Servindo - O Inicio - Parte 04

Informação da História
Uma garota rica e mimada conhece o processo e se transforma.
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Parte 4 da série de 5 partes

Atualizada 06/10/2023
Criada 05/01/2021
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Servindo - Vitória

(Essa é uma estória de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa estória são fictícios e todos personagens tem mais dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)

Uma das serviçais avisou-me que meu pai requisitou a minha presença na sala de visitas. Sem muita preocupação terminei a partida do jogo e me despedi de meus colegas on-line antes de comparecer.

Antes de deixar o meu quarto calcei as minhas botas pretas de cano curto e dei uma última olhada no espelho. Estou vestida como o meu pai ama rejeitar: calças pretas desgastadas, camiseta preta velha e botas pretas, com um lápis escuro nos olhos.

Logo entrei na sala para me deparar com meu pai acompanhado de um casal tomando café. A minha chegada fez com que eles se levantassem.

O homem trajava um terno formal escuro que o tornava parecer ser mais velho do que é, mas provavelmente tem menos de trinta anos. Sua barba rala e quase desleixada seria algo que meu pai reprovaria. A garota tem um ar juvenil e quase infantil, ajudada por um vestido curto rosa claro e leve maquiagem. Seus seios grandes e decote generoso a fazem parecer uma prostituta.

A curiosidade sobre qual seria a necessidade da minha presença e quem seria o exótico casal até me fez esquecer o planejamento da minha próxima partida por um momento. Meu pai pareceu adivinhar a minha curiosidade e falou:

--- Esses são Roberto e Paula. Eles que introduzirão a nossa aposta.

Levei um instante para recordar a conversa de quase duas semanas atrás. Eu não acreditava que isso seria levado adiante. Meu pai só poderia estar emburrecendo ao acreditar que seria possível o que eles estavam prometendo. Ele continuou:

--- Paula é uma escrava. Eles criaram a Suzane. Essa é a minha filha Vitória. Tenho certeza que você se lembra que eles lhe buscariam hoje, não é?

Suzane é a escrava sexual de meu pai. O transexual é bastante submisso e comportado. Ela chegou com meu pai a seis meses atrás e mora na nossa casa desde então, nem faço ideia de quanto ele deve pagar para ela. Não gosto e tenho pouco contato com ela e as vezes que tentei conversar ela finge ser uma imbecil completa.

Eu já havia me esquecido. Não tive como rejeitar a aposta que é muito boa para ser real. Dormir por uma noite na residência deles, fazer o que eles pedirem e depois aturar uma garota, que não fosse a Suzane, como a minha serviçal particular, dormindo e vivendo no meu quarto. Em três meses, se eu ainda o desejasse, ganharia o apartamento que estou pedindo a meses e a mesada que me permitiria viver sozinha, livre e com o conforto que desejasse. De acordo com o meu pai eles me tornariam dócil e submissa, mas sei que isso é absurdo e impossível.

Para ganhar a minha liberdade eu teria que seguir o combinado. Meu pai pode ser tudo, mas ele sempre cumpri a sua palavra. Respondi simplesmente:

--- Claro que lembro. Vou fazer uma mochila. Em três meses estarei arrumando a minha mala e de saída para o meu novo lar.

Com pressa deixei a sala já sentindo repugnância por ser forçada a seguir com o casal. Mas o sacrifício valerá a pena.

***

Uma das limusines de meu pai nos levou pela estrada em direção a casa de Roberto. Eu odeio andar nesses carros com quatro lugares na parte traseira e onde seus ocupantes sentam de frente uns para os outros, mas meu pai não permitiu que eu viesse com o meu carro como eu gostaria.

Eles não tentaram trocar qualquer palavra comigo no caminho e seguimos em silêncio a maior parte do tempo. Algumas vezes Paula falou algo ou fez alguma observação desinteressante.

Enquanto Roberto é bastante sério e com ar de superioridade, Paula a maior parte do tempo apresenta um sorriso infantil e ingênuo, lembrando-me bastante de Suzane. Uma ponta de preocupação passou em meus pensamentos, mas rejeitada imediatamente. A garota nada mais faz que representar o seu papel como escrava.

