DIANA - Um Amor Ilícito?

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"Sim meu querido, mas não percas tempo com elas. As suas mentes sujas e retorcidas nunca vão acreditar. E para te dizer a verdade, é-me completamente indiferente o que pensem."

Era mentira, mas elas não o podiam saber.

A tia Cecília falou.

"Edu, vamos passar por cima das vossas provocações. Nós estamos aqui para arranjar as coisas. Consideramos que nos equivocámos com vocês os dois e queremos pedir desculpa. Fomos realmente muito ofensivas e acho que injustas."

"E posso saber por que motivo mudaram de opinião?"

"Bem... É difícil de explicar... Equivocámo-nos e pronto." Claro que ela não iria revelar que havia uma gravação. "Toda gente alguma vez se equivoca! Então? fazemos as pazes?"

"Não. Vocês são umas cínicas e não acredito no vosso arrependimento. O que não termino de entender é o que pretendem com esta farsa, mas devem ter alguma ideia tão retorcida como as vossas tripas e o respetivo conteúdo."

"Edu..." Continuou Cecília, ignorando o insulto. "Estás aqui porque a tua mãe tem um grande desgosto por não ter nenhuma relação contigo. És o seu único filho e..."

"Edu... Acho que podías dar-lhe uma oportunidade. Mãe há só uma." Disse Diana, conciliadora.

"Não. Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita. E vou provar-te que estás enganada, meu amor." Disse eu, pondo o braço por cima do ombro de Diana e puxando-a para mim.

A minha prima Manuela explodiu indignada.

"BASTA! Eu acredito no que dizem Edu e a tia Diana. A gravação não me deixou nenhuma dúvida e têm todo o direito a viver como quiserem. E acho lindo que se amem! Sempre foram grandes amigos e agora que o tio Júlio já não está, quem melhor que o Edu para a tia Diana refazer a sua vida? É uma linda história de amor que me emociona!"

"Um momento!" Disse Diana com ar grave.

"Que disseste Manuela? Gravação? Que gravação?" Uma atuação digna de um Oscar.

"Eu não continuo a fazer figura de estúpida nesta farsa que vocês montaram. Suas intriguistas e destruidoras da paz famíliar!" Disse às velhas.

"Tia Diana..."

"Só Diana. E trata-me por tu, Manuela. E vocês também. Vou ser vossa prima muito brevemente." Corrigiu Diana com um sorriso.

"QUÊÊÊÊÊÊÊÊ? Ela tem mais dez anos do que tu!"

"Continuaria a adorá-la, mesmo que fossem trinta! É o grande e único da minha vida!"

Então a minha mãe, com a sua inteligência brilhante, teve mais uma da suas saídas lamentáveis.

"Devo então entender que a Diana é tua namorada?"

"Não mãe. Realmente já não é. Isso faz parte do passado."

"Bem. Vejo que te entrou um pouco de sentido comum e juizo na cabeça." Disse aliviada, com um sorrindo patético. Não tinha entendido nada.

"Diana sinto muito, mas não podes ser minha namorada. A minha mãe não aprova."

Diana estava com um sorriso irónico.

Estava cheia de curiosidade sobre o que diria eu a seguir.

Meti a mão num bolso do casaco, abri a caixinha de couro castanho com uma elegante gravação dourada, pus um joelho no chão e...

"Diana, meu amor... Queres casar-te comigo?"

"Claro que sim meu querido! Nada me poderia fazer mais feliz."

Meti-lhe o anel de noivado no dedo.

Gerou-se um silêncio sepulcral e beijámo-nos apaixonadamente. Dessa vez não houve exclamações.

"Vês mãe? Já não é minha namorada. Agora é minha noiva e brevemente irá dar-me a honra de ser minha esposa, mas isso é algo que tú não verás. Ah...Uma fatia de folhetim barato para vocês se entreterem, já levamos alguns meses vivendo juntos. Somos um casal felicíssimo, em lua de mel permanente, de momento sem papéis."

