Servindo - O Inicio - Parte 05

BETA PÚBLICA

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Mesmo excitada e sentada ao seu lado, conversei com o homem por algum tempo. Eu esperava uma iniciativa da parte dele em relação a sexo, que não chegou.

Em determinado momento peguei a sua mão e coloquei sobre a minha coxa, para logo depois puxá-la em direção a minha calcinha.

Ele me olhou com alguma surpresa. Não sei até onde ele pode ser afetado pelo processo e não lembrar sobre o sexo que fizemos dias antes.

A minha atitude o despertou. A sua mão ganhou vida e entrou pela calcinha acariciando o meu sexo. Ao mesmo tempo, coloquei a minha mão em seu pinto sob a calça. Com satisfação pude sentir a calcinha que ele está usando.

Os estímulos do homem em minha xoxota estavam quase me levando ao orgasmo, mas seu pinto permaneceu flácido. Em um momento não aguentei mais e explodi em prazer.

André parecia confuso e inseguro com seu pinto. Sua testa suava. Eu não sabia exatamente se Paula já esperava por isso, mas continuei no plano e com a maior atitude autoritária que pude falei:

--- Tire as suas roupas!

Ele hesitou um instante e depois executou a ordem. Sua insegurança é nítida. Logo observei decepcionada seu pinto sem nenhum sinal de despertar.

--- Deite no chão! Barriga para baixo!

Dessa vez mais rapidamente ele obedeceu. Não dando tempo para ele pensar, me sentei sobre as suas costas. Em minha boca molhei os meus dedos.

Pude sentir seus músculos se contraírem quando toquei seu cu. Esperei alguma reclamação que não chegou. Acariciei por algum tempo o seu saco e o contorno de seu anus.

Seu corpo relaxou com os estímulos, mas observei que seu pinto continuava dormindo. Em certo momento explorei mais a entrada de seu cu e penetrei um dedo.

O homem gemeu em prazer e continuei um movimento leve entrando e saíndo o meu dedo. Ele parecia estar gostando bastante.

Mesmo com o pinto flácido após algum tempo ele gritou num orgasmo e pude perceber um pouco de esperma em seu pinto.

Sai de suas costas e sentei sobre o sofá. Sem aguardar a sua recuperação mandei:

--- Estou com sede, me prepare um suco!

O dia prosseguiu com muitas ordens e novos estímulos em meu corpo. Já fazia algum tempo que eu não tinha tantos orgasmos prazerosos.

***

Eu folheava uma revista na sala quando meu pai entrou impotente como sempre. Paula também folheava uma revista no outro sofá e ambas interrompemos e nos levantamos. É uma atitude de reflexo.

A figura grandiosa de meu pai se aproximou me deixando excitada, mas sei que tenho que conter essa situação. Ele perguntou:

--- Como está o processo? Está gostando?

A pergunta foi dirigida a mim, então Paula permaneceu calada. Acredito que ela faça relatórios periódicos para ele. Tudo o que eu queria seria sentir meu pai dentro de minha xoxota, mas ele não quer. Um pouco insegura respondi:

--- Acredito que André esteja indo bem. Logo ele será uma escrava perfeita. É um prazer estar participando e aprendendo sobre o processo para melhor servi-lo.

Ele sorriu de satisfação. Se afastou em direção a Paula e tocou em sua coxa, subindo para o seu sexo. Depois com autoridade falou:

--- Venha comigo que hoje você será minha.

Eles deixaram a sala e não pude deixar de sentir uma gigantesca inveja de Paula. Queria poder sentir toda a autoridade dele dentro de mim. Minha xoxota está em chamas.

***

Já fazem duas semanas da forçada presença de Paula na casa e o acompanhamento do processo que está sendo feito em André.

Sinto falta de minhas conversas rotineiras com Suzane que evita sempre a minha companhia. Não consigo gostar da presença de Paula.

A visitante me abordou pouco depois do café da manhã. Ela estava carregando algumas sacolas, enquanto uma das empregadas da casa a seguia com uma caixa pequena de papelão.

Após o seu convite, como se não fosse uma obrigação, segui com ela para a casa de André. Já faz três dias que não íamos até lá e eu já estava curiosa em ver os progressos dele.