Entramos na vila estudantil e mesmo na escuridão de algumas ruas observei as casas simples do bairro. Eu já havia estado na região algumas vezes em festas de estudantes.

Nós paramos e logo eu me encontrava no interior de uma casa simples. Uma outra garota nos recebeu e imediatamente percebi ser também uma escrava como Paula.

Roberto se acomodou numa poltrona em frente a televisão tomando uma cerveja. Pareceu perder completamente o interesse em minha presença. Foi Paula que me levou para um quarto com duas camas no andar superior. Com sua voz dócil explicou:

--- Você dormirá na minha cama que hoje dormirei com o Sr. Roberto. Posso passar um filme para você no computador?

Joguei a minha mochila sobre a cama. Dormir um dia naquela casa é um sacrifício mínimo para eu ter o meu lar. Perguntei apenas:

--- Que filme? Detesto romances e comédias!

Ela pareceu confusa e respondeu:

--- Eu não sei. Sr. Roberto pediu para eu colocar o filme para você e avisar ele se houvesse uma negativa sua em assistir.

Ela fez sinal para eu me sentar na poltrona em frente ao micro ligado. Eu concordei em seguir as instruções, não sendo elas absurdas, para honrar meu lado da aposta. Com calma me acomodei na confortável poltrona.

A garota apertou um botão no teclado do micro e a tela mudou para algum vídeo, parecendo ser a apresentação de algum trabalho escolar.

Logo a tela mudou para uma estranha espiral colorida com um círculo se movimentando de um lado para o outro. Senti Paula arrumando fones de ouvido em minha cabeça, mas a minha atenção está focada na tela do computador que parece me atrair. No áudio estão saindo pulsos estranhos e incompreensíveis.

***

Acordei sozinha num quarto e cama desconhecidos, tentando me lembrar onde estava e como fui parar naquele local.

Levei algum tempo para me lembrar sobre a aposta e estar na casa de Roberto. Eu me recordo de estar com eles no carro, mas as lembranças de tudo o mais parecem nebulosas.

Com um pouco de dor de cabeça deixei a cama e procurei a minha mochila que estava próxima.

Vesti uma roupa tentando colocar os pensamentos em ordem e ansiosa para voltar logo para a minha casa. Já na porta para deixar o cômodo observei a cama desarrumada. Os lençóis amassados me causaram um certo desconforto. Eu nunca arrumo a minha cama e despreocupada deixei o quarto em direção a parte de baixo.

Não parecia ter ninguém na casa e encontrei Paula sentada na mesa bebendo algo em uma xícara. Com um sorriso ela disse:

--- Eu já pensava em chamá-la. O carro para nos buscar estará aqui em uma hora. Tem xícaras e pratos no escorredor.

Eu queria ir logo embora e a informação me alegrou. Peguei apenas uma xícara no escorredor, mas algumas louças por lavar na pia chamaram a minha atenção.

Ignorei as louças sujas e me sentei em frente a Paula. Ela sorriu com a minha companhia e mordeu mais alguns pedaços de seu sanduíche. Eu perguntei:

--- Onde estão Roberto e a outra garota?

--- Sr. Roberto está na universidade, só volta a tarde, e Jéssica foi ao mercado, daqui a pouco estará de volta. Eu serei a sua serviçal pelos próximos três meses conforme combinado.

Tomei mais um gole de café pensando na nova informação. Paula é muito bonita e seria uma ótima companhia, se eu fosse lésbica. Como não é o caso e não creio que tenhamos qualquer interesse em comum. Será apenas um inconveniente para eu vencer a aposta.

--- Não tenho que fazer mais nada? Vim aqui apenas para isso?

--- Não, mais nada.

Paula ficou séria por apenas um instante para responder. Fiquei pensando sobre a aposta e a existência de qualquer razão para me afastar uma noite de minha casa, mas impossível chegar a qualquer conclusão. Meu pai deve estar enlouquecendo mesmo, é a única explicação que faz algum sentido.

Em algum tempo o carro estava de volta e seguindo para o meu lar com Paula e sua bagagem. Ela não parecia ter qualquer intenção de me abandonar antes dos três meses combinados.

Chegando em casa, segui ansiosa para o meu quarto. Meu lar, sempre impecável e arrumado, deixou-me satisfeita.

