Paz Eletrónica 01 - Testes, Clara e Maggie

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"Clara, eu acho que tu não tens demasiadas dificuldades em inglês. Tudo o que te expliquei entendeste à primeira."

"Claro! Quando alguém explica as coisas como tu, há que ser tonto para não entender."

"Obrigado." Sorri. "O que eu acho é que, o sistema de ensino desse instituto, ou quem te dá aulas, não é adequado para ti."

"Mas que faço? Tu estarias disposto a dar-me aulas? Pagando, claro."

"Olha Clara, eu neste momento posso. Pedi uma licença sem vencimento, para tratar de uns assuntos pessoais e negócios de família e em princípio, volto para o Reino Unido dentro de nove meses, embora haja a possibilidade de não voltar e ficar aqui a trabalhar com o meu irmão."

"E quanto me levarias por mês? Tenho algumas limitações, porque trabalho de tarde em part time numa imprensa..."

"Não quero que me pagues nada. Não o necessito."

"Não posso aceitar. Não somos amigos, não me conheces de nada. Porque me farias um favor desses?"

"Não o faço para obter nada em troca, se é o que estás a imaginar. Gosto de ajudar as pessoas sem esperar obter vantagens. Alguns seres humanos somos assim. Não sou só eu. Simplesmente vejo que és uma moça simpática, com alguns problemas económicos, necessitas aprender inglês, eu tenho tempo e conhecimentos, só há que juntar a fome com a vontade de comer. Mas se tens algum namorado ciumento... Aí não posso fazer nada. O oferecimento está feito. Tu decides."

"Não tenho nenhum namorado, nem ciumento, nem normal." Sorriu. "Não sei que dizer. E se te pago o que estou a pagar no instituto?"

"Clara, eu não quero que me pagues nada. O que ias pagar-me não me serviria para nada e para ti seria um sacrifício importante. Vou propor-te uma coisa. Começamos amanhã, com quatro sessões de duas horas por semana e veremos como evoluis."

"Tanto? No instituto são cinquenta minutos, duas vezes por semana."

"Pois aí tens o resultado! Vê o que aprendeste com eles. Comigo terás trinta minutos de leitura e conversação, dez minutos para tomares um café dos meus e descontraír um pouco, cinquenta minutos de aula, mais dez minutos de intervalo e outro café se quiseres, vinte minutos para fazer uma composição e correção de exercícios. Vais ter trabalhos de casa. Nada de muito pesado. Apenas para consolidação de conhecimentos. Se evoluires bem e fores trabalhadora, acho que podes aprovar o First em três meses."

"E não pagaria nada? Que vais querer em troca?"

"Clara, esquece o meu oferecimento. Não suporto que me tratem com desconfiança. Se pensas que te proponho ajuda, com algum objetivo inconfessável, despedimo-nos aqui e muitas felicidades com as aulas desse magnífico instituto. Ah... Lembra-te de que foste tu que me propuseste que te ensinasse inglês. E seria muito bom para ti. Tenho todo o material necessário, livros e gravações, exames tipo para todos os níveis do Cambridge English Language Assessment, coisas que o instituto não tem e mais uma quantidade de vantagens..."

"Não quis ofender-te..." Cortei-lhe o discurso, levantando-me. Apertei-lhe a mão.

"Não me ofende quem quer. Só me ofende quem pode e sinto muito dizer-te, mas não estás na lista dos que podem. Muito gosto e felicidades, Clara. Tenho que ir. No sábado de manhã estarei aqui à mesma hora. Se tiveres algo que falar comigo, aparece e se não... Boa sorte. Vais necessitá-la."

"Carlos... Eu..."

"Não te preocupes. Sei que as mulheres têm que ser cuidadosas e que os homens muito solícitos e simpáticos, em princípio são para desconfiar. Como habitualmente, paga o justo pelo pecador. Que tenhas um bom dia."

Voltei-lhe as costas e saí.

Agora ia ter três dias para pensar. Ela falaria com a Branca, esta chamar-lhe-ia idiota, iria fazê-la mudar de ideias e Clara já viria comer-me à mão. Pelo menos era o que eu esperava.

No dia seguinte, levei o meu todo o terreno e estacionei-o numa zona estratégica, com boa vista para a esplanada.

Primeiro chegou Branca e oito minutos depois chegou Clara. Felizmente consegui um bom ângulo para focar o meu LDM. Deu para testar antes da chegada da Clara.

"Olá. Um galão e um babá." Pediu Branca.

