Silvia Ch. 15

Informação da História
Os primeiros desafios 5.
2k palavras
5
780
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Parte 15 da série de 15 partes

Atualizada 06/10/2023
Criada 07/02/2021
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Tathy
Tathy
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Acordei com o dia amanhecendo naquela segunda-feira, meu último dia sozinha na casa da minha irmã. Ela chegaria no final da tarde com meu cunhado e minhas aventuras chegariam ao final. Eu não tinha tempo a perder. Tomei um café da manhã rápido, passei uma generosa camada de protetor solar pelo corpo, coloquei um vestido sem nada por baixo e saí com o quadriciclo rumo ao meu destino. Meu plano para aquele dia seria uma repetição da minha aventura na barragem, mas com algumas dificuldades adicionais.

Chegando ao local eu chequei se não havia ninguém por ali, retirei o vestido e o guardei no compartimento sob o banco junto com as chaves do quadriciclo e da casa. Aí começavam as diferenças. Eu usei um dos cadeados que eu tinha comprado para trancar o banco, impedindo a abertura sem a chave, que eu teria que recuperar de um esconderijo. Meu destino estava selado. Eu tinha que recuperar a primeira das três chaves e ela estava bem longe dali.

O caminho já era conhecido e eu não tinha tempo a perder. Atravessei a barragem relembrando minha última estadia naquele lugar e logo estava caminhando pela margem do rio em direção à trilha que atravessava entre as árvores. Em poucos minutos eu estava descendo o barranco ao lado da linha de trem e, sem encontrar nenhum sinal de vida pelas proximidades, fui seguindo a ferrovia em direção ao meu primeiro destino. Eu tinha que chegar até a antiga estação ferroviária naquela vila. O sol estava quente e eu fiquei contente de ter me lembrado do protetor solar.

Alguns minutos depois, sem nenhum incidente eu me aproximei da estação. Cuidadosamente observei os arredores e pra minha tranquilidade o lugar estava deserto. Corri até a estação e observei o lugar mais uma vez. Um carro surgiu de uma das esquinas e virou na direção contrária de onde eu estava e desapareceu em poucos segundos deixando o lugar em completo silêncio novamente.

Meu coração começou a bater mais forte, pois meu próximo passo era o mais arriscado até o momento. Eu tinha que sair da relativa segurança daquela estação abandonada ir até um ponto de ônibus na esquina onde o carro havia estado há poucos segundos. A primeira das chaves que eu devia recuperar estava sob o banco de madeira do ponto de ônibus ao lado de uma quitanda. Como era segunda-feira, a quitanda certamente estaria aberta, apesar de eu não ter uma visão direta da sua entrada. Minha única opção, caso eu quisesse voltar pra casa, era ir até a esquina e avaliar a situação. Esperei alguns segundos, tentando criar coragem, e sabendo que eu não tinha outra opção, saí correndo e fui até a esquina. Não havia nenhum lugar pra eu me esconder caso surgisse alguém e isto era aterrorizante. E isto era justamente o que me deixava tão excitada.

Por entre as grades sobre o muro da casa da esquina eu podia ver a porta da quitanda ao lado do ponto de ônibus. Como eu já esperava ela estava aberta e naquele mesmo instante uma senhora estava entrando pela porta. Eu comecei a tremer imediatamente. Acho que eu abusei da minha sorte ao esconder a chave naquele lugar. Analisando a situação, minhas opções eram poucas. Ou eu esperava a mulher sair da quitanda e ir embora, sem saber quanto tempo ela iria demorar, o que me deixava totalmente vulnerável durante este tempo ou arriscar tudo e ir correndo recuperar a chave.

Sem me dar chance de mudar de ideia, saí correndo em direção ao ponto de ônibus, e comei a tatear a parte de baixo do banco onde eu tinha deixado a chave. Para o meu desespero, eu não estava conseguindo encontrá-la e o tempo estava passando. A qualquer momento poderia surgir alguém e me encontrar naquela situação embaraçosa, de quatro ao lado do banco com as minhas partes mais íntimas expostas ao mundo. Minha mão tremia tanto devido ao nervoso que eu não conseguia sentir o que estava sob o banco.

