Servindo - O Inicio - Parte 04

Vagarosamente tomei o meu café. Paula terminou a sua panqueca e pedindo licença deixou a mesa.

Logo a minha xícara de café estava seca. Num dia normal a mesa seria recolhida, mas algo dentro do meu pensamento me mostrava o que deveria ser feito.

Com cuidado retirei a mesa. Peguei um avental pendurado, a fim de não sujar o meu vestido, e com prazer segui lavar a louça e utensílios do café da manhã.

***

Acordei com o despertador do meu celular. Uma parte minha quer permanecer na cama, mas sinto que devo levantar.

Paula já levantou mais rapidamente do que eu. Está a mexer em seu armário e deposita algo em minha cama. Um vestido preto com alguns detalhes em branco.

Eu gosto do preto, mas me sinto desconfortável em pensar em usar tal cor. Paula leu os meus pensamentos e falou:

--- Você não pode fazer seus deveres usando um vestido bonito, não é?

Com curiosidade peguei a peça preta. Levei um pouco de tempo para recordar que aquele é um dos vestidos uniformes que as empregadas usam diariamente.

Tentei me lembrar se algum dia já usei tal peça, mas não consigo recordar de algo assim. Algumas coisas parecem nebulosas em minhas lembranças.

Vesti o uniforme com calma. A peça não é tão macia quanto um vestido e seu tecido é mais rudimentar.

Após a peça puxo sobre as meias calças sete oitavos pretas sobre as minhas pernas. Lembro de sempre gostar dessa peça nas empregadas. Por último calço as confortáveis sapatilhas pretas.

Sigo me olhar no espelho. A saia do vestido parece ser mais curta do que eu posso me lembrar das empregadas, mostrando a parte superior da meia calça e um pedaço de minhas coxas brancas e quase deixando aparecer a minha calcinha. O decote também parece ser mais ousado, embora meus peitos sejam pequenos para preenchê-los adequadamente.

Paula sai do banheiro e me observa já vestida com um olhar de admiração e tece elogios para a minha aparência. Isso me deixa excitada.

Ela interrompe a minha saída do quarto e fala:

--- Boas meninas usam maquiagem diariamente.

Tentei me lembrar do uso de maquiagem. Lembro do meu rosto com tons escuros, mas apenas vejo belos tons claros sobre a penteadeira. Parei de pensar a respeito e apliquei a maquiagem pensando no bonito rosto de Paula no dia a dia.

***

Limpo a sala de jantar com prazer. Eu gosto muito dos serviços domésticos. A minha dedicação é interrompida quando ouço o interfone tocar.

Geralmente uma das empregadas o atende, mas elas estão de licença e sigo até ele. Na tela vejo a imagem de meu amigo Michel no portão principal. Aciono a abertura do portão e aviso para ele entrar.

Já faz alguns dias que eu não pensava em jogos do computador e em meus amigos on-line. Tentei lembrar onde deixei o meu celular e não consegui. Acho que faz algum tempo que não falo com nenhum deles.

Segui ansiosa para a porta principal a fim de receber o meu amigo. Percebi que estou com saudades deles.

Abri a porta com certa pressa. Meu amigo já tinha atravessado o jardim e estava chegando à entrada. Aguardei pacientemente.

Michel é um rapaz alto e que gosta de uma academia, além dos jogos de computador. Já fui a muitas festas com ele e outros de nossa turma e encontrava ele on-line em jogos na maioria dos dias.

Foi nítido o olhar de surpresa de meu amigo quando chegou na porta. Ele mediu-me com atenção dos pés à cabeça.

A camiseta regata de Michel deixava bastante a mostra seus braços bem definidos. A presença dele me deixou excitada. Com educação o convidei para entrar.

Paula chegou ao hall de entrada e pareceu confusa e surpresa com a chegada de Michel. Com educação apresentei os dois. Ela parecia bastante incomodada.

Michel a olhou com curiosidade. Paula é muito bonita e deve ter chamado a sua atenção. Ela apressadamente se retirou nos deixando sozinhos.

Seguimos para a sala de visitas, onde perguntei a Michel:

--- Posso trazer algo para beber?

Ainda com um olhar de surpresa Michel negou com a cabeça o meu oferecimento, para logo depois perguntar:

--- Porque está vestida dessa forma. É alguma brincadeira? Quem mais está por aqui?