"Concerteza, menina Branca. É para já." Via-se que era uma cliente habitual.

"Clara chegou pouco depois."

"Olá Clara. Estou em brasa. Conta-me tudo."

"Caramba Branca. Propôs-me que deixasse esse lixo do instituto; aprendi mais com ele em meia hora, que em dois meses de instituto e ofereceu-se para dar-me aulas."

"Aceitaste claro..."

"Não. Não quer dinheiro. Acho que tem muito, mas sabes como são os gajos..."

"Tu és uma idiota! Querias um gajo maduro para estrear-te, aparece-te este enviado do céu e corres com ele. Vais acabar com esse miúdo idiota, que com um pouco de azar ainda vai acabar por emprenhar-te e pirar-se. E se não se pira, pior ainda. Acabas por ter que trabalhar para alimentar o puto e o inútil do pai. E agora não vais voltar a ver o Carlos. É por causa das gajas como tu, que os homens dizem que as mulheres são complicadas e incoerentes!"

"Não. Volta no sábado de manhã. Disse-me que se queria voltar a vê-lo, estivesse aqui à mesma hora."

"Menos mal! Espero que corrijas a estupidez que fizeste. Ele está a querer dar-te uma segunda oportunidade."

"Acho que o que quer é comer-me."

"És mais idiota do que pensei. Tu queres que te comam. Não sabes se ele quer comer-te, mas se realmente quer, só demonstra que é um gajo normal e quer o mesmo que tu. Queres aprender inglês. Ele quer ensinar-te e sabe muito mais que esses anormais do instituto. Passas o tempo a queixar-te do que gastas no instituto. Ele não te vai levar dinheiro e tu não aceitas. Que porra mais queres? Não há quem te entenda! És uma contradição andante. O gajo é muito giro e tem um corpo magnífico. Tem dinheiro... Tem pinta de ser uma boa foda! Parece ser um gajo impecável. Pára já de ser idiota senão, quem se mete debaixo dele sou eu."

"Tu? E o Alberto?"

"Estava a brincar. Ontem deixei-o comer-me o cú! Adorei."

"Não te doeu?"

"Nas primeiras cinco ou seis vezes, sempre doi um pouco no princípio. Pelo menos é o que me disse o Alberto. Muito menos do que eu esperava e depois de estar dentro, ao fim de dez minutos ou menos, estava bem dilatada e já não me doeu mais. É uma sensação estranha, mas muito agradável. Vim-me duas vezes e na segunda mijei-me toda. Fiquei envergonhadíssima!"

"E o Alberto?"

"É um querido! Disse-me que não me preocupasse e que não é nada que não aconteça de vez em quando."

"Achas que ele também faz isso com a mulher?"

"Ele diz que ela até gosta mais por trás, do que pela frente. Agora vai enrabar-me sempre, até eu ter o esfínter habituado e depois só quando nos apetecer, mas acho que vai apetecer-nos sempre. É delicioso." Deu uma gargalhada.

"És terrível!"

"Cala-te. Não te dou nem dois meses, para estares com a picha do Carlos, bem entalada no recto!

Não tens solução... Mas a verdade é que fui estúpida com ele. Apanhou-me desprevenida e reagi mal. Vou estar aqui no sábado para corrigir a merda que fiz."

"Sim, mas não te ponhas demasiado fácil. A maioria dos homens perde o interesse com esse tipo de atitude."

Depois de ouvir esta conversa fui-me embora, antes que me vissem. Não se deve abusar da sorte. Estacionei o carro um par de quilómetros mais adiante e fiz um telefonema.

"Mariana? Olá meu amor. Sou o Carlos. Estou que rebento. Posso ir aí agora? Ok. Tardo quinze minutos."

Mariana é a única prostituta onde vou, quando não tenho nenhuma gaja para comer grátis. É porreiríssima e de uma higiene irrepreensível. À parte da relação puta/cliente somos amigos.

Quando a visito, sempre lhe pago duas horas e no fim das operações, sempre conversamos um bocado.

Quando entrei levou-me à casa de banho, sentei-me no bidé e lavou-me, como sempre fazia. Depois, secou-me e levou-me a roupa para a sala.

Como habitualmente, veio de gatas e começou a lamber-me toda a zona genital. Estava tão excitado que quase me vim antes de começar a massagem.

Depois, levou-me para a marquesa e mandou-me deitar de barriga para baixo. Deu-me uma boa massagem e fez-me uma maravilhosa felação natural e até ao fim.

