Paz Eletrónica 02 - Senhora Castro?

Informação da História
Maggie vs Clara. Como acabará tudo isto?
10.6k palavras
5
1k
00
Compartilhe esta História

Tamanho da Fonte

Tamanho de Fonte Padrão

Espaçamento de Fonte

Espaçamento de Fonte Padrão

Tipo de Letra

Face da Fonte Padrão

Tema de Leitura

Tema Padrão (Branco)
Você precisa Entrar ou Criar Conta para ter sua personalização salva em seu perfil Literotica.
BETA PÚBLICA

Observação: você pode alterar o tamanho e a face da fonte e ativar o modo escuro clicando na guia do ícone "A" na caixa de informações da história.

Você pode voltar temporariamente para uma experiência Classic Literotica® durante nossos testes Beta públicos em andamento. Considere deixar comentários sobre os problemas que você enfrenta ou sugerir melhorias.

Clique aqui

Paz Eletrónica II - A futura senhora Castro?

By P.Lighthouse

Estimado(a) Leitor(a), aconselho-o(a) a que não leia este relato sem antes ter lido o primeiro capítulo "Paz Eletrónica I - Testes, Clara e Maggie"

-------------------------------------

No dia seguinte chegou a Clara. Estava eufórica.

Agarrou-se a mim e deu-me uns dez beijos. Todos castos, mas com uma expressão que nunca lhe tinha visto.

"Calma." Consegui articular, mantendo-me bem controlado todo o tempo. "A que se deve esta manifestação de carinho?"

"Fui ontem a uma entrevista para um trabalho novo e garantiram-me que se apareço com o First aprovado, me dão trabalho em full time e vou ganhar o dobro do que ganho agora. Achas que passo?"

"Calma menina! Qual é a data limite para te apresentares com o certificado na mão?"

"A empresa começa a trabalhar dentro de três meses, o dono é um cliente da imprensa onde trabalho e durante a entrevista, de repente e sem vir a propósito, entregou-me um texto e perguntou-me o que é que eu pensava do assunto do texto. Estava em inglês."

"E como correu?"

"Traduzi em voz alta e dei-lhe a minha opinião. Perguntou-me onde tinha aprendido inglês e eu disse-lhe que estava a preparar o exame do First Certificate com um professor nativo. A empresa é de export/import, o que implica que eu tenha que escrever e algumas vezes falar com clientes em inglês. Como tenho um curso de secretariado, se falar e escrever ao nível do First, é suficiente. Pediu-me que lhe entregue um CV em inglês, mas garantiu-me que o posto de trabalho é para mim, se aprovar o exame."

"Perfeito! Quando tens que entregar o CV?"

"Dentro de uma semana, à senhora que vai ser a chefe de recursos humanos."

"Muito bem Clara. Depois de amanhã trazes o certificado do teu curso de secretariado e tudo o que tiveres e possa ser relevante para esse tipo de trabalho, fazemos-te o teu CV e a partir de agora, além de preparar o teu exame vamos trabalhar em inglês comercial, para que apareças com um nível realmente alto. Faz falta que conheças e saibas manejar bem a terminologia comercial, quando tiveres que escrever cartas a clientes ou falar com eles pelo telefone."

"Tens algum certificado mais?"

"Tenho. Cursos de Word, Excel e Corel Draw."

"Traz tudo isso. Já agora diz-me como te manejas com a ofimática e sobretudo com o Corel Draw."

"Muito bem. Trabalho imenso com computadores na imprensa onde trabalho e uma das coisas que faço, é precisamente ilustrações para catálogos de vários produtos. A verdade é que estou a ser indecentemente explorada."

"Tens alguns CD com trabalhos gráficos feitos por ti?"

"Tenho."

"Gostava de vê-los."

"Depois de amanhã trago. O portátil que me emprestaste tem-me sido muito útil e não só para aprender inglês."

"Quanto te vão pagar nesse novo emprego?"

"Mil e seiscentos euros líquidos, aproximadamente, mas o dono sabe como trabalho e quer-me na empresa."

"Vais ver que vais ter sorte!"

"Apetece-me abraçar-te Carlos. Ter-te conhecido foi o melhor que me podia ter passado." Chorava emocionada.

Sem mais palavras abraçou-me tão forte que, de repente tive uma ereção que ela deve ter sentido.

Nesse momento não me controlei e beijei-a na boca, como se a minha vida dependesse disso.

Clara foi apanhada de surpresa e inicialmente não reagiu. Deixou-se beijar. Uns segundos depois correspondeu ao meu beijo e as nossas línguas entrelaçaram-se, num beijo prolongado e maravilhoso.