Eu não conseguia entender exatamente o significado da pergunta. Olhei para as minhas roupas, mas nada percebi de incomum. Ele continuou falando:

--- Isso só pode ser alguma ideia da Nat ou da Dani. Elas estão por aqui também?

A menção de outras garotas da turma me trouxe boas recordações. Situações e acontecimentos agradáveis passaram rapidamente pelos meus pensamentos. Em dúvida perguntei:

--- Não. Na casa estamos apenas a minha amiga Paula e eu. O que tem errado com minha roupa?

Ele respondeu prontamente:

--- Tudo! Você parece até uma atriz de um filme pornô. Consigo até ver a sua calcinha quando você se movimenta. De onde você conhece essa Paula?

Tentei me lembrar e não consegui. Faz alguns dias que ela é a minha companheira de quarto, mas não consigo identificar nada anterior ou mais distante em relação a ela. Sei que gosto muito dela.

Sem esperar uma resposta ele continuou a perguntar:

--- Onde está o seu pai?

--- Ficará fora à trabalho por duas semanas.

A declaração de meu amigo sobre a minha vestimenta me intrigou. Pensei nos vídeos e fotos pornográficas que já assisti e em meus pensamentos fui obrigada a concordar com ele. Tentei pensar o motivo de estar usando o traje e não consegui chegar a uma conclusão, apenas ele me parece adequado e gosto de usá-lo.

Eu podia ver o volume de Michel sob suas calças. Isso me excitou ainda mais. Eu podia sentir a umidade se formar em minha calcinha atrapalhando o meu pensamento.

O desejo de agradar meu amigo se intensificou junto com a minha excitação. Sem pensar levantei a minha perna a colocando no colo de Michel expondo mais de minhas coxas e minha calcinha.

Com insegurança ele tocou e massageou a minha coxa próxima da minha calcinha. Suas mãos fortes e másculas me incentivaram a prosseguir e levantei a minha saia ainda mais. Ele falou:

--- Você é louca!

Com desejo me ajoelhei, abaixei o zíper e puxei a calça de Michel. Ele não reagiu.

Retirei seu grande pinto duro de suas cuecas. Michel apenas gemeu com o meu toque. Levei o meu rosto até próximo de seu pinto e toquei meus lábios nele. Seu odor parece magnífico.

Usando a minha boca e minha habilidade comecei a bombear o meu amigo. Seus gemidos começaram a se tornar cada vez mais intensos. Mantive o ritmo intenso.

O esperma dele inundou a minha boca ao mesmo tempo que ele gritou mais intensamente. Lambi e engoli até a última gota de sua porra. Isso me pareceu o certo a fazer.

--- Acho que já está na hora de seu amigo se retirar.

Paula estava imóvel na porta da sala. Me afastei um pouco e Michel subiu as suas calças com pressa.

Limpei a porra de Michel que estava escorrendo de minha boca, ao mesmo tempo que Michel já estava passando por Paula e quase deixando a sala. Ele ainda falou:

--- Quando puder entra no jogo. Beijos!

Paula logo voltou para a sala. Eu pensava no que tinha feito com Michel, mas ainda passava em minha mente a dúvida de quando conheci Paula e porque eu deveria estar usando uma roupa que lembra o de uma atriz pornô.

--- Vou preparar o almoço. Volte para as suas atividades de limpeza.

Parei de pensar a respeito e retomei a minha atividade.

***

A rotina dos últimos dias prevaleceu. Acordo cedo para preparar o café da manhã de Paula e limpar a casa vestida com o meu uniforme e maquiagem leves. A casa é muito grande para uma pessoa apenas, então intercalo entre os cômodos. No geral Paula prepara o almoço. A noite uso algum vestido bonito e coloco uma maquiagem mais reforçada. Pouco conversamos assuntos normais e ela não respondeu a algumas perguntas casuais.

Já é quase a hora do almoço quando Paula me chama na sala de jantar. Paro a minha limpeza e sigo ela.

Sobre a mesa estão uma maleta plástica branca com muitas cápsulas distribuídas em pequenos recipientes amarelados. Ao lado dela um copo de água. Olho com estranheza e Paula explica:

--- Você deve tomar uma dessas diariamente quando acordar. Pode tomar uma agora.

