Silvia Ch. 14

Informação da História
Os primeiros desafios 4.
3.7k palavras
5
666
0

Parte 14 da série de 15 partes

Atualizada 06/10/2023
Criada 07/02/2021
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Tathy
Tathy
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A manhã daquele dia foi reservada para alguns preparativos. Eu tinha alguns objetivos pré-definidos e queria tentar cumprir tantos quanto possíveis. Anotei em um papel tudo o que eu achava que dava pra ser feito no tempo que me restava e o que eu precisaria providenciar para cada uma das minhas opções. Procurei na internet por possíveis lugares onde encontrar os itens que me faltavam. Sendo uma cidade pequena do interior, aquela cidade não oferecia muitas opções para o que eu estava procurando, especialmente alguns itens. Felizmente, perto dali havia uma cidade bem maior e uma rápida busca confirmou que ali eu encontraria o que estava procurando. Unindo o útil ao excitante, eu iria até lá de ônibus, pra deixar a viagem mais emocionante.

Logo pela manhã eu me vesti para a minha missão: a blusinha de botões que eu tinha comprado e ajustado no dia anterior e um top que seria usado como minissaia. Essa minissaia improvisada ficou curtíssima e bem colada ao corpo, dando um visual bem sexy. Decidi não levar nada além do estritamente necessário e saí de casa levando somente uma minúscula bolsinha tiracolo com meus documentos, dinheiro e as chaves da casa e do carro. Eu precisava do carro para chegar até o local onde eu pegaria o ônibus.

Eu conhecia o local, pois havia me aventurado por ali dois dias antes. Durante o caminho até o ponto de ônibus eu percebi que tinha exagerado um pouco no ajuste da minha nova blusinha, por que eu tinha aberto as casas dos botões para que eles "acidentalmente" se abrissem sozinhos, mas eles praticamente não paravam fechados. Só que àquela altura, eu não estava disposta a voltar e trocar de roupa. Deixei o carro parado sob a sombra de uma árvore a poucos metros do ponto onde eu pegaria o ônibus fui esperar o ônibus sob a cobertura do ponto. Quando eu desci do carro, um dos botões da minha blusa, o primeiro de cima, se abriu e o meu decote ficou perigosamente ousado. Resolvi abotoá-lo novamente para testar o quanto ele permaneceria fechado enquanto eu caminhava, mas as coisas começaram a fugir do controle logo naquele momento, porque o botão simplesmente se soltou e saiu na minha mão.

Um misto de medo e excitação tomou conta de mim e meus mamilos que já estavam marcando sob o tecido fino da blusinha pareciam agora querer furar o tecido. Antes que eu pudesse pensar a respeito o ônibus que eu precisava pegar surgiu de repente e parou na minha frente. Dele saiu uma senhora de uns cinquenta anos, mais ou menos, que me olhou com uma cara feia e passou por mim rapidamente. Eu sabia o motivo, mas não dei maior importância.

Ela podia não concordar com a minha forma de vestir, mas eu estava aproveitando meu momento. Entrei no ônibus e fiz outra descoberta: com aquela minissaia não seria possível subir escadas sem expor completamente a minha bunda e a minha vagina. Assim que eu terminei de subir as escadas do ônibus eu informei meu destino ao motorista e quando fui pagar pela passagem outro botão da minha blusa se abriu e um dos meus mamilos ficou exposto. O motorista arregalou os olhos e tentou disfarçar, e eu ajustei a blusa rapidamente para não dar muito na cara o que eu estava fazendo, se é que isso era possível.

Encontrei um banco vazio próximo do meio do ônibus, ao lado de um homem de meia idade e me sentei. Tive que fazer uns ajustes nas minhas roupas, pois algumas partes já estavam perigosamente expostas. Eu devia ter uns trinta minutos antes de chegar na rodoviária. Coloquei meus óculos de sol, pois isto permitiria que eu observasse as pessoas ao meu redor sem que elas percebessem que eu estava olhando e me ajeitei no banco como se eu fosse dormir. Quando eu deslizei meu corpo no banco senti minha saia subir e eu sabia que por menos que ela saísse do lugar, especialmente naquela posição, minha vagina ficaria visível.