Como sempre fomos muito bem recebidas por ele, que parecia estar ansioso em nos ver. Provavelmente sentiu a falta de nossas visitas diárias.

Sob o pedido de Paula seguimos para o quarto de André. Ele está notadamente com olhar mais servil e com gestos mais delicados, confrontando com seu corpo mais forte.

Paula arrumou alguns vestidos bonitos e novas calcinhas sobre a cama. Voltou-se para André e mandou:

--- Tire as suas roupas.

O homem me olhava, como se eu pudesse dar alguma ordem contrária ou ajudá-lo de alguma forma. A presença de Paula o incomoda. Ela repetiu a ordem mais rispidamente e ele a obedeceu.

Ela ficou satisfeita em vê-lo usando calcinha. Estendeu para ele um vestido e falou:

--- Agora vista isso!

--- Eu não posso usar isso, é uma roupa de mulher.

Foi a primeira vez que eu presenciei André rejeitar uma instrução. Temi que Paula pudesse perder a calma, mas se isso ocorreu ela se manteve firme e apenas falou:

--- É uma pena, você ficaria muito bem de vestido. Vitória ficaria muito feliz de te ver vestido assim.

Ela me encarou me pegando de surpresa. Insegura falei:

--- É... é isso mesmo, eu ficaria feliz se você colocasse um pouco o vestido.

Ele ficou confuso e inseguro. Sua confiança em rejeitar a ordem de Paula desapareceu. Ele pegou o vestido e o olhou por um momento.

Eu o ajudei a vesti-lo para evitar uma nova rejeição de sua parte. Ele aceitou passivamente a minha ajuda. Me senti como se estivesse o traindo, mas procurei esconder o sentimento.

Em silêncio o homem se olhou no espelho. Pouco a pouco ele está sendo quebrado. Me imaginei numa situação similar sendo obrigada a tirar as minhas roupas pretas básicas e a colocar um vestido, mesmo que não consiga lembrar de ter passado por isso.

Sob o incentivo de Paula e o meu olhar silencioso o homem experimentou outros vestidos. A cada um a sua resistência pareceu diminuir.

Ele nada disse quando Paula começou a retirar algumas peças de roupa do homem de seu armário e a depositá-las sobre o piso em um canto do quarto.

Com os três usando vestidos seguimos para a sala. Paula perguntou:

--- Você já tomou vitaminas André?

Sob sua resposta afirmativa ela continuou:

--- Muito bem. Eu trouxe algumas vitaminas que você deve tomar diariamente após acordar. É muito importante que você as tome para ficar saudável.

Ela pegou uma caixa plástica e dentro havia uma espécie de mini seringas. Com todo o cuidado ela mostrou para André e eu como usá-las e fez a aplicação na coxa de André.

Mesmo sem saber exatamente a sua função, reforcei para o homem a importância de usar corretamente as vitaminas.

Continuamos com André por algum tempo e depois deixamos a casa. No caminho para a casa principal Paula explicou:

--- Ele está usando uma droga que iniciará a feminização de seu corpo. Ela é rápida, em uma semana ou uma semana e meia poderemos ver algumas mudanças. Em aproximadamente trinta e cinco a quarenta dias ele terá características femininas predominantes.

A informação me surpreendeu. Isso me esclarece como Suzane tem um corpo tão feminino e perfeito, apesar de seu pinto entre as pernas.

***

Eu já estava a quase vinte dias sem sair de casa, sendo evitada por Suzane e em companhia da insuportável Paula. Já faz dois dias que não visitamos André, então avisei para Paula que iria passear e fazer compras no shopping. Para a minha imensa surpresa ela não se opôs ou mostrou qualquer contrariedade com o fato.

Era verdade que eu precisava sair para me distrair um pouco. Mas eu preciso colocar meu plano em prática. No banheiro escrevi a mensagem no celular e depois de enviada a apaguei do aparelho.

Igual a muitas vezes o motorista me levou até o shopping. Escolhi o maior deles da cidade e que costumo ir eventualmente.

Durante o caminho uma certa paranóia me invadiu. Meu computador ou o meu celular poderiam estar sendo monitorados de alguma forma. Isso seria muito ruim, mas nada indicou que isso estivesse acontecendo.

