Mike - Capítulos 01 e 02

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"Meu Deus! Que aventura. Quero ir. Têm filhos?"

"Sim, de casamentos diferentes, mas são adultos e estão por conta própria."

Enquanto conversávamos Guida estava na posição que eu lhe dissera e eu ia iniciando a penetração com muita meiguice. Usei imenso gel, apesar da excelente lubrificação natural dela.

"Doi-me um pouco."

"Achas que posso ir pensando em ir até ao fim?"

"Talvez... Mas..."

Quando senti que estava bem alinhado empurrei muito rapidamente.

"AHHHHHH Pára, pára, pára!"

"Já parei. Estou todo dentro."

"Foi como me disseste. Um rasgão e já não doi. Pensava que ia ser pior."

"Queres que me retire?"

"Não! É muito agradável. Estranho mas agradável. Não te movas. Movo-me eu. Mmmmm... Aiiiii... Quando puder. Ai que bom! Nunca pensei!"

"Acho que devíamos parar agora para descansares um pouco. Temos toda uma vida por diante. Vem deixa-me lavar-te e lavar-me a mim."

Fomos juntos para o banho. Sentei-a no bidé de costas para mim.

Usei um sabão líquido antibacteriano, que a farmaceutica me aconselhou e que me disse que não ardia.

Lavei-a com muita meiguice enquanto lhe acariciava os seios com toda a docura de que fui capaz e lhe sussurava palavras de amor.

Também lhe lavei o ânus, metendo-lhe um dedo, só um pouquinho, o que lhe arrancava gemidos, mas nunca se queixou. Aparentemente gostou.

Concentrei-me então na sua vulva e no clítoris o que começou a deixá-la descontrolada.

De repente teve um violentíssimo orgasmo, seguido de seis outros cada vez menos intensos. Guida é multiorgásmica

Sequei-a e levei-a ao colo para a cama.

"Fazes-me sentir uma mulher completa. Não podes nem imaginar como te amo!"

"És uma mulher completa. Não há nada em ti que seja melhorável, até onde te conheço. Antes não terminava de entender-te, mas desde que sei o teu segredo entendo-te perfeitamente. O assunto dos seios é uma coisa muito importante para uma mulher. Mas agora já não te entenderia. Não tens por quê."

"Mas preferias que o meu peito fosse normal. Não digas que não."

"Digo. Tu és como és. Es como eu te conheci. És como eu te amo, adoro as tuas maminhas como são e quando me deixas acariciá-las, é um dos melhores prazeres que me dás. Ou não sentes isso quando lhes faço carícias com a língua, quando as beijo, quando te chupo os mamilos...? Responde-me!"

"Sim. Eu sinto tudo isso, mas não é fácil anular um complexo, nem destruir preconceitos. Algum dia desejarás umas maminhas normais e... sei lá!"

"Que mal me conheces. Tu não és um bocado de carne para meu prazer. És a mulher que amo e tenho contigo todo o prazer que necessito. Parte desse prazer é ver-te desfrutar. Gosto mais de te proporcionar um orgasmo do que de ter os meus próprios. Não sei se me acreditas ou não, mas é o que é."

"Ai Mike... Sei que não me mentes, mas ainda não consigo assimilar tudo o que vivi hoje contigo! Preciso de tempo. Foram bastantes anos a sentir-me miserável por causa disto. Não tenho um chip com um interruptor para tornar de repente verde o que era vermelho."

"Abraça-me. Sem sexo. Como dois amigos. Respira fundo, para eu sincronizar a minha respiração com a tua. Verás que te vais sentir como se fôssemos apenas uma pessoa, como se nos fundíssemos um no outro."

Os seguintes dez minutos vivemo-los em silêncio, pegados um ao outros na posição se colher, com o seu seio direito na minha mão direita, mas sem exercer nenhum tipo de pressão sobre ele. Como um contacto casual.

Então Guida rompeu o silêncio.

"Creio em tudo o que me disseste meu amor. Esta sensação que senti agora é exatamente com disseste. Estive no Nirvana e só lamento não ter dormido assim uma noite inteira. Decididamente és o meu homem e sinto-me a tua mulher."

"Claro que sim, é o que somos. Sinto-me explodir de felicidade. Sei que é apenas uma ilusão mas sinto que te conheço desde sempre."

"Como se a Sara nunca tivesse existido? Então que lugar passou ela a ter na tua vida?"