Depois fomos para a cama dela, reanimou-me e pôs-se a quatro. Penetrei-a pela frente e por detrás com camisinha e voltei a terminar na sua boca ao natural.

Depois deitamo-nos e conversei com ela sobre a Clara. Claro que não lhe contei como obtive a informação. Disse-lhe que tinha podido escutá-la, mas sem detalhes.

"Essa já é tua Carlos. Vais tirar-lhe os três na coninha e no cuzinho. É garantido. Já me dirás depois. Ela queria isso desde o primeiro momento, mas por falta de experiência e alguma timidez, ia estragando tudo. Tu foste inteligente em não fechar totalmente a porta, mas a amiga deu-lhe o empurrão final. Agora só tens que ter calma e não precipitar as coisas."

Com os tomates bem vazios, estava agora mais lúcido e achei que a Mariana tinha razão.

Finalmente chegou sábado e fui à esplanada às dez e trinta. Pouco depois chegou a Clara.

"Olá Carlos." Estava com um sorriso de orelha a orelha e deu-me dois beijos.

"Olá Clara. Que me contas? Como vai o teu inglês?"

"A primeira coisa que te quero dizer é que, estou envergonhadíssima pela forma como me portei contigo. Fui uma ingrata, mas não o fiz por mal. Estava nervosíssima e disse a primeira estupidez que me veio à cabeça."

"Não te preocupes Clara. Estás a tempo de retificar. Se mudares de opinião, a proposta continua de pé. Tenta entender que eu percebi que neste momento não estás a nadar em dinheiro, por isso não quero que me pagues nada, mas faço-o sem nenhuma má intenção. O que para ti seria um grande sacrifício, a mim não me faz nenhuma falta e não me sentiria bem se te aceitasse dinheiro. Sei que o necesitas."

"Mas não está bem..." Disse a pobre moça com as lágrimas nos olhos. "Essa manhã estava particularmente bonita."

"Bem Clara, vamos começar com o inglês agora. Tomamos aqui o café e em seguida vamos para minha casa. Se ao fim de uma semana não estiveres satisfeita, paramos com as aulas. Que te parece?"

"Está... Está bem."

Tomamos café e dirigimo-nos ao meu carro.

"Caramba! Que lindo BMW!"

"Gostas?"

"Oh, sim! Deve custar uma nota preta."

"Realmente não foi barato."

Quando entramos na garagem, ouvi-a suspirar.

"Uau! Isto é luxo por todo o lado."

"Também não é isso! Mas não me queixo."

Quando entramos em minha casa, estava a empregada a fazer a limpeza.

"Bom dia senhor engenheiro. Bom dia menina."

"Clara. Muito prazer." E estendeu-lhe a mão.

"Sou a Marina. A empregada do senhor engenheiro."

"Pára com isso Marina. Chama-me Carlos. Andaste comigo ao colo, mudaste-me centenas de fraldas e agora sou o senhor engenheiro... Não fazem falta formalidades à frente da Clara." Marina sorriu contente.

"Posso servir-lhes alguma coisa?"

"Clara Já tomaste o pequeno-almoço?"

"Já. Não quero nada, obrigada... Bem... Talvez um copo de água, se faz favor."

"Podes trazer-nos água e copos Marina, obrigado. Agora vou para o meu escritório e não quero ser interrompido, excepto se for o meu irmão, ou algo que te pareça urgente. Já tomaremos café mais tarde."

"Muito bem. A menina Clara almoça aqui?"

"Podes almoçar connosco Clara, ou tens pressa?" Clara ficou vermelhíssima.

"Eu... Não quero incomodar. Não... Obrigada."

"Se nos quiseres acompanhar fico muito contente. E não incomodas. Aceitas?"

"Ai... Não sei que dizer... Que vergonha..."

"Ela almoça aqui Marina, que nos vais dar de comer?"

"Estava a pensar numa sopa de legumes muito boa que estou a fazer e nuns linguados à Meunier. Que lhes parece?"

Olhei para Clara.

"Qualquer coisa. Gosto de tudo."

"Perfeito. Acho bem Marina, mas com aquele maravilhoso molho de marisco que tão bem fazes."

"Isso não é à Meunier, mas está bem. A que horas querem comer?"

"Pode ser à uma e meia. Obrigado Marina."

Estivemos um pouco mais de duas horas no inglês, bebemos um café com scones feitos pela Marina entre aulas.

Finalmente chegou a hora do almoço.