Entrei nos meus domínios para ter uma leve surpresa. Algumas de minhas coisas foram um pouco deslocadas e no quarto havia uma nova cama e um novo guarda-roupa. Pouco depois chegaram a minha nova serviçal particular e uma das empregadas da casa trazendo as bagagens.

Paula ficou arrumando suas coisas e segui para o meu computador pensando em jogar. É pouco provável ter algum amigo on-line, já que ficamos no geral em jogos até de madrugada, mas eu quero me distrair.

A desarrumação em minha mesa me incomodou. Proíbo as empregadas de arrumarem ou mesmo limparem a minha mesa para não mudarem a minha organização pessoal. Desisti do jogo imediato e decidi arrumar a minha bagunça. Poderei jogar depois e quanto mais tarde maior a chance de encontrar algum amigo on-line.

***

Acordei com o despertador do celular de Paula, desejando o jogar pela janela e pensando para que serve a minha serviçal particular, se tudo o que peço para ela eu recebo a resposta que ela não é autorizada a fazer.

É apenas o terceiro dia que ela está em meu quarto. Penso que o desafio será acordar com esse despertador pelos próximos três meses, mas a expectativa do meu lar é mais importante que o inconveniente.

Ao contrário de mim, Paula sempre desperta bem humorada, alegre e disposta. Abandona a sua cama rapidamente e troca de roupa fazendo barulho antes de eu me levantar.

Acabei dormindo bem mais cedo que o costume no dia anterior. Devo estar enjoado do jogo do momento, não consegui ficar mais de dez minutos nele e me despedi do pessoal. Tentei experimentar outros jogos por algum tempo, mas todos pareceram desinteressantes.

Paula fazia a sua maquiagem enquanto eu vesti uma bermuda. Olhei para a sua bela coxa de pele clara e imediatamente afastei o meu olhar enquanto vesti e ajeitei o meu sutiã. Todas as roupas de Paula parecem ser vestidos curtos e decotados de cores diferentes e alegres. Ela falou sem desviar o rosto do espelho:

--- Você poderia vestir algo diferente de suas roupas escuras para variar.

Vesti uma camiseta cinza escura pensando em suas palavras e afastando a ideia. Eu gosto de minhas roupas.

Ela terminou sua maquiagem, pegou um vestido e interrompeu a minha saída do quarto. Colocou o vestido sobre os meus ombros e olhou com atenção como ficariam em mim. Levei um momento para reclamar e me afastar. Eu jamais usaria uma roupa como essa. Ela sorriu e comentou:

--- Você ficaria muito bem com um vestido.

Apenas fiz uma careta imaginando-me usando tal traje. Já usei roupas mais femininas em eventos sociais com meu pai, mas detesto situações assim e faz tempo que não sou obrigada a algo do tipo.

Me enxerguei no espelho por um momento com o vestido sobre o meu corpo. A imagem me excitou por um instante, deixando-me confusa. Por um breve instante antes de sentir repugnância pelo vestido eu desejei vesti-lo.

Paula guardou o vestido em seu armário e alarmada eu perguntei:

--- Vocês fizeram uma mudança em mim. Algo mudou, estou certa?

Ela ficou séria. Pareceu desconfortável com a pergunta. Respondeu de forma curta:

--- Sim.

A resposta me alarmou. Pensei rapidamente em cada momento desde que conheci Roberto e Paula e os primeiros dias aqui em casa com a companhia de Paula. Nada pude perceber de diferente ou irregular.

Segurei Paula antes que ela saísse do quarto. Ela continuou séria, mas não mostrou nenhuma reação. Nervosa falei:

--- O que você está fazendo aqui comigo?

--- Fui designada para ser a sua serviçal e companhia por três meses.

Os termos da aposta me forçam a aceitar a presença e companhia constante dela. Eu posso sentir que algo está errado comigo, mas não consigo identificar exatamente o que pode ser.

A proximidade e o perfume de Paula invadem os meus sentidos. Receosa eu a solto para vê-la novamente sorrir. A sua beleza me incomoda um pouco. Sua pele, sua bunda e seus seios parecem ser perfeitos.

Me afasto e rapidamente corro para o café da manhã seguido pelos passos calmos de minha companheira.