"A Sara tem um lugar no meu coração, que ninguém lhe pode tirar, nem tú. Esse compartimento é e sempre será dela, mas não te afeta para nada. Tu tens o teu. São iguais, mas o dela está fechado para sempre. O teu é um compartimenteo ativo, vivo, aberto... Não tenho nenhuma forma de te explicar melhor o que sinto em relação a isso."

"Aberto? Ou seja que posso entrar, saír, desaparecer para sempre... É isso?"

"Exatamente. Tu não vais saír dele porque não vais querer, não porque estejas prisioneira de um compromisso. Entre nós nada é forçado. Estamos juntos porque ambos queremos e enquanto quisermos, o que espero que seja para sempre. Mas SÓ porque nós queremos. Ninguém é propriedade de ninguém. O amor é um fogo que tem que estar sempre a ser alimentado, senão extíngue-se e eu tenho uma reserva de combustível que não poderia gastar nem em duas vidas. Como escreveu o grande Luis de Camões..."

Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor"

"Lindo! Adoro a obra lírica de Camões!"

"Portanto já vês, não o podemos deixar extinguir."

"Y se eu quisesse saír e desaparecer?"

"És completamente livre de o fazer. Mas se o fizeres dás-me um desgosto de morte. Sobrevivirei, como sobrevivi à morte de Sara. Mas não quero chaves nas portas. Quero-te comigo porque tu também queres estar comigo e vice-versa, mas não por compromisso, nem por obrigação. Peço-te que não tenhas ciúmes da Sara. Ela não é nenhuma ameaça para ti. É uma doce e inesquecível recordação. Não posso nem quero esquecê-la. Mas só isso. Uma doce recordação. Passei página. De não ser assim, não poderia estar contigo e possivelmente tinha-me suicidado. Estive tentado a fazê-lo."

"Qual de nós as duas era...?" -- Cortei-lhe a frase.

"Não continues. As comparações são odiosas e não levam a nada de bom. Gostaría que não falássemos nela e a deixemos descansar em paz. Desde que a nossa relação se estreitou nunca te falei nela, para que sintas que tens o teu lugar. Um lugar que nada, nem ninguém vivo ou morto te pode arrebatar. Mas um ciúme absurdo sim, pode ser altamente destrutivo."

"Adoro-te Mike. Necessito fazer-te o que me fizeste antes a mim... quero dizer... com a boca. E quero beber o teu néctar. Apetece-te?"

"Claro que sim. Mas não preferes que o façamos um ao outro? Mutuamente."

"Um sessenta e nove? Não. Esta será a primeira de muitas vezes e já teremos tempo de o fazer. É algo que nunca fiz e quero saboreá-lo com calma, concentrando-me no teu prazer, que será também o meu prazer. Até é possível que tenha um orgasmo mental. Não seria a primeira vez. E sem tocar-me. Só com o pensamento. Às vezes acontece-me quando estou a ler algo altamente romântico e erótico. Sou muito sensitiva. Deita-te para trás e põe-te cómodo. Deixa-te levar e tenta não pensar em nada. Abstrai-te de tudo. Esvazia o pensamento... Relaxação total... Quero levar-te ao Nirvana. Agora respira fundo, o mais pausadamente que possas."

Fiz o que ela me disse e comecei a desfrutar. Que boca tão suave.

"Mmmm... Tão bom. De certeza que é a primeira vez?"

"Já te disse que sim. Se não fosse tinha-te contado. Estive a ver montes de pornografia, incluindo um tutorial da Nina Hartley fazendo e explicando. Queria estar preparada para ti. Mas não falemos disso agora. Fecha os olhos e relaxa-te."

Foi uma maravilhosa felação. Não foi perfeita, mas foi deliciosa. Quando me vim tive a sensação de que se me iam todos os lìquidos do corpo, fiquei realmente feliz quando vi que a Guida bebia cada gota do meu 'nectar', como ela lhe chamara e senti um maravilhoso torpor seguido, de um sono imenso.

"Agora vamos dormir." Abraçou-se a mim e fechou os olhos.

"Não vais lavar a tua boquinha meu amor?"

"Não. Quero acordar de manhã com a boca a saber a ti."

Sara também fazia o mesmo que Guida.

Em algumas coisas eram muito parecidas.

Mas nem mesmo falando comigo mesmo, me atrevia a fazer comparações.

Cada uma era como era e eu amava-as às duas.

Sim é certo. Continuava apaixonado por Sara, mas esse sentimento não diminuia o que sentia por Guida. Eu tenho essa capacidade.

Claro que nunca o diria a Guida, não com intenção de mentir por omissão, mas porque sei que ela não poderia compreendê-lo.

Adormecemos os dois e senti-me muito consolado pela sua presença.

Continua

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