paisagem pela janela do salão. Enquanto observava uma família tirando fotos juntos, ouviu repetidamente um barulho perto de onde estava.

Lívia estava na mesa de sinuca, mexendo com duas bolas de sinuca, e com apenas uma mão, facilmente segurava as duas bolas que estavam na mesa, e mexendo-as de forma harmoniosa, batia as duas bolas promovendo um barulho num ritmo que parecia ser uma música. Lucas virou os olhos para Lívia, e quando ela percebeu que o Lucas a olhava, o barulho parou. Lívia acariciava as duas bolas de sinuca olhando fixamente para Lucas. Rodrigo então se aproximou de Lívia e perguntou se não podiam jogar em duplas, já que o salão estava vazio, pois a grande maioria dos hóspedes estava fazendo as atividades externas.

Após uma vitória avassaladora de Lucas e Louise, os quatro já se sentiam exaustos pelo dia. Eram 18:30, e a luz do sol já não batia na janela do salão. A temperatura amena foi trocada por rajadas de vento bem frias, o que indicava que a noite seria mais fria do que a do dia anterior. Se recolheram aos seus chalés e se encontraram novamente no hall da pousada, famintos.

Ao longo do jantar, a conversa foi muito mais sóbria do que a da noite anterior. Não faltou conteúdo, mas a mesma foi muito mais genérica do que a conversa do dia anterior. Eram 21:30 e os botões das bermudas de Lucas e Rodrigo já estavam abertos. Louise usava um casaco folgado e o seu short de dormir. Para ela, era a melhor roupa para comer sem limites. Lívia seguia o mesmo modelo de Louise, até porque o cardápio do dia era camarão e, de acordo com o próprio Rodrigo, "a Lívia perde o controle da realidade com camarão".

Quando o relógio marcou 22:30, os quatro se apoiavam uns aos outros para saírem do salão de jantar. Louise até ensaiou uma outra rodada de sinuca, mas foi rapidamente censurada. Em certos momentos, Lucas olhava para Lívia e via que ela também procurava pelos seus olhos. Mas não podiam fazer isso o tempo todo, não podiam chamar a atenção dos demais. Antes de chegarem em seus chalés, o vento aumentou consideravelmente. Os galhos das árvores ao redor da pousada balançavam fortemente, como se um helicóptero estivesse prestes a pousar no estacionamento. As folhas voavam por toda a parte, e os casais apertaram o passo para chegarem em seus quartos. Antes de Louise enfiar a chave na fechadura de seu chalé, uma escuridão tomou conta de toda a pousada.

Alguns gritos foram ouvidos, inclusive da própria Lívia, por conta da queda repentina de luz. Os casais se entreolharam, e todos ligaram as lanternas de seus celulares. O cenário parecia de um filme de terror, pois além da queda da eletricidade o vento cortava os corredores da pousada e produzia um som ruivante. Os casais trataram de entrar logo em seus chalés, mesmo no escuro. Louise se jogou na cama, se enroscou no lençol e sacou o seu celular. "Ainda bem que eu carreguei antes de jantar", pensou. E passou a ficar imersa ali, na pequena tela. Lucas trocou de roupa e foi ao banheiro.

-Você vai tomar banho, mesmo sem luz? - Perguntou Louise.

-Você sabe que eu sempre tomo banho antes de dormir, vai ser rápido.

Quando Lucas tirou a roupa para entrar no chuveiro, seu celular brilhou. Era uma mensagem de Lívia, perguntando se estava tudo bem. Era claro que estava bem, afinal tinham acabado de se falar 10 minutos atrás. Lucas então respondeu:

-Tá bem escuro, tô tomando um banho. E você?

-Pensando como vou passar essa noite sem luz, eu não consigo dormir não!

Lucas riu. Realmente, Lívia tinha muito medo do escuro. Não conseguia descansar sem ouvir um barulho, seja de um ventilador ou de um ar condicionado. Sabia que ela ficaria acordada, e enquanto tomava um banho, pensou em como desenvolver esse diálogo.

Rodrigo estava de cueca na cama, com o celular em mãos quando Lívia disse que iria ao banheiro. Abriu o seu celular e enviou uma mensagem para Louise:

-Dificilmente vou dormir, eu tenho medo da minha própria sombra. E você?

Quando viu a mensagem de Rodrigo, Louise se aconchegou na cama e por algum motivo tirou o casaco. Respondeu que possivelmente não dormiria, pois qualquer barulho a tiraria do sono. "Tá com bateria?" perguntou.