De repente soltei-a.

"Perdoa-me Clara. Não sei o que me passou pela cabeça... Meu Deus! O que fiz não tem desculpa."

"Não te preocupes, Carlos. A culpa foi minha. Posso dizer-te uma coisa?"

"Podes."

"Beijas maravilhosamente."

"Clara não me digas essas coisas. Vamos começar com o inglês."

Esse dia estivemos os dois sozinhos, porque a Marina teve que acompanhar a filha ao médico.

Cozinhei eu e almoçamos juntos.

"Carlos, cozinhas muito bem. Este bacalhau à Brás é um dos melhores que comi."

"Ainda bem que gostaste. Agora temos aqui uma tarte gelada que a Marina deixou para nós."

Comemos a deliciosa tarte da Marina e tomámos um café.

"És uma caixa de surpresas. Um brilhante engenheiro naval, um professor de inglês fora de série, um magnífico cozinheiro..."

"Só isso? Não tens mais títulos para mim?" Disse-lhe com cara de gozo.

"Tenho! Inteligente, bonito, atrativo, simpático, simples... E beijas como os anjos." Ficou com uma expressão atrapalhada e ruborizada.

"Estranho que a todos esses atributos não tenhas acrescentado rico."

"Por estranho que te pareça, é o que menos valorizo a teu respeito. Sempre serei pobre ou da classe média baixa e não sou ambiciosa no que respeita ao dinheiro. Jamais me casaria por dinheiro. Considero isso um caso de prostituição velada."

"Não fiques vermelha. Eu é que tinha que ficar pela estupidez que disse. Vem. Vou levar-te a casa. Esta tarde vou estar ocupado e é melhor que te leve já, antes que..."

"Antes que?..."

Disse olhando-me profundamente nos olhos.

Decididamente esta miúda queria ser beijada.

"Nada. Vamos."

Notei a decepção no seu olhar. Melhor assim. Tinha que deixá-la a marinar no tempero do desejo .

Deixei-a em casa, afastei-me um par de quilómetros e estacionei.

"Olá! Como estás?" Telefonava a Maggie.

"Muito bem e tu?"

"Também, mas estaria muito melhor se estivesse contigo."

"Isso é de fácil solução." Ria-se.

"Tenho uma ideia que me parece excelente, mas só pode realizar-se se puderes estar dois dias fora."

"Posso. Conta-me..."

"Não. Prepara uma mala com roupa para duas noites fora. Dentro de uma hora vou buscar-te."

"Não podes dar-me uma pista?"

"Está relacionado com um desejo noturno que tiveste ontem."

"No cabo Espichel?"

"Precisamente. Esta noite ainda vai haver um luar muito bonito, para se refletir no mar."

"És um querido. Vou sair agora para comprar gel e um par de coisas mais." Deu uma gargalhada.

"Boa ideia. Gosto muito do K-Y, mas se preferes outro, tudo bem. Um beijo."

"É o meu preferido também. Até já. Mil beijos!"

Fui a casa, preparei a mala para duas noites, condons superfinos e toalhetes húmidos para bebé.

Telefonei-lhe.

"Olá de novo, estás pronta?"

"Prontíssima."

"Podes baixar e atravessar a rua. Saio já para a garagem."

"Saio agora querido. Um beijo.

"Outro."

Quando cheguei ao sitio combinado, lá estava a minha deusa. Que corpo! Que cara tão linda. Como podia uma fêmea assim estar sem dono!

Entrou e não me beijou.

"Desculpa mas não quero beijos aqui, para não haver falatórios..."

"Acho muito bem. Discreção acima de tudo. Estava a observar-te de longe e és uma deusa."

"São os teus olhos. Desgraçadamente imaginas a Ju."

"Não. Vejo-te a ti. Um dia saberás que é verdade."

"Que misterioso! Porquê um dia e não hoje?"

"Calma! Tudo tem o seu timing na vida."

Afastei-me e antes de ir para a ponte, parei junto à Gulbenkian.

Maggie olhou para mim com a curiosidade estampada na cara.

Abracei-a e beijámo-nos como dois namorados apaixonados.

"Desculpa mas não aguentei. Tinha que saborear essa boca e essa língua."

"E eu!" Disse, apalpando-me o membro por cima das calças.

"Arranca já, senão faço-te um broche aqui mesmo. Desculpa a ordinarice, mas dá-me imensa tesão dizer palavrões quando estou em atitude sexual. Incomoda-te?"

"Não minha putita deliciosa."

