Ana - Ch. 21

Informação da História
As aventuras da Ana.
11k palavras
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Parte 21 da série de 25 partes

Atualizada 06/09/2023
Criada 01/05/2020
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Tathy
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As visitas no meu site estavam crescendo continuamente e as doações estavam superando minhas expectativas mais otimistas. Eu estava ganhando quase tanto com as doações quanto com meu trabalho para o Renato. Juntando as vendas dos pôsteres, meus ganhos com o site já superavam um pouco meu salário.

Os meus visitantes estavam me incentivando a fazer algo ousado e as sugestões não paravam de aparecer nos comentários. A maioria das sugestões eram coisas que eu não tinha como fazer, algumas eram de extremo mau gosto e extrapolavam totalmente os meus limites. Outras eram até interessantes, mas eram sugestões para o dia a dia e não para uma aventura digna de ser postada e valer as doações dos meus visitantes.

Mas juntando algumas das sugestões dos visitantes e algumas ideias minhas eu comecei a me programar para uma nova viagem. Pesquisei durante alguns dias e reservei uma casa de praia. Não era pé na areia, como se diz, mas ficava a menos de cinquenta metros da areia. Ela ficava em um dos extremos de uma praia em forma de meia lua. Da areia era preciso subir por uma passagem estreita somente para pedestres que saía em uma rua sem saída onde ficava o portão desta casa e de outras três casas vizinhas. Esta casa que eu aluguei tinha um mezanino de frente para o mar com uma vista maravilhosa.

A praia tinha pouco mais de cinco quilômetros de extensão. Estando de frente para o mar, a casa ficava no extremo direito da praia e esta terminava em um morro bastante íngreme e não tinha como chegar à próxima praia por ali. Somente de barco ou pela estrada que passava bem longe dali.

Nos últimos quatrocentos ou quinhentos metros na direção da outra extremidade começava a parte mais urbanizada com casas e comércios em geral. Naquela extremidade, quem quisesse se aventurar pelas pedras conseguiria chegar até próxima praia mais ao norte. Esta outra praia era bem pequena e de difícil acesso, por isso era pouco frequentada.

Nesta viagem eu decidi ir com meu próprio carro, pois esta praia era bem mais perto de onde eu morava. Isto me possibilitaria levar alguns brinquedos sem me preocupar em carregar muito peso.

Quanto às roupas, eu decidi levar somente dois biquínis especialmente selecionados para esta viagem. Eu queria levar também um vestido, mas não consegui encontrar nada que me agradasse entre as minhas roupas então acabei separando um baby-doll que eu tinha comprado algum tempo atrás, mas ainda não o tinha usado. Ele era de cetim com rendas. A parte de cetim cobria somente meus mamilos e descia até pouco abaixo da minha vagina em uma faixa bastante estreita.

Na parte de trás, a maior parte das minhas costas ficava nua e a renda totalmente transparente que contornava meus seios se encontrava na altura da minha cintura e servia de suporte para uma pequena faixa de cetim que cobria precariamente a minha bunda. As laterais do meu corpo ficavam totalmente expostas através da renda que era completamente transparente. Aquele baby-doll não deixava quase nada para a imaginação, pois não havia nenhuma dúvida de que não havia nada por baixo dele e meus seios ficavam quase que completamente expostos, com exceção dos mamilos.

Gravei diversos DVDs com os arquivos mais recentes das minhas aventuras e juntei com com uns dez pôsteres que tinham acabado de chegar da gráfica. Na quinta-feira à noite eu coloquei tudo o que eu iria levar no porta-malas do meu carro, pois meu plano era sair do meu trabalho na sexta-feira e ir direto para a praia para ganhar tempo.

Durante o expediente na sexta-feira eu não conseguia pensar em outra coisa senão na minha viagem. Então eu tive uma ideia para deixar meu final de semana mais interessante. Eu fui até o meu carro e peguei um dos pôsteres com o DVD dentro de voltei para minha sala. Escrevi um bilhete em um post-it dizendo:

-Este é um presente para você. Espero que você goste e faça bom uso das minhas fotos e vídeos contidos no DVD. E espero que goste do pôster que eu escolhi pensando em você. Se você me devolver este bilhete pessoalmente, você pode fazer comigo qualquer coisa que você tiver visto no DVD. Espero que você não demore pra vir me procurar. Beijos, Ana Valquíria Garcia.

