Tathy Ch. 24

Eu convidei o Paulo para mais um final de semana no nosso clube de camping favorito. Eu estava ansiosa para mais uma aventura naquele lugar maravilhoso. Não foi difícil convencer meu namorado, que ficou muito excitado com a idéia. Pegamos a estrada no sábado de manhã e rumamos para o clube levando somente o necessário para dois dias de acampamento. Não levei roupas, somente meu tradicional biquíni branco e toalhas.

Montamos a barraca no mesmo lugar de sempre, que por sorte estava disponível. Montar a barraca com aquele biquíni branco transparente foi realmente excitante, pois todos que passavam por nós ficavam olhando para meu corpo. Os homens, principalmente, não conseguiam desviar os olhares.

Logo que terminamos a montagem da barraca, comemos um lanche rápido e fomos até a piscina. Passamos a tarde ali, aguardando ansiosamente pela chegada da noite, quando a aventura seria realmente interessante.

No final da tarde, de volta à barraca, tomamos outro lanche e descansamos um pouco. Por volta das nove horas, ainda na barraca, eu tirei meu biquíni e entreguei-o para o Paulo. Ele deveria, como de costume escondê-lo em algum lugar longe da barraca, mas desta vez ele só poderia me dizer onde estava depois de passadas doze horas, ou seja, somente no dia seguinte às nove horas da manhã! E eu não dispunha de nenhuma outra roupa para vestir.

Às nove horas da noite, apesar da escuridão, ainda era possível encontrar pessoas andando pelo clube. Consciente deste detalhe, eu peguei minha bolsinha com minha toalha de banho, sabonete, xampu e creme para o corpo e caminhei até o meu banheiro favorito, aquele do outro lado do clube, perto da piscina. E mais importante, um banheiro masculino!

Subi as escadas com naturalidade, apesar da minha crescente excitação, e segui em direção ao meu destino. Como eu evitava olhar para os lados, pois o fato de não saber o que havia nas ruas me deixava ainda mais excitada, eu não sei dizer se alguém me viu passando, completamente nua. Pelo caminho, passei ao lado de diversos banheiros e alguns deles estavam com as luzes acesas, inclusive o que eu iria usar. Eu não tinha como saber se havia alguém lá dentro, e isto me deixou ainda mais excitada, se é que era possível.

Decidi entrar e ver o que aconteceria. Respirei fundo e entrei no banheiro segurando minha bolsinha na mão. Encontrei um homem de uns quarenta e poucos anos, nu, que estava entrando sob o chuveiro para tomar banho. Ele levou um grande susto quando me viu e correu pegar sua toalha. Enquanto eu colocava minhas coisas sobre um banco no meio do banheiro ele saiu do seu mutismo e me disse educadamente que eu estava em um banheiro masculino. Eu sorri para ele e disse que sabia disso e que sempre usava aquele banheiro.

Peguei meu sabonete e meu xampu e comecei a tomar meu banho. Aquele homem ficou estático e sem dizer uma só palavra enquanto olhava eu tomar meu banho. Sorrindo, eu disse para ele ficar à vontade e que não se incomodasse com a minha presença. Ele continuou mudo e imóvel por alguns instantes e depois de algum tempo resolveu sentar no banco, ao lado das minhas coisas, e ficou assistindo meu banho.

Eu lavei meus cabelos, ensaboei meu corpo todo e ficava virando de frente e de costas para aquele homem que parecia hipnotizado. Pensei que ele fosse ter um enfarte enquanto eu ensaboava meus seios bem na frente dele. Faltou pouco para que eu tivesse um orgasmo bem ali diante daquele completo estranho. Enxagüei meu corpo e me sequei com a toalha. Em seguida enrolei a toalha no meu cabelo e comecei a passar o creme hidratante pelo meu corpo, apoiando os pés no banco bem ao lado do homem, que não ousava se mexer.