"Arranca já! Que tesão me dás!" Disse quase desesperada. "Onde vamos?"

"A um pequeno hotel muito discreto, onde há garagens individuais e escadas que vão diretamente aos quartos, especificamente feito para este fim. Não tem nada escrito que o identifique como Hotel e as garagens são subterrâneas. Parece uma grande vivenda de dono rico."

"E como conseguem ter clientes?"

"Só trabalham com clientes de alta finança, como é o caso do meu irmão. Nada de anúncios. Fazem um marketing personalizado. Acredita que é muito rentável. Por acaso consegui uma reserva, mas normalmente está cheio. Vais gostar. O serviço de quartos é excelente, mas faz-se através de um armário que tem acesso desde o exterior. Pedes o que queres pelo telefone e quando está o que pediste no armário, há um discretíssimo sinal sonoro, para que o abras e o teu pedido está dentro."

"Conta-me mais coisas da Ju."

"Era uma foda deliciosa. Adorava que lhe comesse o cuzinho e como era bissexual, às vezes brincávamos com uma amiga dela a três."

"Nunca fiz uma coisa assim."

"Também és bisexual?"

"Não sei... Nunca fiz nada com mulheres. Mas mentiria se te dissesse que não sinto certa curiosidade."

"Já tentaste com a tua amiga?... Essa que conheço."

"A Lena? Não. Nem creio que ela aceitasse." A ideia estava lançada. Não me pareceu prudente insistir.

"Está casada?"

"Estás interessado nela!" Olhou-me desconfiada.

"Não. Simples curiosidade. Não me atrai. Se me atraísse, teria tentado com ela e não contigo."

"Realmente entraste direto a mim."

"Nunca te disseram que te pareces bastante a Monica Bellucci?"

"Sim. E acho que é verdade, mas sempre digo o mesmo. Ela é que se parece a mim. É muito mais nova que eu."

"Pois tu e a Ju podiam ser irmãs ou primas e Monica Bellucci podia ser uma sobrinha vossa. O que não sei é se com mais uns anos em cima vai ser tão linda como tu."

"Gostavas de a comer?"

"Estou muito contente de te comer a ti e não necessito mais. És muito bonita e essas mamas que tens são tão boas! E as ancas e as pernas... Es toda boa! Já gostariam muitas, com menos de metade da tua idade. Sou doido por mamas!"

"Pois são todas tuas." Disse sorrindo.

"Mudando de assunto, estamos a chegar. Vou telefonar."

Usei o mãos livres.

"Bom dia. Hipólito Domingues. Estou a chegar."

"Bom dia!" Respondeu uma voz feminina sensual. "Por favor, venha pelo portão norte e não buzine. Estaremos atentos à câmara da entrada."

"Ok. É um Range Rover verde metalizado." Disse-lhe a matrícula.

"Muito bem. Suite catorze, de não fumadores. Sejam bem vindos!"

"Obrigado."

"Que luxo de chalet. Já estão a abrir o portão e não se vê ninguém."

"Essa é a ideia. Não veremos ninguém. Reserva e pagamento por Internet, o nome de código é dado por eles e nunca se repete. Hoje é Hipólito Domingues, só a matrícula do carro é real, para identificação de segurança. Agora vamos para o parque subterrâneo. Nem com drones se pode identificar os carros. Ficam debaixo de terra."

À entrada para o parking estava um semáforo vermelho. Esperamos um pouco e ficou verde.

"Porquê o semáforo?"

"Estava alguém a saír. A saída é do outro lado do edifício. Assim ninguém vê ninguém. Antes de saír do quarto para a garagem apertas um botão e o semáforo fica vermelho em todas as portas de saída dos quartos e na entrada da garagem. As garagens individuais ficam bloqueadas até o carro saír, exceto em caso de incêndio. Privacidade total. Aqui vêm políticos, gente da alta finança, esposas de gajos importantes com os mânfios que andam a comê-las e até a alta hierarquia da igreja... enfim, a fina flor do entulho."

"Foda-se Carlos! depois de tudo, os mais decentes somos nós!"

"Nem duvides! Somos uns dissolutos, mas somos duas pessoas livres que não estamos a atraiçoar ninguém!"

"Olha... A catorze é ali."

Quando estava a menos de um metro do portão, a garagem abriu-se e quando o carro ficou quase encostado à parede em frente fechou-se. Tudo automático.

Subimos para a suite.

"Que bonito tudo isto." Disse Maggie enquanto a beijava e a despia. "Que temperatura magnífica."

Quando fiz a reserva pedi não fumadores e temperatura a vintecinco graus. O ideal para estarmos nús durante todo o tempo."

