Mike - Capítulos 03, 04, e 05

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"Apetece-me hoje. Já passou quase uma hora, podemos ver um filme e fazemos depois."

"Parece-me bem."

"Havia mais alguma coisa de que vocês gostassem?"

"Mmmm... Nnnn... Não."

"Essa é nova. Começaste a mentir-me hoje?"

Ria-se divertida.

"Vá lá conta-me."

"Acho que não devo. Ias reagir mal."

"Quero saber. Por favor."

"Talvez um dia. Não estou preparado e não sei se Sara se iria sentir atraiçoada. Era algo que levávamos no mais estrito segredo. Não. Não quero contar-te."

Felizmente Guida decidiu calar-se, mas eu sabia que não iria descansar até saber. Apesar de ser muito jóvem tinha a virtude se saber esperar.

"Também tens alecrim?"

"Sim. Uso-o muito nos meus temperos Estranho que não o notes."

"É que as tuas deliciosas misturas de especiarias não ajudam nada a identificar os gostos. Bem em vez de camomila simples misturamos um poco de alecrim, que é muito bom para a mucosa intestinal e é cicatrizante, além de antiespasmódico. Na relação anal sempre há micro roturas, por mais meigo que eu seja. Mas não te procupas que não é provável que chegues a ver sangue. Eu sei fazer as coisas."

Fomos para casa, escolhi um DVD de jazz suave e relaxante.

Depois de lhe preparar o enema e de o deixar chegar à temperatura adequada disse-lhe que se deitasse de lado na cama.

"Vamos tentar que possas aguentar sete minutos, mas tens aqui este balde por se acaso não tens tempo de aguentar até à casa de banho."

Guida assentiu com a cabeça em silêncio.

Pus uma dedeira no dedo médio direito e espalhei gel K. Depois comecei a penetrá-la muito devagarinho com o dedo.

"Ai meu Deus!"

"Doi?"

"Não. É uma das sensações mais agradáveis que experimentei."

Eu já tinha o dedo todo metido e fazia movimentos lentos de vai e vem.

"Bem, agora vou pôr cânula."

"Não. Mais um bocadinho com o dedo."

Retirei o dedo.

"Não. Não posso deixar arrefecer a água. Está com 37,5º."

"Que pena! Estava tão bom!"

Comecei a introduzir-lhe a cânula, que entrou bem até ao fim.

"Vou começar a abrir a válvula."

Guida tinha evacuado um quarto de hora antes e não tinha fezes brandas.

Aguentou os sete minutos e ainda deitou algo de fezes, mas muito pouco.

Dei-lhe mais um enema, menos abundante que o anterior e a água saíu limpa.

Depois sentei-a no bidé e lavei-a com gel antibacteriano e introduzi-lhe um dedo no ânus, o que a fez gemer de prazer. Limpei-a muito bem.

"Vem meu amor. Põe-te de gatas, o mais dobrada que possas, apoiada nesses almofadões, com o rabinho virado para aqui."

Ela assim fez.

Comecei a lamber-lhe o cuzinho e a vulva. Guida estava descontrolada de gozo.

"Ai mete-me a picha no cú, senão não sei o que é que faço."

Nunca a tinha ouvido falar assim.

Sara adorava dizer palavrões na cama e seguramente falava pela boca de Guida.

Espalhei gel o mais profundamente que pude com o dedo e cobri o membro com uma boa quantidade.

"Vou meter. Serei meiguinho, mas dizes-me quando começar a doer."

"Isso. Vai bem. Ai que delícia! Agora doeu um bocadinho mas já passou. Vem... Não não não. Pára!

Parei, mas não diminuí a pressão.

"Já tenho que estar a começar a forçar o segundo esfínter. É importante que mantenha a presão para te dilatar. Mas sem meter mais."

"Mais um bocadinho. Parece que está a resultar. MMMMMmmmm... Ai Mais não. Sim... Mais um pouco. Mmmm... Foda-se! Partes-me ao meio."

"Muito desagradável?"

"Não. Dói, mas ao mesmo tempo gosto... Agora não me doi nada."

"A partir de agora vais ser tu que empurras eu só me mantenho firme."

"Aaaaiiii! Mmmmmm... Haaaa.... Acho que entrou todo. Mas doi-me muito."

Seria bom manter, mas se queres retiro.

"Não. Já está a afrouxar."

"afrouxar. Um termo que a Sara usava muito, quando fazíamos sexo anal. Estava consoladíssimo. Tinha a sensação de estar a amar as duas."

"Estás a gostar?"

"Muito! Mas ainda doi. Vou tentar começar a bombear."