***

Os bipes de aviso do meu celular me acordaram. A claridade da manhã na janela começa a aparecer. Posso ver que Paula se encontra dormindo.

Um amigo on line estava me chamando por mensagens e perguntando porque eu não estava entrando no jogo.

Recordo a última vez que havia entrado para jogar. Minha serviçal já está comigo a seis dias, então deve fazer três ou quatro dias que estou afastada.

O simples pensamento do jogo me causa repulsa. Fico pensando em como poderia gostar tanto do jogo, mas não consigo saber uma resposta.

Ignoro o meu amigo e desligo o celular. Penso no que poderia responder para ele, mas não encontro algo que faça sentido. Sentindo a minha bexiga levanto para usar o meu banheiro.

A maior luminosidade do quarto torna a visão de Paula mais nítida. Sua camisola é curta e praticamente transparente, oferecendo uma bela visão de seu corpo.

Posso sentir a umidade surgir em meu sexo. Eu estou ficando excitada olhando para ela. Eu nunca tive qualquer pensamento sexual em relação a uma garota como estou tendo.

A ideia de uma relação lésbica me fez afastar os pensamentos e olhar para o outro lado. Com cuidado para não fazer nenhum ruído me ajeito sobre a cama e tento dormir novamente.

Acho que foram mais uma ou duas horas antes de o celular de Paula despertar. Meus pensamentos estão agitados e não consegui adormecer.

Subi a minha cabeça na cama um pouco, ao mesmo tempo que a minha amiga se levantou. Me vendo acordada ela disse:

--- Que bom que também já acordou. Bom dia!

Apenas permaneci em silêncio. Paula seguiu para o banheiro. Eu podia perceber sensualidade em cada movimento seu.

Não demorou para ela deixar o banheiro. Procurei não pensar em sua presença ou olhar em sua direção. Ela nada mais falou e abriu o seu guarda roupas.

Voltei a olhar para Paula quando a minha visão periférica percebeu algo. Paula estava completamente nua. Seus peitos são fartos e belos, mas o que me chamou a atenção foi o pequeno volume entre as suas pernas: um pequeno pênis.

Olhei incisivamente para o seu pinto. Achei que estivesse enganada, mas Paula tem um minúsculo pênis. Embora eu nunca tenha visto Suzane sem roupas eu imagino que ela possa ter um igual.

Se Paula reparou em algo, ela nada comentou. Vestiu-se como nos outros dias e passou a colocar a sua maquiagem. Falou enquanto se preparava:

--- Você deveria experimentar um vestido. Posso escolher um se você desejar?

Os pensamentos a respeito do sexo de nascença de Paula deixaram de ser importantes e pensei nas palavras de Paula. Conflitos em minha mente sobre usar uma roupa simples escura ou um bonito vestido colorido alegre se conflitaram.

Uma parte minha quer usar o vestido oferecido. Mas antes de aceitar a rejeição que sempre tive por esse tipo de roupa se tornou mais predominante. Recordei sobre cada vez que fui obrigada a usar um vestido na vida. De forma cordial falei:

--- Não, obrigada, prefiro o meu estilo.

Com pressa me fechei no banheiro para fazer minha higiene matinal. Preciso muito de um banho frio.

***

Paula estava fazendo o seu ritual como todas as noites antes de deitar: colocar camisola, passar cremes, tirar a maquiagem entre outras coisas.

Sentada sobre a cama apenas me obriguei a folhear uma desinteressante revista de jogos para não pensar em outras coisas.

Meu pai bateu na porta do quarto e logo depois entrou. A visão de Paula que continuou sua tarefa sem se importar com a sua entrada atraiu seu olhar por um instante. Ele rapidamente disfarçou seu interesse na minha frente e perguntou:

--- Como estão indo as coisas? Tenho tido pouco tempo para ficar em casa.

Fingindo uma segurança e confiança em excesso falei:

--- Muito bem. Já estou planejando o apartamento que vou escolher e como vou decorá-lo. Prepare a carteira.

Ele ficou em silêncio por um momento, onde pude perceber um olhar breve para Paula. Depois se recompôs e falou:

--- Está bem. Eu vou ter que viajar amanhã cedo com Suzane e vou ficar umas duas semanas fora. Nada que você já não esteja acostumada. Não se esqueça, saia do combinado e nada de apartamento e boa mesada.