Precisei me abaixar ainda mais, deixando minha bunda ainda mais exposta, pra que eu pudesse finalmente localizar a chave presa por uma tachinha e retirá-la dali. Eu nem mesmo olhei se havia alguém por perto. Simplesmente me levantei e voltei correndo para a estação abandonada ao lado da linha do trem. Somente então, eu criei coragem para espiar pelo canto da parede pra ver se alguém estava me observando ou me seguindo. Pro meu alívio, não havia ninguém a vista.

Fiquei ali alguns minutos tentando me acalmar e recuperar meu fôlego. Minhas mãos e pernas tremiam tanto que eu precisei ficar agachada de costas pra parede por um bom tempo até que eu pudesse andar normalmente de novo. Eu queria muito tocar minha vagina e acariciar meu clitóris, mas uma das regras que eu tinha determinado era que eu teria que deixar isto pra quando estivesse de volta na casa e não antes disso.

Olhei mais uma vez, certificando de que ninguém estava observando e com minha excitação nas alturas, fui caminhando em plena vista de quem estivesse nas ruas próximas até que finalmente entrei na parte protegida pelas árvores e finalmente pude relaxar um pouco. Dalí em diante, somente se alguém estivesse caminhando pela linha do trem como eu ou se um trem estivesse passando por ali é que eu poderia ser vista, caso contrário, eu estaria completamente sozinha por vários minutos.

Como previsto, a caminhada de volta até a barragem aconteceu sem nenhum incidente e logo eu estava subindo os três degraus que davam acesso a ela. Minha próxima tarefa era recuperar a segunda chave, que estava ali perto. Eu havia deixado uma cópia da chave do quadriciclo presa a um cadeado na casa das máquinas da represa. Da última vez que eu havia feito isso, quase fui confrontada por dois garotos. Aquela cena não saía da minha cabeça e eu achei que tinha que me colocar na mesma situação novamente.

Desci a longa escada de concreto que levava até a casa das máquinas observando se o local estava vazio e fui contornando a casa até chegar ao local onde a chave estava escondida. Ninguém a vista. Confesso que fiquei meio desapontada, pois tinha sido muito fácil. Eu esperava um pouco mais de emoção naquele lugar. Mas minha jornada estava longe do fim, então eu usei a primeira das chaves para abrir o cadeado e recuperar a cópia da chave do quadriciclo. Subir da escada do outro lado da barragem foi realmente cansativo. Ficou claro que eu estava ficando fora de forma e precisava começar a me exercitar com urgência.

Em instantes eu estava ao lado do quadriciclo que guardava minhas roupas. O detalhe é que elas estavam protegidas pelo segundo cadeado e eu não tinha a chave comigo. Eu só tinha a chave do quadriciclo pra me levar até próxima chave. E esta chave estava em um lugar muito mais público que a primeira. Esta seria a parte mais arriscada de toda a minha aventura. Eu tinha deixado a chave presa com outro cadeado e uma pequena corrente no encosto do banco do ponto de ônibus que eu tinha usado na manhã do dia anterior.

Isso mesmo. Ao lado da estrada. Isso me traria duas dificuldades: chegar até lá completamente nua no quadriciclo, já que este local ficava do outro lado da cidade e chegando lá eu teria que atravessar a passarela pra chegar ao banco, pegar a chave e voltar pela mesma passarela, sem nenhum lugar pra me esconder e com todo o movimento de carros de uma segunda-feira.

Mas uma coisa de cada vez. Como eu havia pesquisado no dia anterior, eu descobri um caminho alternativo contornando a cidade por fora até a passarela onde eu achava que as chances de sucesso eram boas. Mas pra chegar até este caminho eu precisaria passar por duas quadras nas redondezas da cidade onde as chances de encontrar alguém eram grandes. Mas isto deixava as coisas realmente excitantes. Eu tinha me lembrado de levar comigo um pequeno pedaço de papelão com um elástico que eu achei prudente colocar sobre a placa do quadriciclo, pois se alguém me visse passeando nua com ele, eu não correria o risco de alguém anotar o número e minha família ter que explicar o que estava acontecendo.