Suspirava continuamente para aguentar melhor a dor.

Começou a mover-se e a gemer de prazer e de dor ao mesmo tempo.

"Acho que agora a dor aumentou."

"É normal. Não te movas. Vou saír, mas muito lentamente, para que a glande não de magoe muito ao passar o esfínter."

"AAAAIIII!"

"Calma. O que eu te dizia, mas agora não vai doer mais."

Deitei-a de lado, limpei-nos aos dois e comi-a a beijos.

"Vamos ao bidé quando te sintas preparada. É muito importante a higiene pós coito anal."

"Mais enema?"

"Não. Sentas-te e eu lavo-te com o gel antibacteriano. Vais gostar. Até pode ser que tenhas um orgasmo."

Teve-o e adorou.

"Mike... Tu não podes dimensionar quanto te amo. Todo esse carinho, todo esse cuidado comigo... Nunca imaginei que houvesse homens como tu."

"Tu és a jóia mais preciosa que tenho. Tudo o que fizer por ti é pouco."

"Tanto como foi a Sara?"

"A Sara teve o seu tempo e tu agora tens o teu. Já te disse que as comparações são odiosas."

"Ela gostava de dizer palavrões quando vocês faziam... Estas coisas?"

"Às vezes."

"Eu nunca falo de forma grosseira. Quando o fiz tive a sensação de que alguém falava pela minha boca."

"Não. As mulheres em geral têm comportamentos diferentes na cama e no quotidiano. Não é nada estranho. Se isso te excita ou te faz sentir liberta, a mim não me parece mal."

"Quando voltamos a fazer isto?"

"Sofreste uma dilatação bastante forte, isso provoca microrroturas e o teu corpo tem que se recompôr. Eu sou bastante grosso aí em baixo. Nem pensei que conseguíssemos à primeira. Não te toco mais aí antes de que passe uma semana."

"Vai-me doer?"

"Vai, mas cada vez menos até que estejas completamente habituada, por isso não podemos fazê-lo mais amiúde."

"Vem cá."

Beijou-me apaixonadamnte e deitada de lado de frente para mim abraçou-me com força.

"Agora vais-me contar. Quero saber agora."

"Para quê? É algo que afeta a minha privacidade."

"Pensava que não tínhamos segredos."

"É algo da Sara e meu. Não é um segredo só meu e ela não queria que se soubesse. Tenho que respeitar isso."

"Quem é a Célia?"

Fiquei lívido. Senti o sangue gelar-me nas veias.

"Onde que foste buscar esse nome?"

Respondeu-me com uma pergunta.

"A Sara tinha uma pintinha preta no ombro esquerdo?"

"Guida por favor... Deixemos esta conversa e concentremo-nos em nós os dois. Somos felizes e não nos faz falta falar de terceiras pessoas que já não estão."

"Tinha ou não tinha?"

"Sim, mas isso que importa? Em que fotografia viste o ombro dela?"

"Em nenhuma. Vi-a num sonho. Na primeira noite que passamos em Edimburgo. Só me sorriu e senti que estava contente de me ver. Também tem uma pequena cicatriz de alguma vacina, uns quatro ou cinco centímetros abaixo da pintinha preta. Mas não é uma cicatriz feia."

"Porque falas no presente, se ela já faleceu?"

"É ela ou não?"

"Há muita gente com sinais e cicatrizes de vacinas... Foi um sonho absurdo."

"E também foi um sonho absurdo que tenha dito algo que não consigo recordar sobre uma tal 'Célia'?"

"Não sei nada disso."

"Com tanto secretismo ainda vais arruinar a nossa relação."

"Tu é que podes arruiná-la por pensar que a Sara é de alguma maneira uma rival para ti. Tu não tens rivais. Entende-o de uma vez por todas. Quanto à tal Célia não sei nada. Conheci uma amiga da Sara que se chamava Célia e a última vez que a vi foi no funeral. Não sei se ainda vive, onde vive, nem o seu telefone, email, ou qualquer forma de contacto, nem quero saber."

"É velha?"

"Não. Era quatro anos mais velha que a Sara."

"Então porque dizes que não sabes se ainda vive?"

"Porque para morrer basta estar vivo. Vê o caso da Sara."

"Não gostavas da Célia?"

"Sim gostava, mas perdemos o contacto. Nem eu nem ela fizemos nenhum esforço para manter o contacto. Deixemos as coisas como estão. Alguma coisa estranha nisso? Preferias que eu andasse atrás da Célia para manter uma amizade de que tu poderias ter ciúmes, ou preferes tê-los de alguém que já morreu?"