Dei um beijo com batom no bilhete, colei sobre a embalagem plástica do pôster e esperei o final do expediente. O meu plano era deixar o pôster em algum lugar bem visível na fábrica depois que todos fossem embora. Eu, na verdade, não queria que o pacote fosse encontrado, pois eu não queria me expor tanto assim no meu local de trabalho. A ideia era chegar na segunda-feira antes de todos e recuperar o pacote antes que alguém o encontrasse. Mas eu ficaria com aquilo na cabeça o final de semana inteiro.

Quando terminou o expediente e todos foram embora eu desci até a fábrica e fiquei imaginando onde deixar o pacote. Decidi deixar ao lado da máquina de café, pois ali é o primeiro local onde o pessoal passa antes de começar a trabalhar, e todos passam por ali.

Voltei até a minha sala confirmando que realmente não tinha mais ninguém na empresa, tirei as roupas que eu estava usando e guardei tudo em uma gaveta da minha mesa. Coloquei junto as chaves do meu apartamento e tranquei a gaveta. Peguei chave da gaveta e a minha bolsa e saí da minha sala completamente nua e descalça. Atenta a qualquer movimento eu desci até a fábrica e fiquei imaginando um lugar interessante pra esconder a chave da minha gaveta. Depois de cogitar algumas opções eu acabei me decidindo por esconder a chave no banheiro masculino, adicionando um risco a mais para o meu retorno na segunda-feira pela manhã.

Saí da fábrica em direção ao estacionamento e fui até o meu carro. Num impulso de última hora eu pequei mais um pôster e ao passar pela portaria e confirmando que o segurança que eu tinha conversado no outro dia estava ali sozinho, desci do carro e fui falar com ele.

Ele ficou surpreso, mas visivelmente contente e excitado ao me ver completamente nua na frente dele. Então eu falei:

-Olá, tudo bem? Eu queria deixar um presentinho pra você. Espero que goste. E a propósito, o que você achou da minha roupa pro final de semana?

-Fantástica! Melhor que a última vez que eu te vi. Você é realmente muito linda.

Eu agradeci e desejei um bom final de semana pra ele.

Dali era só pegar a estrada em direção à praia. Eu estava levando comigo somente meu baby-doll, dois biquínis e alguns brinquedinhos e tudo isto estava no porta-malas do carro. Eu estava completamente nua e sem nada pra me cobrir até chegar na praia. Mas antes de pegar a estrada faltava um pequeno detalhe.

Parei o carro em uma rua sem movimento e aproveitando o pouco da luz do dia que estava praticamente terminando, eu peguei no porta-luvas do carro uma caixinha com meu plug anal e o coloquei em meu ânus para a viagem. Em seguida eu tirei os piercings dos meus mamilos e guardei na caixinha. Peguei dois pequenos cadeados daqueles usados em malas de viagem que tinha as hastes bem fininhas e passei pelos furos dos meus mamilos. Deu um pouco de trabalho, mas eu já tinha feito o teste antes e sabia que seria possível. Fechando os cadeados eu estava pronta para a viagem.

Aqueles cadeados tinham duas chaves cada um. Uma delas estava no porta-malas do meu carro junto com os meus brinquedinhos. A outra, estava na minha casa. Agora sim eu estava pronta para a viagem. A sensação dos pequenos cadeados pendurados nos meus mamilos era deliciosa, especialmente quando eu passava com o carro em buracos e o peso deles mantinha meus mamilos constantemente excitados.

Quando eu peguei a estrada já estava escuro e com isso não acredito que alguém tenha notado que eu estava nua dentro do carro. Passar pelos pedágios era sempre uma emoção à parte, pois sempre existia a possibilidade de haver policiais rodoviários que costumam parar alguns carros e motos para conferir a documentação. Se eu fosse parada seria difícil explicar minha situação. Mas isso só deixava a viagem ainda mais excitante.