Esperar não ia mudar minha situação. Então eu liguei o motor e saí em direção ao próximo destino. Chegando no início das ruas da cidade onde eu teria que passar por duas quadras, eu reduzi a velocidade e de longe tentei ver se havia algum sinal de pessoas. Naquele momento não pude ver nada, então segui em frente tentando não acelerar muito para não chamar a atenção de ninguém. Meu coração batia forte.

No final da primeira quadra, quase na esquina, havia um senhor sentado no quintal de uma casa, lendo jornal, e quando eu estava bem na frente dele, ele abaixou o jornal e quando entendeu o que ele estava vendo, deixou cair o cigarro que estava em sua boca e ficou me acompanhando com o olhar até eu desaparecer. Aquilo foi engraçado. A próxima quadra foi sem incidentes. Logo eu estava na estrada de terra que contornava a cidade e ali eu acelerei mais pra chegar logo no meu próximo destino.

Mas como era uma segunda-feira, durante o trajeto eu cruzei com dois caminhões transportando animais. Não tinha como evitar. A estrada não tinha saídas. As opções eram seguir em frente ou voltar. O primeiro contato foi mais assustador. O motorista buzinou bastante e gritou várias coisas pra mim, mas eu não consegui entender nada. Mesmo porque eu não estava interessada em ficar ali prestando atenção nele... Quando eu cruzei com o segundo caminhão, eu já estava menos nervosa. Somente a minha excitação é que estava cada vez maior. Este também buzinou e disse algo, mas eu também não entendi nada.

Pouco tempo depois, eu estava chegando na lateral da estrada onde eu tive que percorrer uns cem metros ao seu lado, em plena vista dos carros que passavam, separados de mim somente por uma mureta de concreto de cerca de meio metro de altura. A maioria dos carros passavam buzinando, obviamente notando a minha presença. Minha maior preocupação era que algum deles parasse e viesse atrás de mim. Mas eles simplesmente buzinavam e seguiam em frente.

Eu parei o quadriciclo próximo à passarela e levando a chave comigo, subi a rampa e atravessei até o outro lado da estrada, o tempo todo completamente exposta aos carros que passavam tão próximos de mim. A sensação era assustadora, mas por outro lado extremamente excitante. Eu estava tão excitada que ao chegar no meio da passarela eu parei e fiquei alguns instantes observando os carros passando logo abaixo de onde eu estava. Eu conseguia ver as expressões nos rostos de alguns dos motoristas olhando para mim. Era incrível.

Mas meu lado racional retomou o controle e eu continuei minha tarefa de recuperar a próxima chave. Descendo a rampa do outro lado da estrada cheguei até o banco, abri o cadeado e recuperei a chave. Agora que só precisava atravessar a passarela novamente e minha aventura chegaria ao final. Eu estava quase desapontada.

Mas eu precisava seguir em frente. Cruzei a passarela de volta quando cheguei no quadriciclo resolvi prolongar um pouco mais minha aventura. Coloquei a última chave no chaveiro do quadriciclo e peguei o caminho de volta para a casa da minha irmã completamente nua. Eu queria ver até onde eu seria capaz de ir daquele jeito. Quanto mais eu me aproximava da cidade maior era o risco de encontrar alguém e maior era a minha excitação.

Quando eu cheguei no início a rua da casa da minha irmã eu achei mais prudente parar e me vestir antes que aquele final de semana ficasse marcado de forma negativa entre eu e minha irmã. Em poucos minutos eu estava de volta na segurança da casa dela e comecei a arrumar minhas coisas para esperar a chegada dela e meu cunhado. Quando eles finalmente chegaram, não havia nenhum sinal do que eu havia feito durante aqueles dias.

Na manhã seguinte, depois do café da manhã, meu cunhado me levou até a rodoviária e eu peguei o ônibus de volta pra casa. Foi um final de semana bem interessante.

Tathy
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Anonymous
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Anônimo
1 Commentários
AnonymousAnônimohá mais de 2 anos

conto muito bom, bem escrito e com uma ótima história

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