"Porque há só dois pratos na mesa Marina?"

"Bem... Estás com visitas..."

"Nada! Almoças comigo como sempre, quero dizer, connosco. A Clara é uma amiga com quem não faço cerimónia e tu para mim és da família."

"Obrigada." Disse Marina, com um sorriso de orelha a orelha.

Marina era uma mulher de sessenta e alguns anos, que havia sido empregada da minha mãe. Viu-me nascer. Fazia parte da minha vida como se fosse uma tia. Curiosamente nunca tive nenhuma atração sexual por ela. Quando a minha mãe faleceu, convidei-a a continuar comigo. Aceitou logo.

Enquanto estive no Reino Unido, vinha à casa de vez em quando, para manter tudo em órdem e paguei-lhe sempre religiosasmente, como se estivesse a fazer o serviço normal. Podia permitir-me esse luxo e ela merecia.

Agora, comigo em Lisboa trabalhava todos os dias úteis a partir da nove da manhã até as duas e depois ia para casa. Vivia com o marido e uma filha solteira. Pagava-lhe um bom ordenado, mas uma pessoa de amiga e de confiança não tem preço.

O almoço estava uma delícia e o ambiente estava agradável. Aos poucos a Clara foi-se desinibindo um pouco e vi que entre ela e a Marina havia uma boa química.

"Gosta da comida menina Clara?"

"Marina, por favor, trate-me por Clara. E sim. Está deliciosa."

"Está bem Clara. Ainda bem que gostou."

"Onde vives, Clara?" Perguntei.

"Nos Olivais."

"A Marina também. Quando acabarmos de comer, vou levá-las a casa."

Deixamos a Marina em casa e fui levar a Clara.

"Carlos... Tudo isto me parece um sonho... Muito obrigada."

"Não te preocupes. Estou a gostar da experiência. Dá gosto quando as pessoas aprendem rápido."

Entretanto chegamos, deixei-a em casa. Estendi-lhe a mão, ela ignorou-a e deu-me dois beijos.

"Adeus, Clara. Vemo-nos depois de amanhã na minha casa. Toma um cartão meu para não te confundires. Se não puderes vir telefona."

"Muito obrigada por tudo Carlos. Nem sei como agradecer. Amanhã vens à esplanada?"

"Não. E se me queres agradecer, digo-te como podes fazê-lo. Ah... Uma coisa mais. Tens computador?"

"Não me posso permitir esse luxo." Disse com um sorriso, acompanhado de uma expressão sombria. "Porque perguntas?"

"Deixa... Até depois de a manhã."

"Carlos... Não me disseste como posso agradecer-te."

"Trabalhando duro no inglês. Nada é mais desagradável que dedicares-te a ensinar e notares que a pessoa não quer nem saber de nada."

"Isso comigo não vai acontecer."

Na seguinte lição dei-lhe um portátil meu que ainda estava muito bom, para ela poder usar os auxiliares didáticos de que dispunha em pdf, CD e DVD e para lhe colocar lá os exercícios que ela tinha que fazer. Até chorou de agradecimento e emoção.

Eu agora já não estava tão seguro de querer meter-me com ela na cama. Era uma miúda impecável e não queria feri-la, só para meu prazer sexual. Provavelmente ia apaixonar-se por mim, se é que não o estava já, e depois ficaria traumatizada quando tudo se acabasse. Tinha que meditar sobre tudo isso.

Passaram-se duas semanas, durante as quais, Clara fez uns progressos espetaculares.

Estava com uma pronúncia excelente, graças às aulas de conversação que eu lhe dava e aos videoclips que lhe mostrava. O portátil também ajudou bastante.

Escrevia já com muita correção a nível gramatical e tinha um bom feeling para a língua inglesa.

Continuava a ter uma excelente relação com Marina, sempre comia em minha casa, nos dias em que tinha aulas comigo e algumas vezes, levava as duas a casa.

Cada dia tínhamos melhor química. Era uma moça impecável e bastante culta.

Quanto às minhas prospeções com mulheres maduras, apesar do desempenho excelente do meu equipamento, não estava a conseguir os resultados esperados, até que um belo dia, a coisa mudou.

Fui para outro café e durante a manhã só escutei mulheres sem interesse.

Voltei para casa e disse à Marina que podia ir-se. Comeria fora.

Lembrei-me de Clara e não pude evitar sentir um pouco de ternura, mas decidi abstrair-me disso. Estava um pouco preocupado. Esta mocinha não me era de todo indiferente e isso não fazia parte dos meus planos.