Abri o armário e dentro estava uma cesta de fruta, frutos secos variados, duas taças e uma garrafa de champanhe francês, dentro de um frappé de inox.

Servi duas taças, uma a Maggie e a outra a mim.

"Isto tem que ser muito caro..."

"Para ocasiões especiais, sítios especiais."

"O que é que há de especial aqui?"

"Tu."

"Ainda vou acabar por acreditar em ti."

"Magie tu achas que um homem como eu, tem alguma dificuldade em encontrar uma moça jovem e apresentável, disposta a ir com ele para a cama?"

"Evidentemente que não."

"Então porque te escolhi a ti? Já estive ontem contigo, dediquei-te bastante tempo, estou aqui hoje de novo e não te levei para a pensão estrelinha. Acaso pensas que sou masoquista?"

"Não, mas eu podia ser tua mãe. Não me vejo com categoria para um homem como tu."

Beijei-a com paixão e ela correspondeu com a mesma intensidade.

"És um diamante e os diamantes, como te disse, são eternos." Despimo-nos um ao outro.

"Não termino de assimilar que tenha esse interesse para ti."

"Maggie quanto vale um copo de água?"

"Sei lá! Menos de um cêntimo."

"E para um supermilionário que esteja no deserto a morrer de sede?"

"Valho menos de um cêntimo?"

"Era só uma imagem. E recordo-te que quem passa o tempo a dizer que não vale nada és tu!"

"Claro que sim! Estava brincar. Veremos quanto tempo vai isto durar..."

"O tempo que ambos quisermos que dure e essa atitude de autodesvalorização pessoal que tens, não ajuda muito. Tinhas que pensar: este fedelho de merda está a ter o previlégio de estar com uma deusa como eu."

Levantou-se, agarrou-me o membro como se fosse uma trela e levou-me a reboque para o duche.

"Quero uma foda no duche." Ria-se.

Lavamo-nos mutuamente, inclinou-se para a frente, agarrou-se a uma barra de apoio que estava na parede e embainhei-lhe o sabre por detrás. Assim estivemos uns cinco ou sete minutos, bombeando como loucos.

"Espera querido. Vamos para a cama e fazemos lá uma boa canzana, que aqui cansa um bocado."

Fomos para a cama e ao fim de dez minutos teve um orgasmo também intenso, mas sem arritmias.

"Ai apetece-me tanto essa pichorra metida no cú, até me sair pela garganta!" Ria-se com gosto.

"Por mim é para já, mas não queres a nossa primeira vez esta noite no cabo?"

"Tens razão. Descansemos um pouco."

Adormecemos.

Ao fim de uma hora e meia despertei e fui buscar o tubo de gel.

Maggie dormia profundamente. Os orgasmos davam-lhe muito prazer, mas cansavam-na e a seguir tinha que dormir. Era aí que mais se notava que tinha uma certa idade.

Com muita suavidade meti-lhe um dedo muito suavemente no ânus. Muito devagar, mas todo dentro. Depois, massagei-a por dentro, muito suavemente.

Maggie moveu-se e começou a gemer, mas continuava totalmente adormecida. Sonhava e o sonho devia ser agradável.

Coloquei-a numa posição que me deu acesso fácil ao que me propunha fazer, tendo o cuidado de ser muito suave, para não a despertar.

Enquanto lhe acariciava o reto, com muita meiguice, explorava o seu sexo com a minha bem treinada boca.

Maggie acordou no meio de um intenso e ruidoso orgasmo.

"Mmmm... Delííííííííícia! Acreditas que nunca tive um despertar como este?"

"Acredito. Era uma das coisas que deixavam a Ju mais bem disposta."

Encostei-lhe o ouvido ao peito. Nada de arritmias.

"O teu coração está acelerado, mas sem arritmias."

"Sim, já sei. Eu noto-as. Não tenhas medo. No outro dia, foi pela emoção da novidade. Se eu voltar a notar alguma coisa aviso-te e paramos. Podes estar tranquilo comigo na cama."

"Vamos dar uma volta?"

"Vamos, mas quando anoitecer, vamos ao Cabo."

Finalmente anoiteceu.

Chegaramos ao Cabo Espichel e eu, que intencionalmente optara por levar o todo o terreno, meti-me por uns caminhos florestais em muito mau estado.

Antes de continuar, troquei as chapas de matrícula por uma falsas e faria a operação inversa antes de saír do caminho.

Andamos mais ou menos dois km e a certa altura parei o carro.

Apaguei os farois, coloquei uns night goggles (óculos de visão noturna) e continuei a conduzir.