Rodrigo disse que sim, havia carregado antes do jantar. Louise passou a trocar mensagens quando Lucas, ao sair do banho, disse que iria na recepção perguntar quando iriam voltar com a luz, e que precisava pegar água. Louise pediu para que pegasse algo doce, mas não deu muita atenção ao que Lucas falava pois estava prestando atenção em sua conversa no celular.

Lívia perguntou a Rodrigo se queria algo da recepção, pois tinha vontade de comer um doce. Rodrigo disse que não, e nem perguntou se Lívia queria companhia pois estava entretido com o que via na tela de seu celular.

Lucas andou rápido para a recepção. A pousada estava quieta, embora dava pra ver algumas lanternas acesas, movendo-se para vários cantos dos arredores. Na recepção havia um grupo fazendo as mesmas perguntas que Lucas faria, e a gerente da pousada respondeu, de forma para que todos pudessem ouvir:

-Pessoal, houve uma queda de árvore que partiu o fio de energia da pousada. Temos um gerador que garante as luzes de emergência, mas infelizmente não podemos fazer muito além disso. Já acionamos a companhia elétrica e recebemos uma resposta de que daqui a uma hora teremos a energia restabelecida. Se precisarem de alguma coisa, nos avisem!

Antes que Lucas pudesse perguntar algo à gerente sobre pegar uns docinhos extras, Lívia mandou uma mensagem dizendo que tinha saído do quarto para saber a situação da luz na pousada. Lucas então repassou a mensagem da gerente, e perguntou se ela iria voltar para o seu quarto.

Lívia então respondeu que não estava com sono, e que tinha visto que o salão de jogos estava com luz.

Lucas passou a andar rapidamente em direção ao salão de jogos, mesmo estando um breu nos corredores. Quando estava próximo do salão, uma luz fraca iluminava o arco da porta de entrada. "Talvez tenha uma luz de emergência lá", pensou. Quando chegou na porta do salão, ouviu o mesmo barulho que ouvira anteriormente.

Lívia estava de costas, mexendo nas bolas de sinuca, no mesmo ritmo que Lucas viu mais cedo.

-Parece que você perdeu o medo do escuro, né?

-Eu sabia que você viria para cá, como eu posso ter medo?

-Não temos muito tempo, Lívia. Eu preciso voltar para o chalé.

-Eu também preciso, Lucas. Temos 10 minutos, no máximo.

Lívia não olhou para Lucas. Permaneceu olhando para a parede do salão de jogos, enquanto sentia o aroma do perfume de Lucas cada vez mais forte. Lucas, por sua vez, andava devagar até o encontro de Lívia, olhando ao seu redor. O coração parecia que iria sair de sua blusa, de tão forte que batia. Se Lívia fosse o Predador, Lucas seria a primeira vítima.

A adrenalina ricocheteia em sua cabeça e sentia um calor que conseguia fazer escorrer pelo suor de sua testa, em uma ambiente cuja temperatura máxima chegava aos 20ºC. Era muita coisa para processar e tão pouco tempo para registrar cada centímetro dado em direção a ela. Pois afinal, era ela quem deixava Lucas dessa forma. E numa atração entre os pólos mais opostos de um ímã criado ao longo da vida, os dois se encostaram, deixando espaço apenas para pequenos sussurros e respirações ofegantes.

Tinham 10 minutos. Apenas 10 minutos para tentar descarregar toda a tensão criada e nutrida ao longo deste fim de semana. Mesmo com o tempo curto, algo que tinham como vantagem era o tesão acumulado. A preliminar, no caso deles, foi o tempo longe um do outro. Inconsciente, porém presente. Ela fazia presença quando Lucas batia aquela punheta no banheiro, o pau doendo de tão duro, e quando gozava mal dava tempo de segurar e não derramar no chão.

Quando Lívia recebia a mensagem de que Rodrigo chegaria tarde, nem ela acreditava de quão rápido seus dedos ficavam melados e quentes enquanto esfregava, gentilmente, seu clitóris e mordia o cobertor da cama. Porém, a lembrança fotográfica do que Lucas e Lívia fizeram no passado está nítida na mente, na buceta e também no pau. E bastou passar novamente por essas lembranças para deixar Lucas excitado, e Lívia encharcada de tesão.

Quando Lucas encostou em Lívia e roçou a sua barba em seu pescoço, Lívia não tardou para girar o pescoço e, agora sim, beijar Lucas com vontade. E não satisfeita, conduziu a mão de Lucas para um de seus peitos, para que Lucas pudesse sentir o quão quente estava. Com a outra mão, Lucas deslizou a mão sobre a barriga de Lívia, que foi contraindo conforme os dedos dele iam passando. Não encontrou nenhum problema em passar por debaixo da calcinha, e assim, entender que aquela mulher queria fuder muito gostoso com ele.