Peguei um dos invólucros com estranheza. Nunca precisei tomar algum remédio diário, mas as cápsulas lembravam vitaminas que já tomei por períodos de minha vida. Perguntei:

--- Para que serve essas coisas?

Para a minha surpresa ela sorriu e respondeu:

--- É uma espécie de bomba hormonal. Deixará seu corpo mais definido, aumentará os seus seios e a deixará ainda mais dócil. Algum problema?

Vasculhei os meus pensamentos. A minha mente queria dizer que não, mas eu forcei a minha concentração e perguntei:

--- Quando nos conhecemos?

Ela ficou surpresa, para logo depois parecer contrariada. Mesmo assim respondeu:

--- Você já não deveria mais ter dúvidas como essa. Você me conhece há muito tempo. Somos amigas e você confia muito em mim.

As palavras ecoaram em meus pensamentos. Tentei lembrar de situações envolvendo Paula, mas não consegui. Sinto extrema confiança em Paula, mesmo que não possa lembrar, mas isso me deixa insegura. Passei para a próxima dúvida:

--- Eu consigo lembrar de usar outras roupas. Mais simples e escuras. Muito diferentes do uniforme de empregada ou de meus vestidos.

--- Você não gosta de suas roupas atuais?

Pensei por um momento e respondi:

--- Eu gosto, mas às vezes sinto que deveria vestir outras roupas como as que posso lembrar.

Ela pareceu irritada por um momento. Mas com paciência falou:

--- Você não deve mais pensar nisso. Lembre-se apenas do prazer que é usar suas vestimentas atuais. Pense apenas em suas roupas atuais.

As palavras de Paula fizeram todo o sentido. Peguei uma das cápsulas e a tomei junto com a água. Fiquei feliz por deixar o meu corpo ainda melhor.

***

Estou muito feliz com o meu corpo. Meus seios estão maiores e mais arredondados, encaixando muito melhor em meus vestidos. A minha bunda parece ter ganho um contorno melhor e a minha cintura está um pouco mais fina.

Paula tirou o tingimento escuro de meus cabelos e eles ficaram muito bonitos em seu loiro natural. Eles estão crescendo mais rapidamente do que posso recordar.

Hoje Paula não me deixou vestir os meus usuais uniformes de manhã. Ela comentou que estou em um dia especial. Conforme as suas instruções eu coloquei um bonito vestido e a maquiagem mais forte que costumo usar mais a noite. Ela pediu para eu usar um pouco mais de perfume do que estou acostumada e a atendi prontamente.

Estávamos sentadas conversando alegremente na sala de visitas quando a porta abriu. Observei nossos dois visitantes com curiosidade. Um homem mais velho e com cabelo grisalho e o outro mais jovem, deveria ter apenas alguns anos mais do que eu. Ambos estavam muito bem vestidos em ternos sociais e pareciam bastante atraentes.

Eles entraram entretidos com uma conversa e se calaram ao nos cumprimentar. Lembrei-me que um deles é o meu pai. Me esforcei, mas não reconheci o outro homem.

O olhar dos dois homens se fixou em mim. Fiquei excitada com a atenção recebida e meu pai me fez realizar uma pequena volta. Ele falou olhando para Paula:

--- Ela está perfeita como vocês prometeram. Está dócil e obediente?

Paula respondeu feliz:

--- Ah sim. Poderia fazer sexo com você agora mesmo se isso fosse requisitado, mesmo sendo pai dela. Ela se encontra excitada com ambos os senhores nesse momento.

A citação de Paula sobre sexo me deixou ainda mais excitada. O homem mais jovem parece me degustar com seu olhar, mas ambos são muito bonitos e desejáveis.

--- Ainda pensa em seu apartamento e em viver sozinha minha filha?

Tentei pensar em algo, mas a pergunta não fez o menor sentido para mim. Educadamente apenas fiz uma negativa com a cabeça. O homem mais velho pareceu bastante satisfeito e falou ao outro homem:

--- Muito bem Douglas. Sua futura esposa está pronta.

Sorrindo em minha direção falou:

--- Não queria estudar e nem trabalhar. Agora tenho certeza que as empresas ficarão em boas mãos.

Paula beijou carinhosamente em minha face. Depois falou:

--- A minha função aqui se encerrou. Passem bem.

Com alguns passos a minha amiga passou pela porta. Por alguma razão senti que nunca mais a veria. Mas o futuro ninguém conhece.

Fim...