Eu fiquei naquela posição por alguns instantes e senti que um dos meus seios estava quase escapando pelo decote da blusa. Um pequeno movimento para o lado do banco foi suficiente para um dos botões que seguravam a blusa precariamente se soltasse e o meu decote se abriu ainda mais. Um dos meus seios ficou completamente exposto. Notei que logo em seguida o homem no banco ao meu lado se ajeitou no assento dele. Esperei alguns instantes e deslizei meu corpo um pouco mais para a frente, fazendo minha saia subir ainda mais expondo completamente a minha vagina. Meu vizinho começou a ajeitar a calça.

O ônibus parou em outro ponto na estrada e logo em seguida um sujeito veio na minha direção procurando um lugar para se sentar. Quando ele chegou perto de mim, ele parou e ficou me olhando, a princípio meio assustado, mas logo depois visivelmente excitado. Quando saímos do ponto o ônibus deu uma balançada e eu (desta vez sem querer) me mexi no banco e outro botão da minha blusa se soltou deixando agora meus dois seios completamente expostos. O homem ficou em pé na minha frente por alguns instantes enquanto eu observava tudo fingindo estar dormindo. Naquele momento somente um botão mantinha minha blusa fechada.

Outro passageiro que estava sentado ao lado do homem que me observava em pé, vendo que ele não saía dali, olhou para trás para ver o que estava acontecendo e se assustou quanto me viu daquele jeito. O homem que estava em pé resolveu muito a contragosto, continuar em frente e foi se sentar em algum lugar na parte de trás do ônibus. O outro à minha frente ficava de tempos em tempos olhando de forma nervosa para trás. Ele queria ficar olhando, mas aparentemente não queria chamar muita atenção e correr o risco de me acordar e acabar com a festa. Eu já estava superexcitada e não estava mais conseguindo disfarçar minha calma, pois minha respiração estava acelerada e eu tremia um pouco. Logo o ônibus entrou na cidade e em poucos minutos chegaríamos na rodoviária.

Dentro da cidade, ao virar as esquinas o ônibus balançava bastante e o último botão da minha blusinha finalmente não resistiu e acabou se soltando deixando minha blusa completamente aberta. Era hora de eu acordar. Me ajeitei no banco e fingi ficar assustada com o estado das minhas roupas. Rapidamente ajustei minha minissaia e fechei a minha blusa. Dos cinco botões que ela possuída de início, restavam agora somente três. O primeiro de cima e o último de baixo haviam se perdido. Abotoei a blusa, simulando estar bastante constrangida, e esperei a maioria das pessoas descerem do ônibus.

O homem ao meu lado ficou o tempo todo calado, tentando não olhar na minha direção. Acho que ele estava com medo que eu estivesse brava com ele. Quando eu cheguei na frente do ônibus e estava para descer a escada, notei que o homem que estava me observando do banco mais à minha frente estava sentado em um banco perto do ônibus, aparentemente esperando para me ver novamente. Eu sabia que assim que eu começasse a descer as escadas minha saia iria subir e deixar minha vagina exposta para ele.

Comecei a descer e segurar a saia, numa tentativa inútil de preservar minha dignidade. Inútil porque tanto a minha vagina ficou exposta como um dos botões da minha blusa se abriu novamente deixando um dos meus seios expostos mais uma vez. Assim que eu terminei de descer do ônibus eu ajustei minhas roupas da melhor maneira possível e decidi que era hora de sair dali o mais rápido possível. Se um daqueles homens decidisse tentar algo comigo eu certamente estaria em apuros.

Subi a rampa da rodoviária e no ponto onde ela faz uma curva, olhei para trás e para baixo e vi o homem ainda sentado no banco lá em baixo. Aparentemente ele não estava me seguindo. Mais tranquila, segui em frente para meu primeiro destino. Bem ao lado da rodoviária encontrei os primeiros itens da minha relação: três cadeados pequenos e baratos. O próximo item eu esperava encontrar também ali perto, a duas quadras da rodoviária. Olhei os nomes das ruas e fui em direção do endereço que eu tinha anotado. A cada poucos passos eu tinha que ficar puxando a minha saia para baixo, senão ela rapidamente me deixava completamente exposta. E os botões da minha blusa ficavam constantemente se abrindo. Minha preocupação naquele momento era que se mais um dos botões se soltasse, eu estaria com sérios problemas.

