Paz Eletrónica 02 - Senhora Castro?

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No duche, Maggie ajoelhou-se e fez-me uma mamada de campeonato. Vestimo-nos e fomos jantar...

O dia seguinte foi outra matatona de sexo, mas com sexo anal sem condon, dentro do nosso quarto. Já não lhe doeu nada, nem na entrada.

O fim de semana foi muito gratificante para nós os dois e como tudo o que é bom, passou rápido.

Na seguinte ida de Clara a minha casa, mostrou-me os seus trabalhos gráficos e eu fiquei impressionado com a excelente qualidade e criatividade que evidenciavam.

"Que maravilha Clara!"

"A sério que gostas?"

"Muito. Estou até a pensar que a nossa empresa te encomende alguns trabalhos, bem pagos claro, se tiveres tempo e disposição."

"Achas que depois do que fazes por mim te vou levar dinheiro?"

"A mim não. Se te pedir alguma coisa para mim e me quiseres oferecer, não te vou ofender e aceito, mas para a empresa é outra coisa. O que fizeres será pago."

"Gostaria muito, mas de momento não posso, exceto se na vossa empresa tiverem um computador e software adequados para isso e sobre tudo um bom monitor. Posso lá ir e trabalhar lá. Quando estiver a trabalhar na outra empresa, tenciono comprar um de mesa. Mas menos de 2500 a 3000 euros nada e com software pirata. Depois, já poderei aceitar trabalhos para fazer em casa. O teu portátil é ótimo, mas para isso não dá".

"Não, na empresa não temos nada disso. Esperaremos por melhor ocasião e além disso, agora tens que dedicar-te a 100% à preparação do teu exame e trabalhar no teu part time. Não te sobra tempo e não quero que reproves."

Passaram dois meses durante os quais estive com Clara de manhã quase todos os dias, porque ela tinha uma data limite para o exame de inglês e visitava Maggie, entre duas e três vezes por semana.

Estava já a trabalhar com o meu irmão, mas só de tarde, não todos os dias e era continuamente assediado pelo estaleiro inglês para voltar, mas ainda tinha bastante tempo para decidir.

Durante esse tempo não fiz experiências com o LDM. Com Maggie tinha sexo de alta qualidade e suficiente.

Clara passou no exame e telefonou-me imediatamente, para perguntar-me se nos podíamos ver.

"Parabéns! Claro, minha querida! Podes tirar o dia livre amanhã?"

"Posso... Na verdade já me despedi. Terminei o exame às doze, falei com a Amália dos recursos humanos da nova empresa, ela mandou-me lá ir e assinei já o contrato para começar no próximo dia um. O meu chefe ficou muito chateado, queria subir-me o ordenado se eu ficasse e mandei-o apanhar urtigas... Educadamente, claro."

"Tudo boas notícias! Tu mereces isso e mais. Vou amanhã aos Olivais buscar-te às onze e meia e vamos almoçar fora. Queres?"

"Por mim encantada. Tenho saudades tuas Carlos!"

"Mas estivemos juntos anteontem."

"Tenho saudades, porque já não vou ter mais aulas contigo." Chorava e quase me fez chorar a mim. "Saudades antecipadas, se é que isso é possível. Nunca ninguém me tratou assim. Ajudaste-me sem me pedir nada em troca. Não é habitual."

"Vá lá! Não chores. Não disse que não quero voltar a ver-te depois de passares o exame. Quero ver-te de vez em quando... Se tu quiseres."

"De verdade?"

"Claro! Bem... Alegra-te! Até amanhã às onze e meia. Um beijão!"

"Outro. Lá estarei."

No dia seguinte, fui buscá-la no seu adorado BMW.

Clara estava exultante.

Saí do carro para a abraçar.

"Olá! Parabéns! És uma lutadora e uma vencedora. E ainda por cima bonita."

"Sim... Graças a ti! Nunca o esquecerei. Trago aqui o portátil, que já não me faz falta e muito obrigada por tudo."

Não. Esse portátil é teu. Não te disse antes porque pensei que talvez não o aceitasses, mas sempre to quis oferecer.

"Não posso..." Tinha os olhos marejados de lágrimas. "És tão bom comigo, Carlos!"

"Não chores. Não me faz falta. Foi uma oferta da empresa de informática que equipou a nossa empresa e ainda é muito bom, se não fizeres nada que implique velocidade, nem coisas gráficas muito complexas. É teu e não se fala mais nisso. Vai deixá-lo em casa. Espero-te aqui."

"Mil vezes obrigada. Deixas-me sem palavras."