Cheguei na cidade pouco depois das nove da noite. Eu estava com fome e não tinha nada comigo para comer. Eu precisaria comprar algo. Decidi por um drive-thru, que seria mais rápido e mais apropriado para a minha situação. Estacionei meu carro em uma rua sem movimento e pesquisei em meu celular as opções mais próximas de onde eu estava. Felizmente aquele que eu escolhi nem tinha fila de espera e eu pude fazer meu pedido rapidamente. A moça do caixa ficou realmente surpresa quando percebeu que eu estava nua dentro do carro, mas não fez nenhum comentário.

Eu estava indo para a casa que eu ficaria nos próximos dias, mas ainda demoraria uns vinte minutos pra chegar lá, então eu decidi parar em algum lugar pra comer o lanche enquanto ainda estava quente. Eu estava em uma rua a beira mar e cheguei em um lugar que estava deserto naquele horário, mas tinha uma iluminação suficiente. Estacionei o carro com a intensão de comer ali dentro mesmo, mas a tentação de sair do carro acabou sendo maior.

Observando que não havia ninguém à vista eu desci do carro com a sacolinha do lanche e fui até uma mesinha na areia. Me sentei ali e comi meu lanche, atenta a aproximação de qualquer pessoa. Quando eu terminei, eu pensei em explorar um pouco o local, mas eu estava cansada da viagem e queria chegar na casa logo. Pouco mais de quinze minutos mais tarde eu estava estacionando o carro na frente da casa que eu tinha alugado para o final de semana.

Carreguei as poucas coisas que eu tinha levado para dentro da casa, usei o banheiro e fui explorar o restante da casa. Ela era muito bonita e a vista da praia lá do mezanino era incrível. Eu estava cansada, mas ainda muito excitada para ir para a cama. Eram dez e vinte da noite e eu ainda não estava pronta para dormir. Decidi descer até a praia e ver ao vivo o que eu tinha visto nas fotos do anúncio.

Recoloquei meu plug anal preferido, peguei a pequena bolsinha com alguns brinquedinhos e meu celular para ajudar a iluminar o caminho que era completamente escuro e desci até a praia. O corredor que dava acesso à praia era bem estreito e íngreme, passando entre duas casas e terminando na areia. Dali, para a direita não tinha mais de cem metros de praia. Toda a extensão da praia ficava para o outro lado. No lugar onde eu estava não havia nenhuma iluminação e somente a luz da lua permitia enxergar alguma coisa.

Caminhei uns vinte minutos na direção da parte mais movimentada da praia, mas não cheguei a percorrer nem um quarto da extensão da praia. Encontrei um lugar interessante e resolvi ficar por ali. Eu já estava excitada pela antecipação. Meus mamilos ainda estavam com os cadeados pendurados, meu plug estava em meu ânus e eu estava colocando meu vibrador wireless dentro da minha vagina. Usando meu celular eu programei o vibrador para uma intensidade bem alta e coloquei o celular sobre uma pedra ao lado da árvore que eu tinha escolhido.

Com a câmera ligada e filmando cada movimento meu eu peguei uma corrente dentro da bolsa e passei por cima de um galho que eu achei que era forte o suficiente e a deixei pendurada. Peguei a algema na bolsa e algemei meus pulsos à minha frente. Finalmente eu peguei um cadeado com timer e programei para trinta minutos e prendi a algema na corrente mantendo meu corpo o mais esticado que eu consegui. Com isso eu estaria presa naquela posição até o timer do cadeado chegar ao zero e ele abrir automaticamente.

Se alguém aparecesse ali antes disso, eu estaria completamente à mercê dessa pessoa. E já estava quase tendo um orgasmo por causa do vibrador em minha vagina. Quando eu gozei, foi bastante intenso eu acabei me pendurando na corrente e com isso eu balancei o galho da árvore. As gotas de água acumuladas nas folhas caíram sobre meu corpo e elas estavam realmente geladas. Foi um choque.