O problema é que o coração não quer saber de planos.

Depois de almoçar regressei a casa, sentei-me num confortável cadeirão da minha varanda, que agora estava à sombra. Coloquei a minha câmara web, que estava acoplada a um minitelescópio, disfarçada entre as plantas da varanda e resolvi fazer uma prospeção.

Fui buscar uma cerveja e uns frutos secos, sentei-me com o meu tablet Android, que agora usava mais que o smartphone e comandei a direção e focagem da câmara.

A certa altura vi uma vizinha numa das varandas do outro lado da rua. Era uma brasa que conhecia de vista. Apesar dos seus cinquenta e tantos bem avançados era muito comestível e algo me dizia que era viúva, ou divorciada.

Sentou-se a ler, virada para mim, mas eu estava fora do seu campo de visão e a câmara estava numa sombra entre dois vasos. É um detalhe importante, porque um reflexo do sol podia denunciar-me. Embora não esperasse ouvir nada, instalei o LDM. Na verdade nem sei por que o fiz, mas tive a minha recompensa. Tocou-lhe o telemóvel e ela atendeu.

"Olá Lena." Falava baixo. "Estou desejosa de saber coisas... Conta-me."

...

"Não me digas. Então não resultou? Não terá outra gaja?"

...

"Mas chupaste-o bem? E não se pôs de pé... Que porra! O que precisas é de engatar um gajo novo. Quando os velhos perdem a... Vontade, nada feito. Assim aconteceu com o meu. Tinha dezoito anos mais que eu. Depois começou a tomar Viagra de uma forma exagerada e deu cabo do coração. Morreu de infarto."

...

"Que fiz? Primeiro comprei um consolador, mas não é a mesma coisa. Tardei tempo em decidir ter um gajo por fora, mas acabei por ceder a todas as tentações. Ainda mandei umas boas... Ainda gozei bastante, mas... Os gajos não gostam de velhas. Não os censuro. Mandam umas quecas e alguns meses, ou semanas depois, piram-se. Eu também só gosto de gajos até aos quarenta e cinco anos e já é muito. Com os meus sessenta e três, já não tenho direito a nada. Voltei ao meu amigo de pilhas. Recuso-me a pagar a gigolos."

...

"Quando comecei? Sim, ele ainda era vivo; pus-lhos durante quase quatro anos, até que morreu."

...

"Por que não? Só tens que ser discreta, filha... mas não podes meter-te com qualquer um. Tem que ser um gajo decente e discreto. Não sejas parva. Com quarenta e oito anos que tens... Claro! Tu também casaste com um madurão e agora..."

...

"Não! Tu és bonita, tens um corpo muito bem formado e és muito nova. Com dez anos mais do que tu tens agora, eu ainda estava em plena ação e o Nuno nunca desconfiou. Compensava-o com umas boas mamadas de vez em quando e dizia-lhe que não se preocupasse. Mostrei-lhe o consolador e convenci-o de que isso para mim era satisfatório e às vezes deixava-o masturbar-me com ele, enquanto me lambia. Viveu feliz. É muito fácil enganar um homem. Se fores habilidosa, dizes-lhe o que ele deseja ouvir, dás-lhe uns miminhos e problema resolvido."

...

"Que perguntas me fazes! Terminava, sim. Deixava-o terminar na minha boca e fingia que gostava imenso. O que ele não conseguia era endireitá-la. Ficava a meia haste, mas vinha-se, embora com algumas dificuldades."

...

"Amantes? Tive dois. O melhor era o segundo. Esse iniciou-me no sexo anal." Ria-se.

...

"Como dizes?"

...

"Ah... Sim. Ao princípio sim, mas depois de me habituar, aguentava bem... E acabei por gostar. Ele era muito meiguinho. Tu experimenta e já me dirás. -- Deu uma gargalhada. -- Porra, esta conversa deixou-me toda molhada. Quando desligar, vou ter uma conversinha com o meu amigo de pilhas." Mais risos. "Bem... Vou ter que te deixar. Apareces hoje no Shopping? Estou lá às cinco e meia e vou tomar um chá à Lilás."

Conhecia a pastelaria. Decidi que lá estaria também. Tinha que mandar umas boas fodas nesta gaja. Sessenta e três muito bem levados, desejosa de picha, cheia de tesão, aberta ao sexo anal... Para uma temporada estava bem. O meu equipamento de espionagem começava a ser rentável.