Antes de saír, Clara deu-me um beijo nos lábios e saiu correndo. Foi rápido e não tive nem tempo de reagir, mas nada me poderia ter dado mais prazer.

"Pronto! Espero não ter tardado muito." Sorria de orelha a orelha.

"Que te apetece comer?"

"Qualquer coisa. Se puder ser com uma boa vista para o mar, gostava."

"Tens pressa de chegar a casa?"

"Nenhuma."

"Que tal se passamos o fim de semana juntos? Em quartos separados, claro. Hoje é sexta-feira e deixo-te em casa no domigo à noite depois de jantar. É a minha prenda por teres passado no exame."

"Mas eu não posso gastar dinheiro em hotéis e coisas dessas... Não sei que dizer."

"Não te disse que é uma prenda? Achas que te convido para pagares alguma coisa? Olha Clara, volta a casa e vai buscar uma malinha com o necessário para duas noites fora. Queres, ou vamos só almoçar e jantar hoje? Tu decides, mas o convite não tem intenções inconfessáveis. Quartos separados."

Não respondeu e saiu disparada a caminho de casa. Tardou dez minutos.

"Vai colocado o cinto de segurança e dá-me a tua mala. Vou pô-la no porta bagagem."

Arranquei e dirigi-me ao Guincho.

Fomos conversando sobre o exame.

"Não foi difícil, Esperava muito pior."

"Claro que não é difícil. Estive quase para te dizer que fizesses o Advanced e sei que passavas, mas não me arrisquei a isso. Já te ajudarei a prepará-lo."

"A sério?" Iluminaram-se-lhe os olhos. "Só de pensar em ter mais aulas contigo, deixa-me nas núvens."

"Gostas de estar nas núvens Clarinha?" Nunca lhe tinha chamado assim.

"Adoro! Quem não gosta?"

"Tomo nota!"

Sorri e ela olhou-me de uma forma um pouco estranha, mas nada disse.

"Também me agrada a ideia de te dar mais aulas. Para quê mentir?" Sorria. "Mas agora vais trabalhar em full time. Já veremos como nos organizamos."

"Adoro-te Carlos! Bbbb... Bem... Queria dizer que sou muito tua amiga."

Ficou vermelhíssima. A frase saíra-lhe do coração, sem ser filtrada pelo cérebro.

Puxei-a para mim e dei-lhe um beijo na cabeça. O seu cabelo cheirava divinamente.

"És uma delícia, Clara! Adoro a tua sinceridade. Odeio mulheres dissimuladas. Tu és transparente... sincera... ingénua, no melhor sentido da palavra! Nunca te estragues."

"Onde nos levas?"

"A um restaurante com vista para o mar e em seguida vamos para Espanha. Já conheces a Galiza?"

"Não. Mas não é uma viagem demorada?"

"Já verás que não. Tens alguma preferência de cidade?"

"Gostava muito de ver Santiago de Compostela, mas também me dizem que a Corunha é uma maravilha, mas qualquer sítio para mim é bom... Se estiver contigo!"

Deu-se conta do que dissera e ficou vermelhíssima.

"Espera um momento. Vou fazer um telefonema."

Usei o mãos livres do carro.

"Olá Luis. Alteração de destino. Diz-me como está o tempo em Santiago, Corunha e Asturias."

Luis leu-me as informações meteorológicas.

"Muito bem. Destino LECO, alternante 1 LESA, alternante 2 LEAS. Fuel total contando com o alternante 2 mais 20% do trip. ETD catorze e cinquenta locais. Pode ser chegue um pouco mais tarde, se necessário vai atualizando o FP." Luis foi repetindo o que lhe dizia e tomou nota de tudo. "Ahhh... VFR direto. Para a folha de carga, somos dois sentados à frente e 10kg de bagagem colocados atrás. Outra coisa... contrata um Golf ou semelhante com a Avis ou com a Hertz, para três dias. Quero que me entreguem o carro à chegada e sem atrasos. Até logo e obrigado."

Clara olhava-me com estranheza. Percebeu que eu falava usando siglas e intuiu que era para ela não entender a conversa. Intimamente sabia que, algo extraordinário estava para acontecer, mas a terminologia usada não lhe dava nenhuma pista.

"Posso perguntar..." Interrompi-a.

"Não. A curiosidade matou o gato." Ria-me. "Bem, vamos comer ao Guincho, para não perder muito tempo. Vou fazer outro telefonema."

"¿Paco? Sí... Soy Carlos Castro. ¿Qué tal estás?"