Eu tive que usar todas as minhas forças pra não gritar quando a água fria caiu sobre mim, pois eu não queria chamar nenhuma atenção para mim naquele momento. Aos poucos eu fui me recuperando do choque e do meu orgasmo, mas eu sabia que logo estaria me aproximando de outro. Durante os trinta minutos que eu fiquei ali, tive mais três orgasmos e em todos eles eu recebi um pequeno banho gelado. A combinação, apesar de desconfortável, deixava a experiência ainda mais excitante por causa da expectativa do que ia acontecer.

Aqueles trinta minutos foram longos, exaustivos e deliciosamente prazerosos. Quando o cadeado finalmente se abriu eu precisei me sentar e ficar um bom tempo me recuperando dos quatro orgasmos que eu tinha acabado de experimentar. Depois de parar a filmagem e guardar tudo na bolsinha novamente era hora de voltar pra casa e dormir. Mas a caminhada de volta, agora que eu estava ainda mais cansada, parecia muito mais longa. Só que antes de cair na cama e dormir eu precisava urgentemente de um banho. E também tirar os mini cadeados dos meus mamilos.

Acordei na manhã seguinte morrendo de fome e não tinha nada para o café da manhã. Eu teria que sair e comprar algo ou tomar o café em algum lugar. Decidi por esta opção pois seria mais rápido. Mas eu não poderia ir nua. Vesti o baby-doll que eu tinha levado e saí com o carro em direção à padaria mais próxima. Um baby-doll não era a roupa mais adequada para se entrar em uma padaria, mas acredito que por estarmos praticamente na frente da praia, o pessoal ali deveria estar acostumado a pessoas com poucas roupas, então meu café da manhã foi bem tranquilo, apesar dos olhares e alguns comentários maliciosos.

De volta à casa eu tinha que decidir o que eu faria naquele dia. Decidi por um experimento. Coloquei o um dos dois biquínis que eu tinha levado, um que não tinha nenhum tecido, somente as tirinhas. A parte de cima os triângulos que deveriam cobrir meus seios somente contornavam eles, deixando-os completamente expostos. Na parte de baixo era a mesma coisa. Na frente as tirinhas contornavam minha vagina deixando completamente descoberta e a parte de trás era somente uma tirinha que não escondia absolutamente nada.

Usando isto como referência eu usei a tinta que eu tinha comprado para pintar minha pele no lugar onde o biquíni deveria ter algum tecido. O resultado ficou interessante. De perto era óbvio que eu estava nua, mas a certa distância dava até pra enganar quem não estivesse muito atento. O interessante era que sem nenhum tecido segurando meus seios, eles ficavam completamente à vontade para se moverem conforme eu andava, e esta sensação é muito gostosa e sensual. Pelo menos eu acho.

Depois que a tinta secou eu recoloquei os piercings nos meus mamilos que eu tinha tirado no dia anterior. E como eles estavam sem a cobertura da tinta, eles chamavam ainda mais a atenção que os meus próprios mamilos. Então eu espalhei uma boa camada de protetor solar na parte que estava exposta.

Coloquei um pouco de dinheiro, meu cartão, documento, uma bateria para recarregar o celular durante o dia e um frasco de protetor solar em uma bolsinha, o celular no bastão de selfie e saí da casa para dar uma volta na praia. Queria ver a reação das pessoas ao meu biquíni improvisado. Filmando cada passo, eu atravessei o corredor de acesso à praia e comecei a minha caminhada. A praia, naquele horário, estava bem movimentada, especialmente no outro extremo. Quanto mais eu me afastava da casa onde eu estava, maior ia ficando a concentração de pessoas na praia. Pelo que eu pude notar, poucas pessoas estavam prestando atenção em mim. Acho que elas viam o que esperavam ver: uma garota de biquíni andando na praia.

Depois de quase uma hora e meia de caminhada na areia eu cheguei no outro extremo da praia. Eu estava cansada da caminhada e decidi tomar um suco em um dos quiosques. O garoto que me atendeu não tirava os olhos de mim. Enquanto eu descansava, aproveitei para olhar o mapa das redondezas em meu celular. Não muito longe dali havia outra praia, que segundo o rapaz que me atendeu era mais movimentada pois ficava no centro da cidade e era onde toda a agitação acontecia. Era a praia preferida pelos surfistas apesar de não muito boa para nadar.

