Tathy Ch. 28

Na semana seguinte, logo na segunda-feira, eu e a Bia combinamos uma aventura diferente: Nós iríamos de ônibus até o cinema do nosso shopping preferido, usando roupas "normais" apesar do fato de nenhuma de nós poder usar calcinha ou sutiã. Dentro do cinema, nós teríamos que tirar nossas roupas e assistir ao filme completamente nuas. Quando o filme terminasse, cada uma de nós entregaria para a outra a roupa que deveria usar para voltar para casa. Essa roupa estaria guardada dentro das nossas bolsas e deveria ser uma surpresa. Nós deveríamos usar nossa imaginação para escolher a roupa mais ousada e provocante que pudéssemos.

À noite, eu e a Bia nos encontramos em meu apartamento e pegamos um táxi até a rodoviária. De lá, fomos de ônibus até o shopping e passeamos por ele até o horário do cinema. A fila para entrada não era tão grande, por ser segunda-feira, mas mesmo assim havia bastante gente ali dentro. Logo que as luzes se apagaram, nós tiramos nossas roupas e as guardamos dentro de nossas bolsas.

Aquele filme não era o filme ideal para nossa brincadeira, pois tinha muitas cenas claras e brilhantes que deixavam a sala bastante iluminada, e nós ficávamos completamente expostas. Tenho certeza que algumas pessoas perceberam que nós estávamos nuas. Nós duas ficamos mais excitadas por aquela situação inesperada. Nossa preocupação era que alguém se sentisse ofendido e chamasse a segurança do cinema. Por sorte, isso não aconteceu.

Quando o filme estava terminando, resolvemos entregar as roupas que nós deveríamos usar. Nós não havíamos determinado nenhum parâmetro para a escolha das roupas. Então poderia ser qualquer coisa. Minha escolha tinha sido fácil. Eu tinha mandado minha costureira fazer outro conjunto daquele que foi roubado no carnaval, que consistia de um top e uma saia. Mas dessa vez ele foi feito um pouco menor que da primeira vez, e cobria somente o "necessário".

A escolha da Bia foi um pouco diferente: Ela me deu uma blusa regata, daquelas "segunda pele" branca, totalmente transparente e uma meia calça sem costura, que parecia uma calça de cotton, só que era tão transparente quanto a blusa.

Quando as luzes se acenderam, nós nos olhamos e rimos muito da situação uma da outra. Eram roupas realmente inadequadas para se usar em público. Ideal para nossa brincadeira. Ao sair do cinema, nós éramos o centro das atenções. Todos olhavam para nós. Eu me sentia nua naquela roupa. Fomos direto para o banheiro, pois nós duas queríamos conferir o visual em um espelho, para vermos qual era nossa aparência. A roupa que eu usava, e nada, eram quase a mesma coisa.

Não ficava nada para a imaginação de quem me visse. Meus seios, minha bunda, meus pêlos pubianos, e com as pernas abertas até minha vagina podia ser vista! A Bia, não podia se inclinar para a frente. Tanto seus seios quanto sua bunda ficavam descobertos. Quando ela andava, o balanço do seu corpo fazia os três pequenos pedaços de tecido balançar denunciando, a cada passo, os contornos daquele corpo.

Estávamos com fome e decidimos comer alguma coisa. Caminhamos pelos corredores do shopping, olhando as vitrines e as expressões de espanto das pessoas com quem cruzávamos pelo caminho. Estávamos nos divertindo muito e nossa excitação crescia conforme nos aproximávamos dos restaurantes. Decidimos comer no McDonald's e depois de pegar uma pequena fila, pudemos retirar nossos pedidos. Sentamos em uma mesa, perto do corredor, onde podíamos ficar perto de onde as pessoas circulavam. Conforme a Bia se inclinava para a frente para comer seu lanche, seus seios ficavam completamente à mostra na lateral do seu top. Ela sabia disso e fazia de propósito. Então me olhava com um sorriso malicioso.

Comemos nossos lanches enquanto nos divertíamos com a situação. O último pedaço do meu lanche acabou caindo da minha mão e esbarrou na minha blusa, sobre meu seio esquerdo, sujando de catchup. Fui correndo até o banheiro mais próximo para limpar antes que manchasse. Dentro do banheiro, eu tirei a blusa e lavei a mancha com o sabonete líquido. Por sorte a mancha saiu sem estragar a blusa. Só que agora a blusa estava molhada e ainda mais transparente!

A Bia entrou no banheiro quando eu estava acabando de vestir a blusa e riu quando viu a blusa molhada. Saímos do banheiro e voltamos a andar pelos corredores do shopping. Era uma pena que as lojas já estavam fechadas. Seria uma ótima oportunidade de experimentar alguns sapatos e deixar o vendedor louco. Combinamos que da próxima vez, viríamos para a primeira seção do cinema.

Eu sempre tive uma fantasia de andar nua pelos corredores do shopping. Embora eu não estivesse realmente nua, não como eu gostaria, eu estava muito perto disso. Então eu aproveitei ao máximo aquela experiência e ficamos um bom tempo passeando entre as lojas.

Quando não tinha quase mais ninguém por ali, decidimos pegar o ônibus de volta para nossa cidade. Para nossa surpresa, tínhamos perdido o último ônibus direto. Deveríamos então pegar um ônibus para a rodoviária e de lá outro para nossa cidade. Na rodoviária, compramos as passagens e descemos até o terminal de embarque, onde teríamos que esperar uns vinte minutos.

Havia umas vinte pessoas esperando nos bancos e nós aproveitamos para passear na frente delas. Cheguei a pensar em tirar minhas roupas e ficar nua, como das outras vezes, mas pensei melhor e achei que seria injusto, pois o combinado era usar aquelas roupas até em casa, e por outro lado, nós não contávamos com a proteção do Paulo naquela noite. Depois de vinte minutos que passaram rapidamente, o nosso ônibus chegou e nos levou para a rodoviária na nossa cidade. Lá, decidimos que, por segurança, deveríamos pegar um táxi que nos levaria até meu apartamento, onde a Bia iria dormir.

Antes de dormir, ficamos relembrando cenas e situações onde nos sentimos mais excitadas. Tanto eu como a Bia gostamos tanto das roupas que tínhamos usado que decidimos fazer uma troca permanente. No dia seguinte mesmo, fui com ela na minha costureira e encomendei mais dois conjuntos iguais àquele. Só que um deles seria com um tecido transparente. Agora precisamos pensar num lugar para usá-lo...