Dentro do shopping andei, olhei as lojas, comprei alguns cremes e batons, mas principalmente observei. Busquei nos rostos e caminhos seguidos alguém ou algo que denunciasse estar sendo perseguida ou monitorada. Nada pude perceber.

Com medo, segui para a praça de alimentação. Num canto mais discreto, sentei-me observando tudo. Foram dez minutos de espera, até que ele surgiu e se sentou.

O olhei com curiosidade. Meu corpo reagiu a sua presença ficando excitado. Ele parece um pouco mais velho que nas fotos e com mais barba. Suas roupas parecem feias como nas fotos. Forcei a minha mente para recordar qualquer fato junto com ele, mas foi impossível.

Nos últimos dias escolhi a pessoa que eu mais tinha fotos juntos e que me pareceu ter mais contato comigo. Consegui na internet o seu celular e entrei em contato pedindo um encontro. Ele pareceu bastante surpreso, mas concordou. Não trocamos muitas palavras. Agora meu amigo Michel está à minha frente. Informalmente falou:

--- Oi sumida! Achei que nunca mais fosse te ver.

Eu não sabia exatamente como me comportar. Meu condicionamento quer me forçar a ser sexy e ficar disponível para sexo com ele, mas tento focar meus pensamentos em outra coisa. Insegura falo:

--- Obrigada por vir. Eu precisava ver alguém. A quanto tempo não nos vemos?

--- Uma eternidade.

--- A quanto tempo exatamente?

Ele pareceu estranhar a pergunta e respondeu:

--- Uns sete ou oito meses. Talvez um pouco mais. Você deixou muito claro que não queria mais contato com nenhum de nós. Depois nunca mais entrou nas redes sociais ou em um jogo on-line. Nunca respondeu às tentativas de contato e depois seu celular mudou de número.

Tentei me lembrar do fato e não consegui. Ele continuou:

--- Você está muito diferente.

--- Diferente como?

--- Parece uma outra pessoa. Mais adulta, mais feminina, até mais gostosa se posso dizer. A minha amiga Vitória jamais usaria essas roupas, esses brincos e essa maquiagem. É como se você tivesse envelhecido uns dez anos. Você assumiu a personalidade riquinha que sempre rejeitou e disse que jamais se tornaria.

Prestei atenção às palavras. Elas fazem todo o sentido acompanhando as mudanças que André está gradualmente sofrendo e as fotos antigas minhas que ver.

O nervosismo da situação me deixou ainda mais excitada e eu pude sentir a umidade acumular na minha xoxota. Ele falou:

--- Desculpe dizer, mas você parece querer transar com qualquer um aqui no shopping.

Ele tinha razão na afirmação. Me desculpando falei:

--- Desculpe, não consigo evitar. Estou tentando me conter.

--- Mas porque marcou comigo aqui?

Suspirando respondi:

--- Eu preciso muito de ajuda. Seu pai é advogado e talvez possa ajudar. É complicado de explicar, mas ouça...

Com o máximo de detalhes que pude eu descrevi as mudanças em minha pessoa que descobri, o meu relacionamento com meu marido, sobre a presença de Paula, sobre Suzane e as descobertas dos últimos dias. Muito perplexo ele ouviu com atenção tudo. Depois falou:

--- Isso é surreal!

--- Você acredita em mim? Ou acha que estou louca?

--- Acredito claro! Isso explica muitas coisas que eu não entendia. Você não pode voltar para a sua casa.

Pensando expliquei:

--- Eu tenho que voltar. Meu pai tem muito dinheiro e recursos. Tudo pode simplesmente desaparecer se eu não voltar. Suzane e outras pessoas precisam de ajuda. Mesmo Paula pode ser apenas uma vítima disso tudo.

Ainda ficamos juntos por algum tempo e depois tristemente nos despedimos. Ele prometeu contar a situação ao pai e me ajudar.

***

Já faz alguns dias que eu estivera no shopping com o meu amigo, mas a rotina voltou e como sempre sem nenhuma surpresa. Meu medo que soubessem de algo se dissipou.

Alguns dias Paula e eu visitamos André e em outros dias apenas me dedico a minha monótona e sem sentido rotina. Existem momentos que acho que tudo não passou de um sonho e que não existe meu amigo e minha vida sempre foi essa.