O GPS do meu celular indicava uns vinte minutos de carro até lá. Perguntei ao garoto que me atendeu se tinha como ir lá de ônibus. Ele me disse que tinha sim e que o ponto mais próximo ficava a duas quadras dali. Achei que seria interessante repetir a experiência da última vez. Fui na direção que o garoto tinha me indicado e tive que esperar alguns minutos pelo próximo ônibus. O motorista nem olhou para mim.

Durante o trajeto que demorou mais de meia hora, eu pesquisei no celular o roteiro do ônibus. Segundo o que eu descobri, ele seguiria pela avenida na frente da praia por toda a sua extensão e no final viraria à esquerda e entraria no bairro até chegar ao terminal três quadras bairro adentro. A princípio eu iria descer no final da praia e voltar caminhando, mas decidi passear um pouco mais pelas ruas do centro. Eu queria experimentar novamente aquela sensação da minha última viagem.

Quando o ônibus parou no terminal eu coloquei meu celular no bastão de selfie acionei a câmera para registrar meu passeio. Eu estava bem longe da praia e era a única pessoa de biquíni, ou pelo menos o que parecia ser um biquíni. Escolhi uma rua que parecia estar paralela à avenida da praia e fui seguindo por ela aproveitando a sensação de caminhar completamente nua no centro de uma cidade enquanto todas aquelas pessoas ficavam me observando.

Depois de umas quatro quadras, eu virei à esquerda na direção da praia. Eu esperava ver a praia no final da rua, mas não era isto que eu estava vendo. Aquela rua fazia uma suave curva para a direita e eu não conseguia ver muito longe. Fui seguindo por ela na expectativa de logo poder ver a praia no final da rua. Depois de três quadras a rua passou a ficar mais reta e deu pra ver que ela não ia na direção da praia.

Eu parei e carreguei o GPS no meu celular. Não sei em que momento eu perdi a referência de direção, mas eu devo ter me distraído bastante, pois eu estava na verdade indo na direção oposta à praia. Eu estava cada indo cada vez mais para dentro do bairro. A praia estava a umas dez quadras de distância de onde eu estava. Sinceramente eu não sei explicar como eu pude me enganar tanto assim. Eu costumo ter um excelente senso de direção.

Eu analisei o mapa, conferi os nomes das ruas onde eu estava e comecei a caminhar na direção correta da praia. Meus pés já estavam bem doloridos depois de andar tanto tempo descalça pelas calçadas quentes do centro da cidade. Finalmente eu cheguei na avenida da praia. Só que eu já não estava mais no final dela como eu tinha planejado. Eu estava praticamente no meio dela. E já era quase meio dia.

Parei a gravação e fui escolher um dos quiosques. Pedi uma porção e um suco e aproveitei para descansar um pouco. Enquanto esperava eu aproveitei para dar uma conferida nas estatísticas do meu site. As visualizações não paravam de aumentar. E as doações também seguiam num ritmo que ainda me surpreendia.

Depois de me alimentar eu caminhei um pouco entre aquela multidão de pessoas até chegar a uma parte menos movimentada e encontrei uma sombra de uma árvore desocupada. Resolvi descansar um pouco ali e me deitei na areia. Acabei pegando no sono e acordei quase uma hora depois.

Já passava um pouco das duas da tarde quando eu me levantei para continuar minha caminhada. Mas antes era importante reaplicar o protetor solar. Só que a areia grudada nas minhas costas não ajudava muito.

Acionei novamente a câmera do celular que tinha ficado recarregando enquanto eu descansava e comecei a caminhar. Logo à minha frente a quantidade de pessoas voltava a aumentar, assim como o número de quiosques. Pela maior proximidade com as outras pessoas, muitas delas perceberam o detalhe do meu biquíni. Mas além de alguns comentários, nada de mais interessante aconteceu. Era quase três da tarde quando eu me aproximei do final daquela praia de parei a gravação. Era a hora de encontrar o ponto de ônibus que me levaria de volta à praia onde eu estava hospedada.

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