Poucos minutos mais tarde eu cheguei a um sex shop onde eu iria procurar alguns itens que me seriam bastante úteis. Era a primeira vez que eu entrava em lugar como aquele e confesso que fiquei meio constrangida a princípio. Mas logo fui ficando mais à vontade e comecei a me divertir com os produtos em exposição. Encontrei alguns itens bastante interessantes, mas meu orçamento estava apertado demais e eu tive que deixar para outra oportunidade.

Por fim, eu acabei não encontrando o que eu estava procurando e tive que me conformar. Eram ainda dez e meia da manhã e eu tinha planejado almoçar por lá antes de voltar, então dali peguei outro ônibus até o shopping da cidade. Não preciso dizer o que aconteceu com a minha minissaia para entrar e descer do ônibus. E a minha blusa tinha que ser novamente abotoada a cada poucos minutos. Ela não parava fechada.

Quando eu cheguei ao shopping eram quase onze da manhã e fui direto para a praça de alimentação, pois eu já estava com fome. Pedi um prato pronto, um copo de água gelada e um bombom para comer mais tarde. Escolhi uma mesinha num canto sossegado e aproveitei para descansar por alguns minutos enquanto almoçava. Quando eu terminei o almoço ainda tinha pouco mais de meio copo de água e eu saí caminhando com o copo na mão olhando as vitrines das lojas, e desejando ter um pouco mais de dinheiro para gastar ali. Ao passar na frente de uma das lojas, eu estava distraída com a vitrine e não vi um garoto que saía apressado de dentro da loja e acabamos nos trombando de frente.

O copo de água na minha mão foi quase todo derramado no meu peito deixando a minha blusa toda encharcada, colada nos meus seios e completamente transparente. Nem eu mesma tinha imaginado aquela cena. O garoto pediu desculpas e quando viu o estado das minhas roupas, não sabia se sorria ou se saia correndo dali. A água ainda meio gelada deixou meus mamilos ainda mais duros marcando ainda mais sob o tecido transparente. Eu me tornei o centro das atenções das pessoas que passavam por ali. Não que o shopping estivesse lotado, mas havia uma boa quantidade de pessoas circulando pelas lojas.

Depois de alguns longos segundos de tensão, o garoto se desculpou novamente e saiu dali o mais rápido que ele pôde. Sem ter o que fazer e de certa forma gostando do resultado do acidente, pois ficou claro para quem estava assistindo que eu não tive culpa do ocorrido, eu virei as costas e saí daquele lugar. Devido à situação das minhas roupas cada vez mais precária, achei mais prudente voltar para casa mais cedo do que eu tinha planejado e desta vez preferi pegar um taxi até a rodoviária, apesar dos meus poucos recursos. Não era momento para querer economizar.

Por sorte havia um ônibus em poucos minutos e logo eu estava voltando para a cidade da minha irmã. Minha blusa ainda estava meio molhada e consideravelmente mais transparente que o normal e as pessoas não paravam de olhar para mim. Decidi me comportar durante o trajeto de volta para evitar problemas e fiquei somente esperando chegar ao meu ponto.

Pouco mais de meia hora depois eu estava descendo do ônibus no local onde eu havia deixado o carro da minha irmã. Só que do outro lado da estrada. Para chegar ao carro eu teria que atravessar uma passarela a poucos metros do ponto. Durante o trajeto de volta no ônibus, enquanto eu estava quieta para não chamar muito a atenção eu fiquei fantasiando e imaginando o que eu faria quando descesse do ônibus. Era o momento de tentar fazer o que eu tinha planejado.

No banco do ponto de ônibus, que naquele momento estava vazio, eu me sentei, coloquei a minha bolsa ao meu lado e enquanto os carros passavam em alta velocidade à poucos metros na minha frente, eu tirei minha minissaia sem me levantar do banco, dobrei-a calmamente e a coloquei ao lado da bolsinha. Dois dos botões da minha blusinha já tinham aberto e somente um deles mantinha a blusa fechada, o que não era suficiente para manter meus seios cobertos. Eles já estavam quase totalmente expostos. Peguei o bombom na bolsa e comecei a comê-lo.