A conversa foi toda em castelhano.

"Ótimo! Eu também. Telefono-te para te pedir que me indiques um bom hotel de quatro ou cinco estrelas na tua terra com boas vistas para o mar. ¿Polaris?"

Paco ofereceu-se para me fazer a reserva, porque o gerente era o seu amigo Julián, que eu devia contactar pessoalmente à chegada.

"Ahhh... Homem se não for demasiado incómodo aceito. Duas noites, dois quartos. Julián estará à minha espera. Agradeço-te imenso. Tu onde estás agora?

Paco estava em Oviedo com a esposa a visitar os sogros...

Que pena! Gostava de te ver y tomar um copo contigo. Claro, já nos veremos algum destes dias. ¡Muchas gracias compañero! Un beso a Nuria de mi parte."

"Falas muito bem español!"

"A minha mãe era española. Sou bilingue."

"Português nativo, inglês perfeito, espanhol bilingue... Algum mais?"

Alemão, francês e italiano. Todas com bom nível, mas não tanto como as outras."

"Não pergunto nada mais. Deixaste o meu ego de rastos!"

"Hahaha!" Ri-me da sua expressão desconsolada. Que miúda deliciosa!

Almoçamos num restaurante com uma excelente vista para o mar e comemos muito rapidamente.

Estávamos agora outra vez dentro do carro. Clara sentia-se nas núvens. Nunca se poderia ter permitido uma coisa assim e mais excitada ficaria se imaginasse o que vinha a seguir.

"Não tínhamos que entrar na autoestrada?" Disse quando passamos pelo acesso à mesma e continuamos em frente.

"Não." Eu estava com um sorriso enigmático.

"Quantas horas tardaremos? É longe que se farta e ainda por cima não vais pela autoestrada."

"Muito menos do que imaginas e pela autoestrada tardaríamos muito mais."

Ria-me e Clara estava cada vez mais intrigada.

"Chegamos."

"Mas isto...?"

"Calma. Vou estacionar."

"Isto é um aeroporto? Vamos de avião?"

"Isto é o aeródromo de Cascais."

Saímos do carro e eu fui buscar as malas ao porta-bagagens.

Vem!

Entramos numa sala com um balcão de atendimento, vários sofás e mesas com revistas de aviação.

"Olá Luis. Esta é a minha amiga Clara."

"Muito gosto minha senhora. Luis Esteves."

"Olá. Muito prazer." Clara mostrava o seu lindo sorriso.

"Bem comandante a máquina está pronta. Aqui está o envelope com a documentação. "Sobre o carro... Não têm nenhum Golf disponível neste momento. Pode ser um Audi A3?"

"Pode. Tudo debitado à minha conta, como é habitual. Tens os dados do cartão de crédito?"

"Tenho. Quer que faça alguma reserva de hotel?"

"Não obrigado. Já está feita."

Abri o envelope e li atentamente toda a documentação. Assinei alguns papéis e entreguei os duplicados ao Luis.

"O Baron está pronto e reabastecido, a documentação está toda verificada e guardada no sitio do costume. O seguro tem que ser renovado dentro de vinte dias. Quando quiser podemos ir. Tem trinta minutos para saír. Quer que atualize o plano de voo?

Não faz falta. trinta minutos é suficiente. Podemos ir já."

Luis levou-os ao avião numa van negra de luxo, com assentos em couro e uma quantidade de detalhes incríveis.

"Temos sorte com o tempo. Vamos Clara. Adeus Luis e obrigado."

"De nada comandante. Aqui tem as chaves do avião."

"Que lindo! É teu?"

"É do meu irmão e meu. Um Beechcraft Baron G58 . Este é novinho em folha! Tem só duzentas e cinquenta horas de voo e tem acabamentos de luxo. Vem ver a cabine de passageiros."

"Uau! Nunca vi nada assim. É aqui que eu vou?"

"Não, vais à frente comigo, no lugar do copiloto."

Seguimos a linha da costa desde Cascais até à Corunha. Clara estava emocionada.

"Isto não pode estar a acontecer-me a mim! Só pode ser um sonho."

Adorou ver Peniche, as Berlengas ao longe, São Martinho do Porto... O tempo estava ótimo.

"Olha ali é a Figueira da Foz. Agarra os comandos e põe os pés nos pedais suavemente. Isso mesmo. Vou desligar o piloto automático. Nada de movimentos bruscos. Vais bem... Vês o nariz a baixar? Não o deixes. Puxa o manche um pouco para ti. Mais suave. Isso! Não baixes a asa esquerda. Manche um pouco mais à direita. Isso mesmo Supergirl!"