A minha mãe retirou-se da sala chorando.

As minhas primas vieram a correr para ver o anel.

"É lindo! Que é? Zircónio e ouro branco?"

"Zircóóóóóóóónio? Para Diana? Para a minha preciosa Diana? Um brilhante de primeira água, sobre platina. Com certificado de autenticidade! Fabricado expressamente para ela na joalharia The Pure Diamonds, de Amsterdão." Respondi. "Para uma noiva de primeira água, só um anel a condizer. Não podemos viver um sem o outro, e felizmente posso dar-me ao luxo de oferecer-lhe um anel de noivado à sua altura."

"Ai desculpa Edu! Porque é que não me calei...?"

Disse Marília vermelhíssima. Senti uma mistura de pena e carinho por ela.

"Não te preocupes Mari. Zircónio e ouro branco podem facilmente confundir-se com brilhante e platina." Sorri-lhe e fiz-lhe uma festa na cara, para a consolar.

Todas as primas deram uma salva de palmas e vieram abraçar-nos, ante a cara de raiva das velhas.

"Agora quero que me expliques o que é isso da gravação. Manuela... Escuto-te."

"A tua mãe, instigada pela minha, tudo há que dizer... mandou pôr microfones na biblioteca e gravou uma conversa vossa que deixa bem evidente que vocês eram uma tia e um sobrinho convencionais, que se respeitavam, adoravam o tio Júlio e não tinham nenhuma relação ilícita. Se agora se amam, estão no vosso pleno direito e nada tem que ver com a vossa situação na data da gravação."

"Mãe... Não é que duvide da Manuela, mas tenho que ouvir da tua boca o que é que há de verdade no que disse."

"Tens que compreender que nós necessitávamos saber..." Interrompi-a.

"MÃE! A pergunta é: Há ou não há um sistema de escuta na biblioteca?"

"Sim há, mas..." Voltei a interrompê-la.

"Foi ou não foi usado para gravar-nos?"

"Sim, mas a intenção era..."

"CÁLA-TE! Vou denunciar-te por nos gravares sem o nosso consentimento, com intenção de prejudicar-nos. É um gravíssimo delito, se acaso não sabias!"

"Contem comigo como vossa testemunha." Disse Manuela, olhando de soslaio para a mãe dela, que não se atrevia a dizer nada.

"Quero ouvir essa gravação AGORA MESMO!" Disse eu.

"Eu também!" Disse Diana.

"Nem pensem. Estou na minha casa!"

"Bem... vejo que a mesa e o lustre estão restaurados. Muito bem restaurados, por sinal!" Disse eu acariciando a superfície da mesa, enquanto observava o lustre.

"E imaginas quanto me custou a tua gracinha?" Não me dei ao trabalho de responder.

Dirigi-me a um elegante móvel que estava encostado á parede do fundo e agarrei num jarrão da china, que media talvez uns 60 cm de altura.

"Nunca gostei deste jarrão. Mas é um jarrão de porcelana genuino da dinastia Ming, pintado à mão no século XV. Horroroso, mas deve valer uma fortuna! A expressão do dragão lembra-me o sorriso maligno da tia Cecília. Talvez seja por isso que sempre o detestei." Disse com ar irónico. Não houve reações.

"Tenho curiosidade de ver como o vão restaurar, quando o lançar contra este magnífico solo de mármore branco."

"NÃO EDU! Por tudo quanto há de mais sagrado não o faças! É uma peça genuina, valiosíssima e insubstituível. Não se poderia restaurar!"

Pousei o jarrão.

"Como dês um passo na minha direção, destruo o jarrão IPSO FACTO!"

Lancei o jarrão ao ar e agarrei-o quando passou à altura do meu peito.

"EDU! NÃÃÃÃÃÃÃO!"