André psicologicamente e fisicamente está mudando. Seu corpo cada vez mais ganha curvas afeminadas e suas atitudes cada vez mais submissas. Aos poucos ele abandonou totalmente as roupas masculinas. Se eu não estivesse acompanhando a transformação eu não acreditaria.

Paula me chamou e pacientemente fui até o seu quarto. Uma vez lá ela me mostrou uma caixa. Abrindo seu conteúdo perguntou:

--- Sabe o que é isso?

Peguei o primeiro e o item de maior destaque com calma. A visão do objeto me excitou bastante. Tentei recordar de já ter usado um e não consegui. Desistindo respondi:

--- Sei o que é e como usar? Quer que use em você?

Rindo ela respondeu:

--- Eu não preciso disso. Mas você levará e usará isso na sua visita ao André. Está na hora de ele perder a sua virgindade anal.

Com certo receio falei:

--- Ele não vai me deixar usar isso.

Ela riu novamente e falou:

--- É bastante provável que deixe. Ele está com vinte e cinco dias de processo. Na verdade ele lamberia seus pés se você pedisse. Mas comece por isso primeiro.

Ela tirou da caixa um creme depilatório. Usar isso nele o deixaria completamente livre de pelos por algum tempo. Ela deve ter percebido o meu receio e falou:

--- Você não lamberia os pés do seu marido ou do seu pai se eles pedissem? Fique tranquila!

Imaginar meu pai me pedindo para lamber seus pés ou qualquer coisa sexual me deixou ainda mais excitada. Paula deve ter razão se André já está num nível próximo de Suzane ou de mim.

Na caixa ainda haviam outros cosméticos, esmaltes e maquiagens. Um kit completo para uma transformação.

Segui pensativa para a casa de André carregando a caixa. Me sinto uma traidora buscando ajuda externa e contribuindo para a conversão do homem, mas não tenho opção.

André ficou feliz ao me receber e ver que eu estava sozinha. Ele gosta muito de minha companhia e demonstra ter certo medo de Paula.

Eu nunca havia acompanhado os efeitos rápidos do tratamento que André se auto aplica diariamente. Os cabelos do homem já apresentam um crescimento e seu corpo está mais modelado sob o vestido. Seus seios apresentam algum volume.

Conversamos um pouco e logo estávamos abraçados no sofá. Nossos lábios se tocaram em um longo beijo.

Eu sinto muita falta do carinho de alguém e meu marido está muito distante de cumprir esse papel. Mas a minha missão é outra. Com uma voz que tentou soar como autoritária falei:

--- Tire as suas roupas.

Ele levantou e prontamente obedeceu. Cada vez mais está se acostumando a obedecer sem hesitar. Ele até tentou ser um pouco sexy, embora tenha se saído desengonçado.

Sem o vestido pude ver melhor o delineamento novo do corpo de André, seus seios ganhando tamanho e seu pinto diminuindo. Não resisti em tocá-los e André reagiu sentindo prazer.

Seguimos para o quarto e o posicionei deitado sobre a cama de costas. Na caixa peguei o creme de depilação para executar a minha primeira atividade.

André apenas se moveu um pouco quando toquei o creme frio em sua perna, mas depois continuou imóvel e em silêncio.

Um pouco depois e o corpo, as partes íntimas e o rosto de André já estavam completamente livres de qualquer pelo. Deixei ele se ver no espelho e pareceu gostar muito.

Novamente mandei:

--- Se ajoelhe e se apoie ao lado da cama.

Retirei a minha saia e a minha calcinha. Peguei o strap on na caixa e com cuidado o prendi a minha cintura. Peguei um creme lubrificante e me posicionei ao lado de André. Eu queria que ele olhasse a prótese entre as minhas pernas.

A surpresa do homem olhando o falso pinto foi breve e não esboçou maiores reações. Paula tinha razão.

Passei o creme lubrificante nele e massageei o seu cu. Não houve qualquer reação negativa, apenas leve contração muscular quando inseri e retirei os dedos dentro dele.

Depois me posicionei e toquei a prótese na entrada de seu cu. Pressionei com calma sentindo a resistência de seus músculos. Um pouco depois cheguei até o final e comecei um movimento de entrada e saída. André apenas gemeu sendo invadido pelo prazer.