Os motoristas dos carros passando na minha frente não percebiam que ali havia uma garota seminua ao lado da estrada. Eu aproveitei o momento e comi minha sobremesa lentamente. Quando eu terminei, desabotoei o último dos botões e retirei a blusa ali mesmo ao lado da estrada. Somente uns dois motoristas pareceram se dar conta do que estava acontecendo ali e buzinaram ao passar por mim. Os demais simplesmente passaram em silêncio.

Sem me levantar do banco, eu dobrei a blusinha, coloquei-a sobre a minissaia, enrolei as duas peças de roupas formando um rolinho e os coloquei dentro a minha pequena bolsa. Boa parte das minhas roupas ficou para fora, mas já era suficiente para eu não ter que segurá-las nas mãos. Só então eu me levantei do banco e caminhei calmamente em direção à rampa da passarela. Somente a partir daquele momento é que os motoristas começaram a notar a minha presença e muitos deles passavam buzinando.

Naquele momento eu estava realizando um dos desafios que eu tinha proposto para mim mesma: atravessar uma passarela de pedestres completamente nua. Eu estava superexcitada e nervosa, pois de onde eu estava não dava pra ver se tinha alguém atravessando a passarela no sentido oposto e eu estava totalmente exposta aos carros que passavam por ali nas duas direções. Muitos deles buzinavam ao passar sob a passarela, confirmando que eles realmente estavam me vendo perfeitamente. Minhas pernas tremiam e minha boca estava seca, mas continuei em frente decidida a ir até o fim, não importasse o que tinha pela frente.

Subi o primeiro lance da rampa e fiz a volta para subir a última parte antes de atravessar a pista. Meu coração ia batendo cada vez mais rápido conforme eu ia ficando cada vez mais ao nível da passarela onde eu finalmente saberia se o caminho estava livre. Finalmente pude verificar que não havia ninguém atravessando a passarela naquele momento e eu continuei em frente, decidida a não parar por nada.

Cheguei ao início da passarela, onde havia uma grade de proteção durante todo o percurso e comecei a atravessá-la. Eu estava quase na metade do caminho quando minha coragem foi mais uma vez testada. Do outro lado da passarela surgiu um moço, aparentemente um pouco mais velho do que eu vindo na minha direção. Eu parei de andar instintivamente e fiquei imóvel por alguns instantes. O moço vinha caminhando com as mãos nos bolsos, uma mochila nas costas e olhando para baixo e não percebeu que eu estava ali.

Ele veio caminhando enquanto eu fiquei paralisada na metade da passarela. Finalmente eu decidi encarar a situação e comecei a andar novamente. Somente quanto nós estávamos somente a poucos metros um do outro é que ele foi levantar os olhos e notou a minha presença pela primeira vez. Ele parou onde estava e ficou tão paralisado como eu tinha ficado poucos instantes antes. Ele olhou para trás e novamente para mim, sem saber como reagir. Finalmente ele deu um sorriso e ficou parado esperando que eu passasse por ele. Tentei aparentar a maior naturalidade que eu pude ao passar ao lado dele e tudo o que ele conseguiu pensar em dizer foi:

-Gostei da sua bolsa!...

Eu dei mais alguns passos e olhei para trás sem parar de andar. Ele continuava me observando e eu só dei uma piscadinha para ele e continuei minha caminhada mantendo o mesmo ritmo. Quando eu cheguei ao final da passarela, meu coração parecia que ia sair pela minha boca e somente então eu olhei para trás e confirmei que o moço continuava no mesmo lugar me observando, só que agora ele tinha uma das mãos apertando seu pênis sobre a calça. Acho que eu causei uma ereção nele...

Continuei em frente, descendo a rampa da passarela e logo estava ao lado da estrada. O carro da minha irmã continuava onde eu o havia deixado e eu rapidamente caminhei até ele, sempre ao som das buzinas dos carros que passavam próximos de mim. Eu quase não podia mais conter minhas emoções e logo que eu entrei no carro, não resisti e comecei a tocar a minha vagina. Meu orgasmo foi praticamente instantâneo e eu demorei vários minutos pra me recuperar.