Estava completamente melada, e usando apenas o indicador, passou a girar levemente a ponta do seu dedo pelo clitóris de Lívia, e fez com que ela desse leves contorcidas, rangendo os dentes e mordendo o lábio de Lucas de leve. Como se ela quisesse abocanhar aquele rosto por completo, mas não poderia fazer isso agora. Lucas não parou de circular o seu dedo, e apertando um pouco mais forte o bico do peito de Lívia, começou a se movimentar de forma a roçar o seu pau para que Lívia pudesse perceber como ele estava excitado. Lívia então levantou sua perna esquerda, a ponto de apoiar parte de seu joelho e de sua coxa sobre a mesa de sinuca.

Se afastou da barba de Lucas, e empinou a bunda para ele, apoiando os seus braços no forro da mesa. Lucas então levantou o casaco de Lívia, e o que separava aquela buceta melada do seu pau era apenas a sua calça e três milímetros de calcinha.

A saudade. Lucas olhou para aquela cena e um turbilhão de momentos acertou em cheio seu cérebro. Quantos encontros no escuro, quantas transas na madrugada. E todas eram memoráveis, pois a conexão ali era algo que nunca sentiu. E, por alguns anos, de fato pensou que não sentiria mais.

Mas ali estava ela. Aquela pele tenra, macia, coberta por uma fina camada de elastano. Lucas sempre gostou de admirar antes o corpo. Olhar, memorizar cada cicatriz, cada ponto de celulite. Pois o corpo é assim, formado através de falhas e de muitas histórias. Colocou as duas mãos sobre a cintura de Lívia, que gemia baixinho, e arranhando o forro da mesa, passou a empinar um pouco mais para Lucas, indicando que já era hora de parar com a brincadeira e irem para a seriedade.

Antes que Lucas pudesse fazer algo, Lívia tirou a calcinha, e segurou em uma de suas mãos. Lucas então abriu o zíper da calça, e seu pau parecia uma pessoa presa numa blusa, querendo urgentemente sair da cueca. Antes de abaixar a cueca, passou a mão pela bunda de Lívia, totalmente arrepiada, até por conta do frio que fazia naquele momento. E com a sua mão, desceu devagar com os dois dedos, deslizando por toda a buceta melada de Livia, separando seus lábios.

Lívia então abriu mais as pernas, gemendo baixinho, onde só a mesa de sinuca podia ouvir. Lucas foi além: num movimento de idas e vindas com os seus dedos, enfiou o seu dedo médio por completo na buceta, fazendo Lívia estremecer as pernas e assim, gemer mais alto do que fazia antes. Com o dedo imerso naquela buceta quente, Lucas começou a tirar e colocar devagar, simulando o que estaria por vir. A respiração de ambos era sincronizada, e nada silenciosa. Não dava mais pra esconder a carga de tesão ali exercida. Livia tentava desesperadamente pegar o pau de Lucas para si, mas ele ainda se encontrava sufocado naquela cueca de algodão.

Essa situação deixava Lucas com mais tesão, pois sabia que poderia fazer mais, e que Lívia iria gostar. "Porra, Lucas, mete logo", falou Lívia rangendo os dentes.

De fato, Lucas perdeu um pouco a noção do tempo. Quanto já tinha se passado? 10 minutos? Uma hora? É interessante pois a preocupação de serem pegos era proporcional ao tesão que sentiam. Entretanto, a balança sempre pende ao lado do tesão, como se a vontade de fuder criasse um campo, uma brecha entre o tempo-espaço, e nessa brecha não há vigilância, não há propagação de som e nem tempo a passar. Assim, tudo é justificável, mesmo sabendo que cada segundo conta.

Lucas então tirou seus dedos da buceta quente de Livia, abaixou a cueca, e passou o seu dedo melado na cabeça do seu pau, que doía de tão duro e inchado que estava. Segurou para ter um certo controle, e passou a cabeça por toda a extensão da buceta de Lívia. Mas antes que começasse uma nova brincadeira Lívia tomou uma atitude: Quando Lucas passou bem perto de seu clitóris, Lívia pegou firme o seu pau e enfiou tudo, chegando a sua bunda bem colada no corpo de Lucas. Lívia bateu com as duas mãos na mesa para não gritar de tesão, e Lucas deu um pequeno grito, que teve que ser interrompido para não alertar a pousada inteira. Segurando com força na cintura de Lívia, Lucas fez força para frente, para chegar com o seu pau duro o mais fundo que podia, e ambos ficaram paralisados por um tempo.

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