Ele deixou o quarto sem outras palavras. Olhei uma última vez para Paula e joguei a revista de lado me acomodando para dormir.

***

Acordei com o toque de Paula no meu ombro e acordei com um susto. Paula apenas sorriu com o meu espanto e depois disse:

--- Você não acordou com o meu celular e preferi deixar você descansar.

--- Que horas são?

--- Perto das dez horas.

Dormi mais que nos outros dias. Paula se afastou e olhei para o seu bonito vestido lilás. Ela pegou algo sobre a sua cama e levantando disse:

--- Tomei a liberdade de escolher esse para você usar hoje.

A afirmação me congelou por um momento. Levei alguns segundos para recordar que no dia a dia eu uso minhas roupas simples e escuras. Paula segurava em suas mãos um vestido de um vermelho forte.

Pensei em dizer algo, mas as palavras de recusaram a sair. Estiquei a minha mão para tocar o tecido macio e delicado do vestido e depois me afastei um pouco perguntando:

--- Meu pai já saiu.

--- Sim, com Suzane, a cerca de uma hora atrás.

Tirei o meu pijama, sem conseguir tirar os olhos do bonito vestido vermelho arrumado sobre a cama.

O abraço de Paula veio por trás, lento e carinhoso. Seus seios tocaram as minhas costas e logo depois seus braços apertaram meus seios diminutos.

Congelei completamente sem saber como reagir. Ela me apertou carinhosamente por algum tempo. Em meus pensamentos só existiam a sensação de calor de seu corpo junto ao meu e o cheiro de seu perfume agradável.

Ela se afastou e sentou sobre a sua cama. Com um movimento sensual retirou a sua calcinha e sussurrou:

--- Vem cá.

A minha reação foi automática. Quando percebi já estava roçando meus lábios em seu pinto.

Instintivamente comecei a lamber o seu pequeno sexo. Eu já chupei alguns pintos na vida. Paula segurou a minha cabeça e puxou meu rosto em direção ao seu cu.

Explorei o sabor e as saliências do seu orifício anal o quanto pude. Com desejo apalpei e apertei sua bunda e depois seu seio. O tempo pareceu parar. Seu sabor é indescritível.

Senti seu primeiro orgasmo depois de algum tempo. Eu não desejava parar nunca e depois de mais algum tempo senti seu segundo orgasmo, mesmo que seu pequeno pênis estivesse completamente flácido.

Ela me pediu para parar e confusa com a situação me afastei um pouco. Eu ainda a queria mais do que tudo.

--- Limpe-se. Te espero para o café da manhã.

Segui para o banheiro. Meu rosto está carregado com os fluídos corporais e cheirando ao sexo de Paula.

Saí do banheiro e o vestido vermelho me atraiu, parecendo me chamar. Eu podia ver minha roupa de ontem jogada e amassada no canto, mas senti repulsa em imaginar em usá-las.

Com calma peguei o vestido. Com delicadeza o deslizei pelo meu corpo. Seu toque parecia mais confortável do que jamais experimentei em qualquer roupa.

Me apreciei no espelho por algum tempo. O vestido vermelho destacou minha pele clara, mas o volume dos meus seios é insuficiente para preenchê-lo adequadamente.

Olhei as minhas velhas botas. Por um instante eu queria vesti-las, mas o desejo desapareceu quando percebi ao lado da cama as sapatilhas brancas novas. Com cuidado as calcei e serviram perfeitamente.

Segui em busca de Paula e a encontrei já acomodada comendo uma panqueca e com uma xícara em mãos.

Confusa em como me portar ou o que dizer eu apenas me sentei calada. Coloquei um pouco de café em uma xícara e tomei um gole longo.

Demorei um pouco para perceber a menor movimentação e silêncio na casa. Ninguém havia me perguntado ainda o que eu desejava comer. Paula pareceu ler os meus pensamentos e sorrindo disse:

--- Seu pai dispensou as empregadas por alguns dias. Estamos apenas nós em casa.

Demorei um pouco para entender a complexidade de tais palavras. Não lembro disso já ter acontecido alguma vez.

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