"Vou lançar o cronómetro. Como passem dois minutos e eu não comece a ouvir a gravação, podes ir buscar a pá e a vassoura... E a seguir vai o teu adorado ovo de Fabergé, de cristal azul. É uma réplica, mas caríssima, não é? E com um grande valor estimativo para ti. Uma prenda do avô, não foi?" Fui buscá-lo a uma vitrine que estava ao lado do móvel grande.

A minha mãe saiu disparada, trouxe o gravador e ao fim de um minuto e quinze segundos, começamos a ouvir a gravação.

Imediatamente saiu correndo a buscar ao jarrão e o ovo. Saiu com eles, provavelmente para pô-los em segurança no seu quarto, mas tropeçou, o jarrão e o ovo saíram disparados e partiram-se em mil pedaços contra o solo.

"Justiça divina!" Disse eu, rindo-me à gargalhada.

"Edu! Não te rias por favor." Disse Diana fingindo-se pesarosa. Noblesse oblige!

A minha mãe chorava como uma Madalena e eu ignorei-a.

Pus a gravação desde o princípio e ouvimos tudo.

No fim abri o gravador e retirei a memória USB.

"Obrigado Manuela. És uma mulher cabal e quero que saibas que em nenhum momento duvidei de ti, mas necessitava uma confissão da tua querida tia Balbina." Depois continuei com a minha mãe. "Agora vou entregar isto ao meu advogado e tu prepara-te, que a guerra está aberta. Abriste-a tu. Só eu a vou poder fechar e não tenho vontade nenhuma de o fazer. Serás julgada, perderás e ponho tudo isto nas mãos dos jornalistas mais indecentes do país. Esses abutres que se dedicam aos escândalos que tanto aprecias, só que desta vez vais ler sobre o teu escândalo. Vou-te exigir-te uma indemnização milionária e vou doar tudo à Fundação Vicente Ferrer. Não quero nem um centimo teu. Só quero castigar-te."

"Eu farei o mesmo, mas com os Médicos Sem Fronteiras." Declarou Diana. "E pensar que pedi ao teu filho fizesse as pazes contigo! Tinhas razão Edu."

A minha mãe continuava a chorar desesperada.

"Manuela, tu és uma pessoa decente e portaste-te como uma amiga. Teremos muito gosto em receber-te na nossa casa, quando e sempre que quiseres." Disse Diana.

"Falando agora com vocês, Marília e Margarida, compreendo que não é fácil ir contra a corrente destas harpias e mais no vosso caso, que têm que viver com elas, portanto não vou ter em conta certas coisas e enquanto não nos dececionarem, o convite é extensivo a vocês também." Disse eu.

"Quanto a vocês as duas, não voltem a dirigir-nos a palavra." Disse à minha mãe e à sua irmã Cecília.

"Edu! Sou tua mãe!" Ainda chorava.

"Desgraçadamente!" Respondi.

A minhas três primas vieram beijar-nos e nós correspondemos cordialmente.

Dei um cartão meu a cada uma com os números dos nossos telemóveis e os nossos e-mails.

"Isto é para vosso uso pessoal e de mais ninguém. Dá para entender?"

"Sim." Responderam em uníssono.

"Parece que vocês ficaram definitivamente isoladas." Disse eu às três irmãs. "Não tardarão muito em começar a devorar-se umas às outras."

"Diana por favor! Suplico-te!"

"Já ouviste o Edu, Balbina. As minhas decisões são respeitadas por ele e as decisões dele são respeitadas por mim. Respeito mútuo. Uma coisa que tu desconheces. Assim te vai a vida, primeiro com o teu marido e agora com o teu filho, de quem deverias estar orgulhosíssima, como estou eu, à parte do profundo amor que lhe tenho, sentimento que apostaria que tu também desconheces. Que tenham um bom dia."

Antes de saír, falei com a minha tia Fernanda.