"Às vezes és impossível! O que mais me irrita é que a tua lógica não tem nenhuma fissura e isso intriga-me."

"Guida eu adoro-te! Ninguém vivo ou morto pode ensombrecer o amor que te tenho, mas essa tua desconfiança sobre assuntos que já não existem e que não podem afetar-te para nada, doi-me imenso. E o problema é que não tenho armas para lutar contra isso. Lembra-te de que o ciúme mata uma relação."

"A tua lógica continua imbatível! Tinhas que ter sido advogado."

"Obrigado."

Respondi-lhe bastante aborrecido.

"A Célia é bonita?"

"Sim. Mas diz-me uma coisa, quando vais deixar de perguntar-me por uma pessoa de quem já quase não me lembrava? Para ser inofensiva tinha que ser feia, ou eu devia ter-te mentido para não pensares mais no assunto?"

"Se era bonita acho estranho que nunca quisesses reencontrá-la."

"Guida, tu és muito bonita, mais que a Célia, imagino que isso te satisfaz um pouco. Mas eu não me apaixonei pela tua beleza. Apaixonei-me pelo ser humano maravilhoso e inteligente que és e sendo tão bonita, melhor que melhor. Lembra-te de que antes da operação tinhas um problema que te condicionava a vida muito negativamente. Para mim não tinha a menor importância e a tua operação não teve nenhum peso no que sinto por ti. Estou muito contente de que te tenhas operado porque isso fortaleceu o teu ego e tornou-te mais feliz, mas por nada mais."

"Posso fazer uma última pergunta?"

"Se é sobre a Sara ou sobre a Célia, NÃO! São completamente irrelevantes para a minha relação contigo. Para a tua relação comigo, paradoxalmente parece que não é assim, mas para mim acabou-se a história aqui e agora. A partir deste momento tu escolhes que tipo de relação permites que tenhamos. Se temos que viver num inferno, com muita pena minha, tu vais à tua vida e eu à minha."

"Que radical! Nunca pensei que me tratasses assim."

"Guida eu adorava a Força Aérea, adorava os meus caças F-16, mas por um problema que me criaram, com o radicalismo que sabemos que tenho, cortei de vez. Quiseram dar a volta ao cavalo, mandaram-me comparecer ante o general Chefe do Estado Maior da Força Aérea, chegaram a dizer-me que oficiais como eu havia poucos, que eu tinha madeira de general, que fazia muita falta à Força Aérea, blablabla... mas a minha decisão estava tomada. Como felizmente tenho dinheiro para fazer o que me apetece, virei costas e tracei o meu próprio caminho. Ficou tudo claro entre nós?"

"Mike tu estás a dar-me um ultimatum?"

Estava em pânico e quase não o conseguia disfarçar.

"Estou a dizer-te que não posso viver num inferno de perguntas, dúvidas e desconfianças, pelo facto de querer respeitar um segredo que é da Sara e meu, como é meu dever. Tenho que respeitar a sua memória e necessito a total confiança da mulher que escolhi e que me escolheu a mim. Sem isso não há relação possível, podes chamar-lhe ultimatum ou o que quiseres. Não respeitei o teu silêncio quando não querias falar do teu problema? Fiz-te perguntas sobre as tuas intimidades com o cretino do teu ex? Pus em dúvida as coisas que me contaste? Tentei pressionar-te para te meteres comigo na cama em Edinburgo? Há uma parte da tua intimidade que é tua e só tua. Eu só tenho que respeitá-la. A nossa vida começou no dia em que decidimos que não queríamos viver um sem o outro. O anterior é propriedade de cada um de nós e faz parte da nossa privacidade."

"Tens toda a razão. Fui uma estúpida, mas isso é porque te amo e tenho interesse em tudo o que tem que ver contigo. Não consegui ver as coisas desde esse ângulo porque me equivoquei, mas não o fiz por mal nem por desconfiança. Não voltará a acontecer."

"Pronto meu amor. Estamos em paz. Não aconteceu nada, não estou zangado contigo e só quis pôr as coisas nos seus devidos lugares."

A vida foi continuando, já passara mais de um ano desde a nossa quase rutura e estávamos no auge da nossa felicidade.

Guida era louca por sexo, eu também e fazíamos bastante sexo anal, que ambos apreciávamos imenso.

Continuava a gostar de falar de uma forma muito grosseira durante o sexo. Dizia que isso a excitava e desinibia. Eu divertia-me imenso ouvindo-a, mas era bastante mais comedido.