Deixei-a pilotar durante uns minutos, sempre orientando-a e Clara adorou.

"Bem, os comandos são meus."

Liguei de novo o piloto automático.

Ao norte do Porto havia alguma nebulosidade dispersa e meti-me dentro de uma núvem comuliforme não muito grande, que tinha uma ligeira turbulência.

"Pronto! A minha princesa gosta de estar nas núvens! Quem sou eu para negar-lhe esse capricho?"

"Que lindo! És incrível Carlos! Como me tratas, nos mais ínfimos detalhes! Que terei eu feito para merecer tantas atenções?"

"Isso responde-se com apenas três palavras: ser - como - és!"

Adoro esta miúda e se lutar contra isso, será uma batalha perdida. Pensei bastante preocupado.

Finalmente chegamos. Pedi autorização para sobrevoar a Corunha a dois mil pés e Clara achou que a cidade e a zona circundante, eram lindos desde o ar.

Já no carro, comentou-me que estava maravilhada.

"Carlos... Não termino de assimilar tudo isto. Nada disto me faz sentido. Como é possível que percas tempo com uma morta de fome como eu? Como perdeste tempo a dar-me aulas, durante estes meses, sem quereres nada em troca?"

"Querida... Ponto um. Tu não és uma morta de fome. Ponto dois. Estar contigo é tão sumamente delicioso, que é tudo menos perder tempo. Ponto três. Não perdi tempo a dar-te aulas. A prova está nos resultados que obtiveste. Se eu tivesse visto que tu não tinhas aproveitamento, teria acabado com as aulas. Ponto quatro. Obtive algo em troca. A satisfação de ajudar uma pessoa que o soube merecer, foi algo que valeu a pena. Na vida nem tudo se resume a toma lá e dá cá."

"Sei que és bom e altruista, Carlos, mas tudo isto me parece tão estranho..."

"Clara, se queres voltamos ao aeroporto e regressamos agora mesmo a Lisboa. Tu vais à tua vida e não volto a contactar-te mais. Já me farta tanta desconfiança."

"Não Carlos. Não me malinterpretes. Não desconfio de ti. Apenas me sinto como a Cinderella quando provou o sapatinho de cristal..."

"Bem... Já terás tempo de te habituares à ideia. Isso terá acontecido, antes de que termine a nossa estadia."

"Chegamos à cidade." Comentou Clara.

"Vamos para o hotel Polaris. Foi-me recomendado por Paco, a quem telefonei antes."

Saimos do carro, atravessamos a rua e Clara deu-me o braço. De repente parou e olhou-me nos olhos.

"Carlos..."

"Sim..."

"Gostava que ficássemos no mesmo quarto." Tinha os olhos brilhantes.

"Clara... Não quero que penses que vim até aqui para meter-me contigo na cama. Sem nunca ter feito nada para merecê-lo, estiveste sempre desconfiada. Que vais pensar agora se te digo que sim?"

"Não és tu, Carlos. Sou eu que faço a proposta. Nunca te vou deitar nada em cara, não me vou sentir usada... Nem busco marido."

"Por quê Clara? Porque queres ficar comigo no quarto?"

"Porque me apetece imenso estar com o homem mais maravilhoso que o destino pôs no meu caminho, mas se não queres..." Agora o seu semblante estava ensombrecido.

"Claro que quero! Entremos."

"¡Hola! Soy Carlos de Castro. ¿Podría hablar con Don Julián?"

A conversa decorreu toda em castelhano, como não podia deixar de ser.

"Boa tarde D. Carlos. sou o Diego. D. Julián está à sua espera e vem agora mesmo. Os quartos estão prontos."

"Sinto muito, mas foi um engano meu, queremos um quarto de casal. Não fumadores."

Sem problema. Altero isso agora mesmo."

Julián era o gerente e apareceu em poucos segundos.

Cumprimentamo-nos e apresentei-lhe Clara como minha noiva. Ela aguentou sem ruborizar-se e comportou-se com naturalidade.

Julián convidou-nos a tomar um cocktail com ele no bar, enquanto nos preparavam o quarto.

Pediu desculpa pelo que teriamos que esperar para preparar o quarto devido à confusão da reserva. Disse-lhe que não se preocupasse e que a culpa fora totalmente minha...

Propôs-me que o rececionista metesse o meu carro na garagem, o que aceitei.

Diego apareceu com um nota escrita, Julián respondeu-lhe por escrito e ficamos de novo só com ele.