"Tia Fernanda, na realidade não temos nada contra si. Tudo isto foi urdido por estas duas serpentes, mas não quero ter nenhuma relação consigo, porque se deixa manipular por elas e seria um cavalo de troia ao seu serviço dentro da minha casa, para ver, ouvir e contar."

"Que tenham todas um bom dia."

Já no carro fartámo-nos de rir.

"Diana meu amor, isto é o que se chama virar o feitiço contra o feiticeiro. Uma vez mais se demonstra que informação é poder. Como enganamos essas anormais. Puseram os microfones para ouvir o que disséssemos e nós dissemos aquilo que queríamos que elas ouvissem. Mas ainda bem, porque elas nunca compreenderiam o nosso romance inicial, que dadas as circunstâncias, embora ilegítimo sob o ponto de vista legal, foi moralmente irrepreensível."

"Sim. Isso é uma coisa só nossa e um segredo que irá connosco e com a Eduina para a cova."

"Edu vais mesmo denunciá-la?"

"Vou. Quero que ela passe meio ano cagada de medo... O meu advogado vai tratar de a assustar, vai ter que contratar um advogado que não vai ser barato. Ao fim de seis meses retiro a queixa, na condição de que ela pague a conta do meu advogado e as custas do processo e digo-lhe que se aceitar, não meto jornalistas nisto, nem exigimos nenhuma indminização. Para castigo é suficiente."

"E se não aceitar?"

"Deixo correr o processo até ao fim e vai passar uma enorme vergonha. Não se arriscará a isso. Em nenhum caso vou meter jornalistas nisto, mas quero que ela pense que sim, porque isso é o que mais a assusta."

"Fazes bem meu amor! Essa mulher tem que aprender a lição."

"Sim mas já te digo que não vai aprender."

"Deixas que a Edu ouça a gravação? Ela merece."

"Acho bem. Convida-a para jantar e pomos isso a tocar. Ponho uma cópia no portátil."

"E a propósito de merecer, não achas que a tua noiva merece uma tarde de luxúria?"

"Claro que sim e acho que o teu noivo também."

"Vamos para casa. Quero que entres em mim por todos os meus orifícios, à exceção do ouvidos e das narinas. Ah! E da uretra." Riu-se divertida.

"És de uma lubricidade sem limites! Toda cona até à última célula. Não me digas mais nada, antes que eu suje as calças e desperdice líquido seminal, que me vai fazer falta a seguir. Nós os homens não podemos desperdiçar nada. Se o sistema hidráulico não responder, não nos basta dar uns gritinhos e fingir um orgasmo."

"EDUARDO FILIPE! Estás a insinuar alguma coisa?" Estava brava.

"Hahaha! Ficas tão sexy quando te irritas! Claro que não se aplica a ti meu amor, mas a tua expressão malévola encheu-me de tesão! OH! Como me apetece lamber-te essa vulva e esse grelinho! Sonho com esses biquinhos a endurecer na minha boca... com o aroma e o sabor desse teu néctar... com a tua coninha... com o teu rabinho. Com abraçar-te e sincronizar o ritmo da minha respiração com a tua, quando estivermos a vir-nos juntos... E com tudo o que tem que ver contigo!"

Depois assumi um ar teatral e pus a expressão mais desconsolada de que fui capaz.

"Mas agora estou triste! Há imensos minutos que não me dizes que me amas!"

"Grrrrrrrrrrrrrrrrr! Amo-te meu provocador! Edu!" Deu-me uma palmada amigável. "Pára o carro. Necessito comer-te a boca a beijos aqui e agora! Não! Ali." Apontou para para uma zona que dava para estacionar fora da estrada, onde não havia nada nem ninguém. "Também necessito um trago do teu maravilhoso elixir de amor e sinto muito, mas não posso esperar até chegar a casa."

"Sim vou para lá, mas mete dois dedinhos na nossa coninha e deixa-me chupá-los. E vai repetindo enquanto me chupas a mim, até eu encher essa linda boquinha com o elixir que tanto desejas."

FIM

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