V -- Célia. A famosa Célia

Um belo dia, estando a passear no Estoril em pleno verão cruzei-me com uma das últimas pessoas que desejava encontrar. Célia.

"Olá Mike! Tenho tido imensas saudades tuas. Tuas e da nossa amada Sara. Ah... Estás acompanhado. Bem... Já que ele não nos apresenta, sou a Célia. Célia Neves. Muito gosto."

"Margarida Gama. Muito prazer."

Estendeu-lhe a mão.

Célia ignorou a mão e deu-lhe dois beijos, mais prolongados do que seria normal, perto da comissura dos lábios.

"Bem Célia, a minha mulher e eu estamos com um pouco de pressa. Prazer em ver-te."

"Não sabia que te tinhas voltado a casar. Eu estive uma boa temporada em Newcastle..."

Cortei-lhe a conversa.

"Como te disse estamos atrasados. Adeus e prazer em ver-te."

"No tempo da nossa amada Sara não tinhas tanta pressa..."

Deu uma gargalhada provocativa.

"Sim, vai lá..."

Continuamos em frente em silêncio durante uns dez minutos.

"Sinto muito Guida. Esta mulher está idiota de todo. Antes era uma pessoa tímida e discreta."

"Da nossa amada Sara! A famosa Célia. Vê-se que está ressentida contigo. Porque será?"

Viu que eu ia falar.

"Não. Não me digas nada. Melhor continuo nesta doce ignorância."

"Não. Desta vez tenho que contar-te tudo. Esta mulher complicou tudo e tocou onde não tinha nada que tocar. Falamos en casa."

"Mentiste-me. Ela é bastante mais bonita que eu."

"Isso não Guida. A beleza está nos olhos de quem nos vê. Para mim não é mais bonita que tu. Levava cinco quilos de makeup em cima e tem muita habilidade para tornar-se vistosa."

"Porque lhe falaste de mim como 'a minha mulher'?"

"Com ou sem papéis é o que és e sabes muito bem que o serás quando assim o decidires. Já to disse pelo menos cem vezes."

Chegamos a casa num ambiente de tensão como nunca tínhamos vivido.

"Apetece-te algo de beber?"

"Um Ballantines 12 anos com água Castelo e gelo... e soft jazz baixinho."

Trouxe o mesmo para mim e pus a música a tocar.

"Antes de falarmos. Tens alguma dúvida de que és a mulher da minha vida? A única?"

"Não Mike... O que me demonstras em cada segundo de vida em comum, não se pode fingir. Mas essa provocadora conseguiu-me irritar. E algo quer..."

"O que te vou contar é algo que não sei o que pode provocar entre nós."

"Sou toda ouvidos."

"Quando a Sara tinha dezasseis anos, os pais divorciaram-se e ela teve uma profunda depressão. Para complicar tinha um namorado que a deixou por uma colega. A Célia trabalhava na secretaria do colégio e logo se apercebeu dos problemas de Sara. Ela é bissexual, predominantemente lésbica. Carente como estava, Sara caíu nas suas mãos e foram amantes durante... Durante muito tempo."

"Que é para ti muito tempo?"

"Até falecer. Éramos um trio e as nossas sessões de sexo eram alucinantes. Começamos a fazê-lo pouco tempo depois de começarmos a namorar. Sara amava-nos aos dois. Não me olhes assim. É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo. Éramos discretíssimos e ninguém das nossas relações imaginava..."

"E tu com a Célia?"

"Que nível de detalhes pretendes para a minha narrativa?"

"Tudo. Não me contes nada ou conta-me tudo. Mas antes, dá-me mais um Ballantines."

"Éramos amigos com direito a cama. Com ela fazia sexo oral mútuo e anal. Vaginal ela não queria comigo. Só o fazíamos esporadicamente. Com ela a quatro e a Sara por baixo chupando-lhe a vulva e o clítoris. Quando eu ia ejacular, a Sara chupava-me e bebia-me todo, ou chupavam-me ao mesmo tempo e bebiam-me as duas."

"Nunca te punham de parte?"

"Algumas vezes queriam estar sozinhas, outras vezes a Sara queria estar sozinha comigo, mas eu sozinho com a Célia nunca. Nunca houve ciúmes por parte de nenhum dos três."

Foi-me fazendo perguntas e eu satisfazendo a sua curiosidade. Acabou tomando quatro Ballantines.

"Mike... Maldito sejas! Deixaste-me cheia de tesão. Parecia que estava a vê-los ao vivo. Necessito uma sessão completa."

Não estava ébria mas estava bastante alegre.

Levantei-me e levei-a de mão dada para a casa de banho.