Após muitas estocadas André explodiu num orgasmo com um berro alto e o corpo inteiro tremendo.

Um pouco cansada me afastei e sentei sobre a cama. Nesse momento tive certeza que o processo poderia transformar qualquer homem.

Após uma recuperação breve pedi para André se vestir. Em minhas atividades ainda existia fazer a sua maquiagem e talvez furar as suas orelhas.

***

É domingo e meu marido e meu pai estão em casa. Paula já tinha comentado que em breve haveria a mudança do lar de André para a residência principal.

Nos últimos dias Suzane arrumou um quarto para André, que já tinha seu nome mudado para Andreia. Suzane e eu compramos roupas, acessórios, cosméticos e tudo mais que ela precisaria.

O processo chegou ao seu dia quarenta e quatro. Andreia já tem suas mudanças corporais acentuadas: seus seios já estão bem formados, sua voz está menos grave e mais feminina, seus músculos diminuiram e seu corpo está mais bem formado, seu pênis diminuiu bastante de tamanho e seus cabelos cresceram razoavelmente.

Às vezes eu me recordo do pedido de ajuda para Michel. Ele parece muito distante e inexistente.

Meu pai chegou na sala com Suzane e Andreia, uma em cada lado. Paula, meu marido e eu já aguardávamos. A nova garota está assumindo seu novo papel como segunda companheira de meu pai.

Uma das empregadas entrou na sala alarmada com passos rápidos. Sob o olhar de meu pai falou:

--- A polícia está no portão principal! Avisaram que eles possuem um mandato de busca e forçarão a entrada se necessário.

Ele ficou perplexo por um momento e se recompondo rapidamente olhou para o meu marido e berrou:

--- Ligue para o advogado! Veja o que pode ser feito e mande ele vir agora!

Meu marido saiu às pressas do meu lado em busca de seu celular. Meu pai voltou a atenção para os restantes. Tive a impressão que ele fixou seu olhar em minha direção por mais tempo. Com voz alta falou:

--- Todas vocês estão proibidas de falar qualquer coisa que me comprometa ou que tenha relação com o processo de conversão pelo qual Andreia passou.

Suas palavras penetraram forte em meu pensamento. Ele deixou a sala apressadamente em companhia apenas de Andreia.

Foram quase dez minutos até que um policial uniformizado entrou na sala seguido de outros.

A presença dos bonitos rapazes me excitou. Impossível não fantasiar me entregando a eles. Um homem não uniformizado e com terno acompanhado de um policial se aproximou de nós e falou:

--- Qual de vocês é o Pedro?

Todas nos entreolhamos sem saber uma resposta. O homem olhou para uma foto que tinha em mãos e parou seu olhar em Suzane. Pouco depois falou para o policial ao seu lado:

--- Ele está muito diferente, praticamente irreconhecível, mas é ele.

Percebi que o nome real de Suzane deveria ser Pedro. Depois dirigiu o olhar para mim e falou:

--- Vitória, você também terá que vir conosco. Façam rapidamente uma mala com itens essenciais, o restante vai depois. O tenente lhes acompanhará. Vocês estão salvos.

Um outro homem com termo entrou na sala se dirigindo para nós. Me vendo falou:

--- Ainda bem que você está em segurança. Eu sou o Dr. Manoel, pai de Michel. Fique tranquila que você está salva. A rede de tráfico de pessoas está sendo dissolvida. Venha comigo!

Deixei a sala na companhia do homem. Uma parte minha se encontra feliz, mas outra parte sente como se meu modo de vida e tudo o que eu conheço estivesse sendo encerrado. Uma vez fora da sala ele explicou:

--- Quando pesquisei as informações relatadas por Michel rapidamente esbarrei na operação policial sigilosa em andamento. Eles já estavam numa investigação avançada sobre o caso. Sabiam a respeito de Paula, mas não sobre o seu pai e seu marido. O nome verdadeiro de Paula é Gustavo. Já estamos com os documentos de André que pegamos na outra casa. Com as informações do seu relato decidiram agir. Outros dois locais suspeitos também estão sendo invadidos nesse momento. Não sei ainda quantos serão salvos.