"Carlos! Estás louco! Queres mandar-nos por um precipício?"

Parei o carro e coloquei-lhe os night goggles.

"Louco?"

"Ahhh... Vê-se tudo verde, mas parece de dia. Toma e desculpa." Voltei a colocá-los.

"Sabes Maggie. Pode alguém ter-nos visto e agora pensam que estamos no sítio onde os farois se apagaram. Vamos para um sítio que conheço que não se vê desde o caminho florestal. Assim estaremos invisíveis e se algum engraçadinho vier dar uma espiada, ou assaltar-nos, não tem forma de encontrar-nos. Só se pode vir num todo o terreno e faz falta conhecer muito bem o sítio, para lá chegar. Como não é provável que tenha night goggles, porque são caríssimos e difíceis de obter, muito antes de chegar vemos-lhe os faróis."

"És um cabrãozinho." Maggie ria-se. "Quantas mulheres trouxeste aqui?"

"Mais do que uma... Mas há mais de três anos que não venho aqui."

Entretanto chegamos.

"Mas se nos descobrirem e vierem com más intenções, aqui a Maria Antónia trata deles."

Mostrei-lhe um pistolão com silenciador.

"MEU DEUS!"

"Calma. Tem balas de borracha que os deixa KO, mas não os mata. E não faz barulho, portanto não atrai outras atenções. E se copiarem a matrícula, vão encontrar-se com o registo de uma viatura que ardeu completamente num acidente há dois anos."

"És incrível! Um autêntico James Bond."

"Quase... O Q trabalha para mim em part time. Hahaha! Se conhecesses todo o meu equipamento especial, que uso para coisas que nem imaginas, ficarias surpreendida!"

"És terrível! Um dia mostras-me?"

"Nunca. Nem quero voltar a falar disso contigo. Vamos ao que interessa. Gostas do sítio?"

"Uma maravilha! Que magnífico ângulo para vermos este lindo luar."

Cheguei o banco para trás e fiquei bastante longe do volante.

Maggie trazia uma saia bastante rodada, o que facilitava as operações e tirou as cuecas. Baixei as calças e as cuecas.

"Foda-se Carlos! Adoro esse marzápio. Achas que o posso chupar um bocado sem te vires?"

"Deves! Eu mando-te parar se for preciso. Quando passarmos à porta traseira, vou usar um condon muito fino e sensitivo, querida."

"Ai não gosto!"

"Tem que ser. Aqui não podemos lavar-nos bem e é uma zona com muitos gérmenes. Quando o fizermos com uma casa de banho à mão, prometo fazer a pêlo."

Maggie mamava como um bebé esfomeado.

"Maggie, meu amor, é melhor parares."

Ela colocou a ponta do condon entre os lábios e sem me tocar com as mãos, colocou-o no seu adorado marzápio.

"Senta-te ao meu colo. Primeiro fodemos um pouco e depois iniciamos as operações especiais."

Depois de três minutos de penetração vaginal...

"Ai querido, não aguento! Enraba-me já."

Lubrifiquei-me e lubrifiquei-a com o gel.

"Vem. Senta-te e controla tu a penetração, para não te magoar."

"Mmmm... Doi... Foda-se! Não levava no cú há muito tempo e tu és grossinho... Mmmm. Ahhh... Porra, já entrou. Não te mexas agora."

Estivemos quietos uns dois minutos.

"Tens um cuzinho de luxo, minha putita."

"E tu uma picha magnífica! Parece que foi desenhada por medida para todos os meus orifícios."

Maggie começava agora a mover-se.

"Ah cabrão, que bem enrabas! Muito melhor que o Fernando, o meu amante iniciador. Era de calibre mais baixo, mas magoava-me bastante nos primeiros minutos."

Maggie era especialmente sensível atrás e teve um orgasmo ao fim de oito minutos.

"Dás cabo de mim Carlos! Que enrabadela monumental! Hoje já não quero vir-me mais vezes. Estou velha, destreinada e tu és artilharia demasiado pesada para mim. Pelo menos até estar mais rotinada."

"Destreinada talvez, mas velha nem penses. Foi muito tempo de inatividade. Já entrarás no ritmo."

"Meu Deus! Vim-me tão depressa que nem gozaste. Vou fazer-te o broche que mereces."

"Não. Logo à noite. Vou tirar o condon, limpamo-nos com as toalhitas húmidas, vamos duchar-nos ao hotel e jantamos depois."

Antes de saír do caminho florestal, voltei a trocar as matrículas e regressamos ao hotel.