Eu corria minhas mãos lentamente pelo meu corpo e ele acompanhava cada movimento que eu fazia. Não tive pressa para terminar aquela exibição, pois eu estava aproveitando o show mais do que aquele homem, se é que é possível. Terminando com o creme, eu removi a toalha da cabeça e penteei meus cabelos. Coloquei tudo que era meu de volta na bolsinha e saí do banheiro. Quando eu cheguei na porta, olhei para trás e me despedi daquele sujeito. Não consegui ouvir nenhuma resposta...

Voltei para a barraca sem poder disfarçar minha alegria e o Paulo, logo que me viu, perguntou o motivo da minha felicidade. Contei para ele o que tinha acontecido, dando todos os detalhes que podia lembrar, especialmente as expressões no rosto do sujeito. O Paulo lamentou não ter visto a cena. Eu já não podia mais conter minha excitação. Puxei o Paulo para dentro da minúscula barraca e fizemos amor até que nós dois ficássemos sem forças.

Depois de algum tempo, já recuperado, o Paulo me convidou para passearmos juntos pelo clube. Era quase meia noite e da nossa barraca não podíamos ver ninguém acordado. Caminhamos por todo o clube, passando em frente à sede administrativa e pelo restaurante. Fomos até o portão de entrada que fica bem próximo da estrada e observamos os carros passando durante alguns instantes. Depois disso caminhamos até o campo de futebol e ficamos por ali algum tempo olhando as estrelas e aproveitando a brisa fresca da noite. Então resolvemos voltar para a barraca e tentar dormir, pois já tínhamos passeado por todo o clube e estávamos cansados.

Acordamos às oito da manhã e ficamos deitados na barraca, por quase meia hora, nos abraçando, antes de levantar. Como eu ainda estava nua e não iria saber onde meu biquíni estava até às nove da manhã, decidi não arriscar muito para evitar problemas. Fiquei sentada na frente da barraca e o máximo que eu fazia era ir até o carro que estava logo na minha frente. Não posso negar que fui vista por várias pessoas que passeavam pelo clube e passavam por nossa barraca, mas isso me deixava excitada e eu não fazia nada para evitar ser vista.

Alguns minutos depois das nove da manhã, o Paulo me contou onde ele havia deixado meu biquíni. Ele me disse que como eu não teria a proteção da noite neste caso, ele escondeu o biquíni longe da administração, para tentar evitar problemas. O biquíni estava dentro do primeiro banheiro masculino, três ruas acima da nossa.

Dei um beijo de despedida no Paulo e saí em busca do biquíni. Subi as escadas e atravessei as ruas, cruzando com várias pessoas que me olhavam sem saber como reagir. Eu mantinha um sorriso no rosto, que eu não conseguia disfarçar. Entrei no banheiro indicado pelo Paulo, que naquela hora estava vazio, mas para minha surpresa, não vi nem sinal do biquíni. Procurei por todo o banheiro e nada. Não havia lugares onde escondê-lo. Voltei até a barraca, ainda nua, e contei para o Paulo que não havia encontrado o biquíni. Ele achou estranho e me acompanhou de volta ao banheiro. Realmente havia desaparecido! Alguém provavelmente o havia encontrado e o pegou.

Senti um frio no estômago e meu corpo ficou arrepiado quando me dei conta de que minha única "roupa" disponível naquele camping havia desaparecido. Depois do susto inicial, posso dizer que fiquei excitada, pois agora eu não tinha outra opção a não ser continuar nua. Minha maior tristeza era ter perdido justo aquele biquíni. Teria que providenciar outro igual o mais rápido possível.

Voltamos até a barraca e conversamos a respeito da minha situação. Nossa conclusão foi que embora a intenção fosse me deixar nua na frente de estranhos, se alguém da administração me visse daquele jeito ou se alguém fizesse alguma reclamação, nós poderíamos ter problemas para voltar ao clube no futuro. Decidimos desmontar a barraca e ir embora para que pudéssemos voltar outra vez para novas aventuras.

Deixamos o clube por volta das dez da manhã e pegamos a estrada de volta. Apesar de nós deixarmos o clube antes do planejado, o passeio havia sido muito mais excitante do que havíamos previsto. Vou me lembrar dele por muito tempo...