Em quinze minutos o quarto ficou pronto.

Desejou-nos uma excelente estadia e pôs-se à nossa disposição para o que fosse necessário.

Fomos acompanhados ao quarto pelo rececionista e um empregado que nos levou as malas, a quem dei uma boa gorjeta.

O quarto era nada menos que a suite nupcial!

Disse ao rececionista que certamente havia algum equívoco. respondeu-me que não havia nenhum equívoco, que seria aplicada a tarifa de um quarto de casal normal, mas a suite e tudo o que estava na mesa, era uma cortesia da casa por órdem expressa de D. Julián.

A suite era luxuosa e sobre a mesa havia uma cesta de frutas, frutos secos, flores, un frappé com uma garrafa de cava Freixenet meio seco e taças de champanhe.

"Enfim sós!"

Disse, enquanto apertava Clara conta mim.

"Que luxo!" Comentou Clara. "Parece que estou a viver um filme de sonho."

Beijei-a apaixonadamente e nesse momento, tive a percepção de que tinha encontrado a mulher da minha vida.

Nada disse. Havia que ter prudência e não dar passos em falso, nem dizer coisas de que pudesse vir a arrepender-me, mas ao longo do fim de semana as coisas acabariam por precipitar-se mais rapidamente do que eu desejaria...

A maneira como correspondia, também não deixava margem para dúvidas. Esse beijo revelava luxúria, mas também revelava amor.

Clara olhava-me e notei que estava desejosa de falar, mas mantinha-se em silêncio.

Estava linda. Os seus cabelos louros, que emolduravam um rosto precioso, os seus lindos olhos cinzento azulado o seu nariz perfeito, a sua boca de lábios carnudos naturais e o seu corpo bem formado, eram um conjunto que me deixava extasiado.

"Clara... Aqui não vai acontecer nada que não desejes. Só tens que me dizer que chegaste ao teu limite e eu respeitarei a tua vontade. Tenho a sensação de que estás virgem. Estou equivocado?"

"Como sabes?" Estava atónita. "Tanto se me nota?"

"Não sabia. Apenas o intuia."

Menti recordando o meu querido LDM .

Entretanto abri a garrafa de cava e servi duas taças. Dei uma a Clara e fizemos um brinde.

"Por ti Clara! Que tenhas tudo o que desejas e que mereces!"

"Se é por tudo o que desejo... Por nós!"

"Por nós!" Repeti.

Olhei-a profundamente e ela aguentou o meu olhar.

"Não te preocupes Carlos. Já é tempo de me iniciar e desejo fazê-lo contigo, se isso for do teu agrado. Não tenho a menor intenção de usar isso, para obter nada em troca."

"Porquê eu?"

"És o homem mais maravilhoso que conheço e não há ninguém que mais mereça essa minha entrega que tu. Ocorra o que tenha que ocorrer no futuro, sempre te terei no meu coração."

"Que sentes por mim Clara?"

"Não falemos de sentimentos..." Duas lágrimas rolaram pela sua linda face. "Vivamos o momento. Vou duchar-me."

Voltou envolvida numa enorme toalha de banho. Tinha uns pés preciosos, que eu via por primeira vez.

"Agora vou eu. Mete-te na cama."

Estava desejando vê-la nua, mas controlei-me e fui para a casa de banho.

Voltei somente con uns boxers vestidos e entrei na cama.

Abracei-a e Clara tremia, embora não fizesse frio. Estava totalmente nua. Despi os boxers.

"És tão linda!"

Acariciava-lhe o cabelo e o rosto com as pontas dos dedos, quase sem lhe tocar.

"É realmente assim que me vês?"

Tinha os olhos húmidos de emoção.

"Sem dúvida. Nem imaginas quanto!"

"Que sentes por mim Carlos?"

"Como muito bem disseste, vivamos o momento e não falemos de sentimentos. O facto de ser o primeiro homem da tua vida é algo que muito me honra e satisfaz, mas estaria aqui contigo encantado em qualquer caso."

Beijei-a apaixonadamente, enquanto por primeira vez acariciava os seus deliciosos seios.

Não eram muito grandes, mas eram muito bonitos, empinados, firmes e com os mais lindos mamilos que alguma vez me foi dado ver. As aréolas, que teriam talvez uns cinco centímetros de diâmetro, eram rosadas, com os biquinhos ligeiramente mais escuros, bem duros, com mais ou menos um centímetro de comprimento. Não resisti e chupei-os alternadamente enquanto Clara gemia baixinho.