Voltei rapidamente pra casa da minha irmã e aproveitando que não havia ninguém à vista quando parei o carro em frente ao portão eu desci do carro sem me vestir, abri o portão e entrei com o carro. Eu tinha me esquecido que os cachorros estavam soltos no quintal e assim que eu desci do carro eles vieram correndo na minha direção. Um deles passou direto por mim e saiu na rua. O outro mais educado ficou parado olhando pra mim. Eu não tinha tempo de me vestir, então simplesmente saí correndo atrás do cão fugitivo, torcendo pra ninguém me ver, e atravessei a rua atrás dele.

Ele achou que eu estava brincando com ele ficava esperando eu me aproximar e quando eu chegava perto saía correndo novamente. Fiquei naquela situação por alguns longos instantes, morrendo de medo que algum vizinho da minha irmã saísse na rua e me visse ali completamente nua. Não teria como explicar o que eu estava fazendo. Felizmente aquele pequeno pilantra se cansou da brincadeira e correu de volta portão adentro. Eu fiz o mesmo e fechei o portão rapidamente antes que ele mudasse de ideia. Foi assustador, mas ao mesmo tempo muito excitante.

Já passava das duas da tarde do meu penúltimo dia sozinha na casa da minha irmã e eu tinha planos para o dia seguinte que precisavam de preparativos. Peguei os três cadeados que eu tinha comprado e numerei os cadeados e suas respectivas chaves. Em uma folha de papel eu anotei onde eu iria esconder cada uma das chaves de forma a me obrigar a percorrer determinado caminho para reavê-las. Cada chave abriria um cadeado que liberaria a chave para o próximo. A parte mais difícil foi determinar o quão difícil e arriscado deveria ser a tarefa de recuperar cada uma das chaves.

Utilizei o carro para ir aos locais onde eu deixei as chaves escondidas e voltei para casa. Repassei o plano para ver se não havia nada de errado e se eu não tinha me esquecido de nenhum detalhe e tirei o resto do dia para arrumar a bagunça que eu tinha deixado na casa. Decidi passar o restante da tarde na piscina, nua novamente até que começou a escurecer. Os cachorros ficaram o tempo todo comigo, brincando e fazendo bagunça com a minha toalha.

Ficamos brincando de cabo de guerra com a toalha e ele parecia não se cansar dessa brincadeira. Eu não estava a fim de cozinhar e resolvi pedir uma pizza, que eu poderia comer também no dia seguinte, facilitando a minha vida. Liguei para uma pizzaria da lista telefônica e voltei pra piscina pra relaxar mais um pouco. Quando a campainha tocou eu me enrolei na toalha e fui ver se era a pizza.

No portão estava um garoto, bastante simpático por sinal, aparentemente contente de me encontrar enrolada somente em uma toalha que não cumpria eficientemente sua tarefa de cobrir meu corpo. Lembrei que não tinha separado o dinheiro e pedi que o garoto esperasse um instante. Levei a pizza pra dentro e voltei com o dinheiro. Um dos cachorros, ainda excitado pelas brincadeiras ao ver a toalha balançando enquanto eu andava mordeu uma das pontas, deu um puxão e saiu correndo com a toalha na boca, me deixando completamente nua na frente do entregador de pizza. Eu não tinha planejado aquilo, mas não posso negar que foi uma surpresa interessante. Assustadora a princípio, mas excitante o tempo todo.

Eu soltei um grito e saí correndo atrás da minha toalha, mas aquele cãozinho ágil não facilitava a minha vida. Depois de alguns instantes o entregador saiu do transe e começou a perseguir o cachorro também, na tentativa de me ajudar. Ficamos alguns minutos naquele corre-corre até eu desisti para o desapontamento do cachorro e felicidade do garoto. Agradeci pela ajuda e entreguei-lhe o dinheiro. Ele relutantemente foi embora com um sorriso de quem tinha ganhado na loteria. Depois de comer a pizza e guardar o restante na geladeira eu decidi que era hora de sair com os cachorros para dar uma caminhada, afinal era esse um dos motivos de eu estar ali.

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