"Excita-te o sexo com mulheres?"

"NÃO! Bem... Sinto... alguma curiosidade, mas não me atreveria... Acho que não. Não! Definitivamente não. Não me confundas."

Olhava-me com um sorriso meio estranho.

"Hoje não quero o enema. Enraba-me com um condon e quero começar por aí."

Evacuou, lavei-a muito bem, limpei-a e levei-a ao colo para a cama.

"Enraba-me toda!

Estava a quatro, confortavelmente apoiada em bastantes almofadões.

Comecei a penetrá-la com bastante gel, com muita meiguice.

"Forte! Rasga-me toda! Rebenta comigo. Ohhhhh" Adoro esse caralho grosso e comprido que tens. Ahhhh... Mmmm... Arrrrgh."

"Estou a magoar-te?"

"Sim, mas continua assim. Destroça-me toda. AAAAAAARRRGGGGHHHH! Venho-me toda. Não te venhas em mim. Quero que me dês a tua carga pelo esófago. Vou fazer-te a melhor garganda funda da tua vida."

Retirou-se de mim arrancou-me o condon e começou a chupar-me.

"Vem-te quando te engulir. Quero toda essa carga pela garganta abaixo."

Fiz-lhe o que me pediu e creio que nunca ejaculei tão abundantemente. Enguliu tudo e aguentou a garganta funda sem se engasgar.

"És imbatível meu adonis! Vem e abraça-me."

Literalmente comemo-nos as bocas mutuamente. Não sabia a sémen. Tinha engulido tudo e injetara-a desde a faringe.

"Tenho medo de explodir, Mike! Nunca senti este amor que te tenho com tanta intensidade."

Continuavamos a beijar-nos.

"Que te passa hoje? Pensei que ias ficar dececionada com o que te contei."

"Nada disso. Só me provocaste uma certa inveja. Nunca ouvi nada tão excitante."

"Gostavas de provar com uma mulher?"

Ficou vermelhíssima.

"Se estivesses comigo... Ai não sei, mas fico cheia de tesão quando penso nisso. Deves estar horrorizado..."

"A minha experiência anterior não me deixa horrorizar-me com esse tipo de coisas. Queres fazê-lo."

"Ai Mike! Tenho a cabeça a andar à roda. Bebi demais. Conheces alguma mulher que pudéssemos trazer a casa e provar com ela?"

"Tu queres?"

"O que tenho contigo é mais que suficiente para mim, mas se tu queres, podemos provar. Se não gostares não repetimos e tão felizes como antes."

"Não sei se reparaste, mas a Célia comeu-me toda com os olhos. É uma linda mulher e fiquei toda molhada. Com ela era capaz de provar, mas se calhar já tem namorada."

"Podemos sondá-la. Mas uma coisa tem que ficar bem clara. Jamais meteremos um homem no grupo. Nem nenhuma outra mulher. Se funcionar seremos um trio. Com ela ou com outra, mas um trio em que o único macho sou eu."

"Exatamente o que eu penso. Mas não vais pensar que te estou a pôr os cornos?"

"Isso não são cornos. Os cornos implicam traição. Era tudo pactado, por isso não havia traição. A Sara nunca me deixaria por ela, nem por ninguém. Ela ficava com a Sara quando eu tinha que estar uns dias ausente, passavam o dia e a noite a comer-se uma à outra e eu encantado, porque a Sara não ficava sozinha e desfrutava imenso."

"Podes tentar encontrá-la?"

"Não. Conheço-a e também vi que te comia com os olhos. Duvido que esteja com alguma mulher, porque quando tem uma namorada é completamente fiel. Não vai tardar nem uma semana em buscar-nos, para ver se funciona. Se não vier é porque já está comprometida."

"Ela conhece esta casa?"

"Não. Quando a Sara faleceu eu não aguentava estar numa casa que tudo me recordava ela, vendi muitas coisas e dei outras, mas aqui nada me põe essa carga emocional em cima."

"O teu telemóvel e email são os mesmos?"

"Mudei tudo, porque não a queria encontrar a ela."

"E estando comigo ela não te incomoda?"

"Estranhamente não."

Tocou o telefone.

"Número Oculto. A ver quem é..."

"Alô... Célia... Como me encontraste? Hahaha! Que matreira és. Queres vir aqui a casa, conversamos sobre os velhos tempos e conheces melhor a Guida? Ela simpatizou muito contigo... Não pareceu? Não. Ela é bastante tímida e foi apanhada desprevenida... Pensou que eras uma pretendente minha, mas já sabe que não tentarias roubar-me. Ok. Toma nota da morada..."